Povo do meu blog! Após uma semana que estive no Sul na terça e na quarta-feira a trabalho, eis-me aqui compartilhando um pouco deste feriadão convosco. Por onde começaremos, então?
Daqui a meia-hora, aproximadamente, reza a tradição que se trata da hora em que Jesus Cristo morreu aqui neste plano. Para a Cristandade, como um todo, esta sexta-feira santa é o dia mais triste do ano, para os que comungam tal fé. Claro que no domingo, com o Senhor Ressuscitado, toda essa tristeza termina, não em pizza, mas em chocolate. Mas, questionemos um pouco...
A SNI tem uma visão um pouco diferente de Cristo. Na realidade, ela evoca o chamado Cristo Eterno, presente em cada um de nós. Como se dá isso?
Cristo nasceu, permaneceu um bom tempo de seu ministério oculto, e, quando revelado, mostrou ser alguém que transcendeu, de forma admirável, as chamadas leis da matéria. Curou doenças, ressuscitou mortos, e, mais importante, ensinou o know how de todas estas proezas, dizendo, numa das maiores provas de humildade já vistas, que quem tivesse fé o suficiente ainda lhe superaria em tais proezas.
E nós achando tolamente que Ele seria na mais leniente das hipóteses, nosso Irmão mais velho...
Seu desprezo à matéria atingiu o ápice com sua morte. Por que? Porque nem a morte o matou. Ei-lo redivivo, para espanto de seus onze assustados apóstolos (não vos esqueçais do pobre Judas, a essa altura devidamente suicidado por trinta dinheiros).
E hoje, nesta que é a mais aziaga das datas cristãs, qual o significado de sua morte? Modestamente, eu acredito que seja um lembrete para nós da morte de tudo o que é fenomênico, tudo o que é instável. JC mostrou, em apenas três anos, verdades tão profundas a respeito dos homens e de seu papel na espiritualidade que se tornou, para muitos, pedra de tropeço a tudo o que é espiritual, razão pela qual pleiteiaram tanto por sua morte, como se a morte de um corpo físico pudesse ser o ponto final das ideias deste mesmo corpo.
E o melhor de tudo, a mais doce das lembranças: Este mesmo Jesus Cristo não está morto, Ele está vivo. Em mim, em você, em toda a humanidade. Ele é, em última instância, o que de melhor nos proporciona a nossa espiritualidade, ou seja, a consciência de que somos, assim como o Nazareno que daqui a aproximadamente um quarto de hora nos deixou neste plano barbaramente crucificado, filhos do mesmo Pai Eterno e, acima de tudo, Amor.
Pensem nisso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário