Sim, amigos, estamos quase no fim, e esta frase resume as duas últimas frases ditas acima e mais: corroborando o que falei anteriormente. Explico: Deus não Se revela a médiuns, Deus Se revela através de outros meios. Cumpre a nós saber que meios seriam, para termos uma maior compreensão do que vem a ser Deus, e acho que esta RD nos está ensinando, e muito.
Na primeira pergunta do Livro dos Espíritos consta: "O que é Deus?" Eu nunca tinha reparado nesta expressão, mas um amigo meu me disse que o grande insight desta pergunta era o pronome: em vez de Quem é Deus, a pergunta era O que é Deus. Então Deus não é uma pessoa, humana, como nosotros, sus hijos? Creio que não, Deus é um princípio, um grande princípio (ou a Causa Primária, da resposta dada à esta pergunta no Livro dos Espíritos). Pois bem, evoluemos na resposta: Deus é um princípio, e daí?
Deus é um princípio criador de tudo, e ordenador de todas as coisas. Não pretendo atrelar a este conceito questões éticas ou morais, no entanto, devo admitir que Ele (It, em inglês) nos legou uma lei básica, que vem a ser a lei da mente (que Rhonda Byrne vulgarizou como se fosse a Lei da Atração), a nossa velha e conhecida Lei dos Semelhantes Se Atraem. Ou seja, tudo o que pensamos existe e acaba se concretizando, dependendo do que venha a ser, a curto, médio ou longo prazo (o porquê disso, confesso, não sei...), consciente ou inconscientemente...
Se temos noção consciente disso, tudo bem, é fácil entender; agora, se temos esta percepção apenas inconscientemente, como saber? Eis uma grande pergunta...
Mas aí entra uma questãozinha assaz atroz para todos: quando a Lei de Atração age, ela age trazendo resultados bons ou ruins, certo? Certo. Mas, se Deus é Amor, e aquela conversa toda de que Deus só quer o nosso bem, como explicar isso de modo razoável?
Buenas, não pretendo aqui bancar o teólogo, até porque sequer tenho formação para tanto, mas imagino que a resposta a esta indagação está em dois fatores: a questão do livre arbítrio e da natureza divina.
Primeiro: livre arbítrio: somos livres, liberdade esta dada e conferida por Deus para fazermos o que desejarmos de nossas vidas, certo? Certo.
Segundo: Deus, em Sua Infinita Bondade e mais Infinita Ainda Inocência, acha que Tudo o que Ele fez foi bom, certo? Igualmente certo.
Terceiro: Se para Deus não existe o dualismo entre bom e mal, de onde surgiu este dualismo, senão da prova da árvore da ciência do bem e do mal? E quem comeu este fruto, mesmo que à revelia divina? Yes, baby, us!
Juntemos as pontas deste raciocínio torto que, confesso, merece ser melhor polido em oportunidades futuras (e para isso conto com a colaboração de meus inestimáveis seis leitores): Deus não conhece nenhum paradigma moral dualista, para Ele todas as coisas obedecem a um monismo, monismo este fundamentado na Lei do Amor, e Amor aqui entendido como União entre todos os semelhantes.
Assim... para Deus nunca existem resultados ruins, pois para Deus tudo, absolutamente TUDO (pensem agora em tudo que existe de mais desprezível, podre, ruim, repugnante, asqueroso, nojento, torpe, vil, pense em um adjetivo que junte todos estes outros adjetivos num só e ainda abarque mais outros significados... pensaram? Então...) é... bom...simplesmente...bom...
Pasmos? Estupefatos? Querem me contradizer? Me contradigam, podem me contradizer sim, aceito o debate. Mas, antes, pensem no princípio do relógio de sol, que é exatamente isso que acabo de afirmar.
Para Deus, nada, absolutamente nada é ruim, nem mesmo uma aparente desgraça. Tudo é bom, tudo traz lições, tudo, absolutamente tudo. E, se Deus é assim, vamos dizer que Ele é injusto? Porque medimos nosso conceito de justiça com nossa própria minúscula régua, quando não medimos com a régua divina? Pensem nisso.
Fugi muito do assunto desta frase, mas volto a ela para encerrar: Deus não se revela através de formas, Deus se revela através de Leis e de cumprmento (consciente ou inconsciente) destas Leis. E a colheita destas Leis, ao ver dEle, será sempre boa, não importa o quanto achamos injusto tal situação. Assim, meus queridos e diletos leitores, chegamos à seguinte e trágica conclusão: Nós, somente nós, somos os responsáveis pela nossa própria felicidade. Vingança divina é algo que inexiste, o que existe, apenas e tão somente, é o cumprimento ou o descumprimento destas leis divinas, segundo a Lei do Amor. O resto? Bem, o resto, como diria aquele rabino...
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