Bom fim de semana a todos! Esta semana foi profícua em leituras, devorei em três dias o livro título do presente post e ainda separam 40 páginas aproximadamente para eu terminar "O Ponto da Virada", de Malcolm Gladwell...
E durante a semana toda fiquei imaginando mil e uma maneiras de iniciar este post sobre este livro, e, conforme prometido, voltei ao tema do ateísmo...
Falemos, assim, do livro...
Como disse em posts anteriores, este é uma típica crítica à torcida e não ao time em si, ou melhor, um forte libelo contra as três religiões abraâmicas e mais nada, o que não impede de ser um bom livro, mas que o título engana, ah, engana...
Em alguns momentos, inclusive, as críticas ao Cristianismo fariam Flavia (sim, você mesmo, amor!) vibrar, penso seriamente em emprestar tal obra para ela, que se fartará em saber quanto sangue rolou in nominem Christi...
Mas algum argumento ontológico que prove a inexistência de Deus, ou de um princípio criador do universo (sem qualquer conotação religiosa), nada!
Inclusive ele critica a inclusão de Epicuro como ateu. Concordo, mas também há de se convir que o grego é quem, para minha modesta opinião, a qual eu tenho muito respeito, é quem fez o questionamento mais forte a respeito da existência Dele...
Outros pontos fortes: uma breve história do pensamento ateu e o despertar de uma certa curiosidade em conhecer o pensamento de Freud e Feuerbach sobre o tema. Talvez eles tenham a interpretação que eu necessite para refutar...
Porque, como apóstolos do neoateísmo, estes papas contemporêneos deixam muito a desejar, com todo respeito a erudição enciclopédica de Onfray et caterva...
Digo e repito: não se tem como provar a inexistência de Deus mostrando as supostas contradições do cristianismo, os supostos preconceitos judeus e o suposto atraso muçulmano... se quiserem provar a inexistência de Deus falem que Ele é uma ficção humana, ou coisa do gênero, que aí partiremos para um debate honesto. Do contrário, falaremos línguas diferentes...
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