Calma, estamos terminamos a série das sete gratidões: duas aos nossos superiores (pátria e pais), uma ao igual (cônjuge), duas aos nossos inferiores (filhos e criados) e esta agora e a última que são gratidões genéricas, não específicas. Neste caso mais específico é a gratidão a todas as pessoas que não se encaixam nas gratidões anteriores, ou seja, parafraseando aquele termo da política, é a gratidão ampla, geral e específica, a todos, a TODOS! E porque isso? Teremos que relembrar as antigas lições deste estudo?
Recapitulemos, pois: todos somos produto de uma única entidade, de Deus, em última análise. Por mais diferentes que sejam seu DNA, o esquimó e o pigmeu são a mesma coisa. Por mais distintos que sejam sua formação cultural, um mendigo num subúrbio sudanês e o físico nuclear com pós doutorado na Alemanha tem a mesmíssima filiação divina. Volto a bater na velha e já surrada tecla: todas estas diferenças, que para nós parecem gritantes e tão díspares, diria até irreconciliáveis entre si são puramente FE-NO-MÊ-NI-CAS, ou seja, são puramente I-NE-XIS-TEN-TES. O que resta, no final, é a filiação divina intrínseca a cada um de nós.
Quando penso nisso, imagino quantas vidas poderíamos mudar com esta verdadeira mudança paradigmática em nossos conceitos, ou seja, o quanto poderíamos melhorar, como seres humanos, ao se conscientizar destas verdades...
Afinal de contas, se todos somos filhos de Deus, nada mais natural (veja aí o "conservar o sentimento natural") do que agradecer a todas as pessoas. Do que reconhecer o bem de todas as pessoas.
Por falar em Normas Fundamentais, notem que a próxima gratidão é exatamente a repetição da primeira norma fundamental dos praticantes da Seicho-No-Ie. Dou uma sutra a quem saber...
Nenhum comentário:
Postar um comentário