domingo, 24 de janeiro de 2010

Consequências Práticas...

Parafraseando Zé Trindade, no que ouvi de José Trajano na ESPN Brasil, "vejam vocês o que é a natureza..." Meia hora atrás sequer tinha um tema e tamborilava no teclado a busca de um, quando acho, sou desafiado a encontrar mais conexões sobre o tema inicial, que apenas é a raiz de uma frondosa árvore... continuemos avançando até o caule, pois!
Primeiramente, é curioso achar que Deus, de que tanta tinta se gastou procurando seus atributos, desde as mais priscas eras pré-cristãs, pré-budistas, pré-o-que-quer-que-seja, nos exige para encontrá-lo apenas gratidão.
E que tal gratidão é algo que pode ser encontrado nas mais distintas religiões, de todas as partes do mundo...
Gratidão. Apenas isso.
Dou um manju (doce preferido do Mestre) para quem adivinhar a primeira norma fundamental dos praticantes da Seicho-No-Ie...
Gratidão.
Não resisto a tentação e pego novamente o Aurélio da estante para procurar tal definição ("omnis definitio periculosa est"): gratidão é reconhecimento, agradecimento. Fiquemos, por ora, com o primeiro termo: reconhecimento. Veja no que nossas elocubrações podem nos levar...
Quando agradecemos, reconhecemos. Reconhecemos o quê? Boa pergunta. Pausa para pensar.
O que está embutido, implícito no ato de agradecer?
Quando eu agradeço eu reconheço o bem que uma determinada pessoa ou determinada situação me proporciona, proporcionou ou proporcionará ou tudo junto, já que somente existe o agora eterno.
Reconhecer o bem. Isso nos leva ao quê? Mais uma vez mãos ao dicionário. Definição de bem: agora são muitos os conceitos, mas o que se nos prestam é felicidade, ventura, favor, benefício, vantagem, proveito etc etc etc...
Mas, quando reconhecemos o bem através da gratidão radical chegaremos a Deus. E quando falo em radical é ver o bem em tudo e todos (alguém lembrou da quinta norma aí? Se lembraram, de qual princípio estou tratando agora? Uma dica, é um livro recente da SNI...)

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