domingo, 17 de abril de 2011

Realengo

Viram quanto assunto atrasado? Pois é, e ainda tem mais, muito mais! Continuemos, pois, com nossa atualização, falando daquela trágica chacina em Realengo, motivada pelo Wellington... Aí os sabichões de plantão vão me questionar: "Saia dessa, Sr. LI: o que dizer para os familiares destas crianças, que morreram sem a menor chance de defesa, ante um celerado sem motivação alguma para estourar-lhes os miolos? Vai você ainda dizer que o mal não existe, que tudo isso é ilusão etc e tal? Se isso tudo for ilusão, o mundo é uma desgraça, hein? Saia dessa, LI!" Bom, vou tentar sair, sem saber se serei bem-sucedido. Primeiro, o que dizer para os familiares: Nada, a não ser compartilhar o choro da tristeza da perda. Serei eu insensível ao ponto de me manter impassível ante tal tragédia? Nada disso. Devo compartilhar deles esta dor. Até Cristo, que ressuscitou Lázaro, chorou sua morte, porque não haveríamos de chorar? A dor apenas, não a revolta, isso fica em outro departamento, ainda não é a hora. Quem tiver o volume 18 da Verdade da Vida faça-me o favor de abrir nas páginas 137 a 141 que o Mestre lhes dará uma resposta melhor do que eu até. Em suma, ele é questionado como o adepto deve agir diante da infelicidade do próximo, deve consolar ou dizer que "você é filho de Deus", como se nada ocorresse. O Mestre fala que deve se consolar pela perda mas que a pessoa deve ser levada paulatinamente à compreensão de que a morte do filho, por mais dolorosa que seja, também um dia passará. Segunda argumentação de meu interlocutor: o mal não existe realmente? Sim, o mal não existe real e originalmente, e a tendência dele é a sua autodestruição. O suicídio de Wellington é a prova mais cabal disso. O mal não tem força própria de sustentação, ele é apenas e tão somente fugidio e erradio, e volta ao nada, que é o seu local de origem. Próxima! O mundo é uma desgraça? O fenomênico pode até ser, é é uma desgraça por ser instável, não apresentar nenhum ponto de apoio que seja eterno, a não ser doutrinas religiosas (não só a da SNI). Por fim, porque ele fez isso? Ninguém sabe e eu não vou dizer como os evangélicos que ele estava sobre o poder demoníaco ou os espíritas para dizer que mais uma vez a fenomênica lei de causa e efeito, a chamada lei do retorno ataca novamente! Até quando permanceremos aquém da transcendência da lei de causa e efeito? Até quando precisamos ser punidos pelos nossos inexistentes pecados? Até quando mais Wellingtons serão necessários para nos fazer despertar essa Verdade? Até quando?

Um comentário:

  1. Estava mesmo aguardando algum comentário seu a respeito dessa barbárie ... preciso dar um jeito de ler o volume 18 da Verdade da Vida.
    Confesso q estou precisando despertar...

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