Espaço destinado a apresentar ideias da Seicho-No-Ie e discutir temas filosóficos, do cotidiano e religiosos em geral (o que dá quase a mesma coisa!) OBS.: TUDO O QUE EU ESCREVER, POSTAR OU CONJECTURAR AQUI É DE MINHA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, SENDO QUE ESTE BLOG NÃO POSSUI NENHUMA RELAÇÃO COM A ENTIDADE RELIGIOSA SEICHO-NO-IE SALVO A PROFUNDA IDENTIFICAÇÃO QUE TEM PARA COM SUA FILOSOFIA E SEUS ENSINAMENTOS.
domingo, 31 de janeiro de 2010
Singular Nota...
Ok, ok, deixemos o futebol um pouco de lado para comemorarmos uma marca importante: neste mês de janeiro, que falta 72 minutos para terminar, postei quase tantos posts do que em novembro e dezembro passados juntos... boa marca, essa? Sinal de que este blog, felizmente, está se consolidando! Muito obrigado!
E Vocês Pensavam Que Eu Não Iria Falar???
Meeeeennnngooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Inteeeeeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrr!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Flamengo 5 X 3 Fluminense
Internacional 1 X 0 Grêmio
Depois do meu post da parte da tarde, vocês imaginavam mesmo que não iria me manifestar???
Me perdoe Seu Lício, Ednalva, Seu Ademílson, meu sogro, meu cunhado, meus primos, mas... Mengooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!
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Me perdoe Seu Lício, Ednalva, Seu Ademílson, meu sogro, meu cunhado, meus primos, mas... Mengooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!
Palestra de 31.01.10 - A TREVA NÃO EXISTE ORIGINARIAMENTE
Treva é sinônimo de ausência de luz; ela não existe originalmente, mas parece que existe como algo temporário1. Por isso, pode ser dito que ela dá vida ao nada. Seja como for, o fato de o campo da luz ir crescendo é a luta, a criação do céu e da terra. Então, a luz vai avançando em relação à água que flui na escuridão, e apenas as regiões onde há a luz passam a existir verdadeiramente, e toda essa existência é autoexpansão de Deus, o Todo de tudo2. Quando observamos o mundo com este modo de viver, não seria inconveniente dizer que vivemos num mundo de lutas3. Pode-se afirmar que a “Vida” está sempre lutando para subjugar o “nada”. Por exemplo, também em nosso corpo a Vida está em constante luta, se considerarmos que o fenômeno como o de eliminar dejetos também é uma espécie de luta. Mas não o vemos de forma sanguinária como um combate, e sim como sendo um trabalho que vai eliminando as irrealidades, provocando ininterruptas ondas. Mesmo os fenômenos da diarreia e do crescimento são trabalhos que suscitam ondas ininterruptas e que vão empurrando para fora as irrealidades4.
A derrota do Japão, na Segunda Guerra Mundial, também pode ser considerada avanço da Vida para eliminar o militarismo errôneo5. Embora a providência de Deus, que é o avanço da Luz, o avanço da Vida, pareça ser algo mau por uns tempos, na verdade não mata, mas vivifica6.
Mesmo o metabolismo que ocorre em nosso corpo, elimina os dejetos que não têm vida, colocando no lugar substâncias que possuem nova vida. Entretanto, se parar de efetuar o trabalho de eliminar essas “ilusões”, deixando de excretar os “dejetos”, ocorrerá o acúmulo de células velhas que se deterioram, fazendo manifestar diversas doenças. Ou seja, ocorrem febre, fadiga ou infecção urinária. Entretanto, se ocorrer novamente o trabalho da vida que elimina a ilusão, poderá acontecer uma eliminação intensa de urina, um exantema7 ou outras erupções na pele, assim desintegrando a própria escuridão8.
Desse modo, sendo Deus o Todo de tudo e a Luz, afirmar que a luz luta contra a treva nada mais é do que uma expressão figurada, pois a treva não existe de verdade9. A treva é considerada como existente em nosso pensamento, mas ela não tem forma nem extensão10. Se alguém achar que a treva existe, poderá colocá-la numa caixa e medir sua espessura e seu comprimento, mas, na manhã seguinte, ao observá-la diante da luz, perceberá que nada existe. Apenas achamos que a treva existe devido ao nosso modo de pensar. Na verdade, a treva não existe. O exército da luz avança em direção a algo que não existe, e é natural que ele vença. A saúde vence a doença, a prosperidade vence a pobreza, e a harmonia sempre vence a desarmonia. Sendo que somente Deus e somente o Bem existem verdadeiramente, nada mais é que uma ilusão achar que o mal e a desarmonia existem. Tudo que possuímos – marido, esposa, filhos – e nós próprios somos propriedades de Deus, e nada existe que seja nosso: a isso se diz que “nada há que não seja criado por Deus”.
Do livro Utsukushiki Seikatsu (tit. prov. Uma Vida Harmoniosa e Bela), pp. 152-154, in Mundo Ideal, janeiro 2010, pgs. 26-27
1“Quando a luz deixa de se manifestar e de se impor, parece existir a treva. Quando a Vida deixa de se manifestar e de se impor, parece existir a doença, que não passa de uma 'treva'. Doença e treva são igualmente falsas existências” (Contínua Chuva de Néctar da Verdade, pg. 119)
2“Deus não empregou a matéria como base nem como meio na criação do mundo, fez do Espírito a substância e a força criadora. A matéria não possui forma definida. Ela é originalmente o nada, o vazio; não é existência positiva. Ela se assemelha à treva, que é o estado de ausência de luz. Treva é sinônimo de inexistência de luz e não possui força para sustentar positivamente a própria existência. Ela existe somente de modo passivo, negativo. Nos versículos acima, [Gênesis, 1, 2-3] essa existência negativa está expressa por palavras como abismo ou água. Por inspiração divina aprendemos que nossa existência é a luz que majestosamente avança sobre a treva e também a Vida que marcha sobre a morte. A frase 'O Espírito de Deus movia-se sobre as águas' significa que o Espírito de Deus, que é existência positiva (presença, realidade, luz, Vida, sabedoria) avança majestosa e triunfalmente sobre a existência negativa (ausência, falsidade, treva, morte, ilusão) representada pela água” (A Verdade da Vida, vol. 11, pg. 20-21)
3“Quando escrevi Shodo-E [Em Busca do Caminho Sagrado] já estava começando a deixar essa visão da Vida que o Sr. Kozu está defendendo e que é semelhante à visão da Vida do escritor Romain Rolland: 'Deus está sofrendo junto com o homem. Deus é uma vida que evolui através de lutas” - assim consta no seu vasto romance em dez partes Jean-Christophe, que lhe valeu o Prêmio Nobel de Literatura. Mas a vida que sofre junto com o homem, a vida que evolui através de lutas, é vida fenomênica e não é a Vida-Imagem Verdadeira; é a imagem falsa da Vida. Ela é a imagem distorcida que aparece quando a Imagem Verdadeira da Vida – na qual todos os seres são um – é encoberta pela ilusão chamada “eu isolado dos outros”. Na verdadeira Vida, ou seja, na Vida-Imagem Verdadeira, não há conflito, somente se favorecem uns aos outros, e dessa harmonia nasce uma beleza ainda mais sublime. É possível haver beleza sem oposição à feiúra; é possível haver beleza sem sombra, com luz apenas; é possível haver saúde que transcenda aquela que existe em oposição à doença” (A Verdade da Vida, vol. 16, pg. 105)
4Sr. Takimoto: “Dias atrás, almocei com alguns amigos e parece que o atum servido estava estragado, pois todos que participaram desse almoço ficaram intoxicados. Cada vez que eu vomitava ou evacuava pensava: 'Que bom! A força curativa interna está atuando em mim', 'Que bom! Vou ficar curado porque estou eliminando tudo que é ruim'. Nunca tive disenteria e vômito tão agradáveis (risos)” Mestre: “Em nosso corpo existe a 'sogra' que se chama 'força curativa', a qual se queixa de acordo com a nossa atitude mental ou física. Suas 'queixas' se manifestam em forma de febre, dor, vômito, diarreia etc. Portanto, se nos colocarmos no lugar dessa 'sogra' chamada 'força curativa interna', agradecermos a ela mentalizando 'Obrigado, por ter tanto cuidado com meu corpo', e aceitarmos com gratidão a febre, a dor, a diarreia etc, estas desaparecerão rapidamente” (A Verdade da Vida, vol. 15, pg. 53-55).
5“Durante a guerra, os militares daquele tempo induziam o povo a entoar uma canção de louvor à morte, tocando-o repetidamente em programas radiofônicos. Assim, por desconhecimento das leis da mente, utilizaram a força da palavra para conduzir o Japão à derrota. A canção dizia 'Aquele que combate no mar, na água morrerá', querendo dizer com isto que a perda da vida em prol da pátria era motivo de orgulho e satisfação.
Contrariando esse pensamento militar e torcendo pela vitória japonesa, apesar de considerá-la uma ação desintegradora da ilusão, o Mestre Taniguchi empregou a força da palavra e escreveu: 'A vitória será infalível; voltarão todos vivos, infalivelmente!'. Ele imprimiu estas palavras em cinquenta mil folhas de papel, para divulgá-las pelo país todo, mas, numericamente, os pensamentos derrotistas eram opressivamente maiores; e, impossibilitado de abafá-los, o Japão acabou provocando sua própria derrota” (Kamino Kusumoto, Buscando o Amor dos Pais, pg. 57-58)
6Segunda Declaração Iluminadora da Seicho-No-Ie: “Acreditamos que a lei da manifestação da Vida é o caminho do progredir infinito e acreditamos também que é imortal a Vida que se aloja em cada indivíduo” “Sendo assim, na ocasião mais oportuna para o desenvolvimento da alma de cada um de nós, aparecem, conforme a lei da criação da vida, sofrimentos, tristezas, doenças apropriadas, como também advém a morte do corpo. Mesmo que surja a dor ou a tristeza, mesmo que adoeçamos ou o corpo físico morra e se decomponha, a alma que se aloja nesse corpo não se desfaz, e ainda preserva as características (individualidade) de cada personalidade – eu como eu, você como você mesmo – para podermos prosseguir “caminhando rumo ao progredir infinito”. Quando conseguimos acreditar nissio, poderemos aceitar com gratidão qualquer sofrimento ou tristeza como instrumento para o nosso disciplinamento e progredir infinito, e passaremos a viver em estado de permanente gratidão” (A Verdade da Vida, vol. 1, pg. 32-33).
7Qualquer erupção cutânea (do grego exanthema, eflorescência).
8“No caso de pedirmos a Deus, através da Meditação Shinsokan, êxito naquilo que pretendemos fazer, muitas vezes não o conseguimos e, enquanto estamos decepcionados, recebemos algo bem melhor de uma outra direção. Isso se deve ao fato de a Sabedoria de Deus atuar num plano superior à nossa expectativa, sendo tal situação parte de um processo de autodesintegração da ilusão. Por exemplo, quando um doente pede a Deus que lhe dê saúde, pode acontecer de, repentinamente, começar a manifestar sintomas de piora da doença: ter febre alta, dores ou aumento de secreções. Porém, enquanto estiver se sentindo frustrado, achando que a Meditação Shinsokan não surtiu efeito, essa piora momentânea desaparecerá e ele recuperará rapidamente a saúde, tal como o bom tempo que segue a uma chuva repentina” (A Verdade da Vida, vol, 1, pg. 123)
9“Merece especial atenção o fato de que os opostos 'presença/ausência', 'falsidade/realidade', 'treva/luz', 'morte/vida' e 'ilusão/sabedoria' não são opostos verdadeiros. O que faz crer que sejam opostos é o modo de pensar errôneo do homem. Embora se diga que a 'presença' (o 'ser') se opõe à 'ausência' (o 'não ser'), não há como isto acontecer, pois uma delas é ausência; portanto, na verdade, a presença (o 'ser') é existência única, é existência absoluta. Da mesma maneira, 'treva', 'morte' e 'ilusão' são respectivamente ausência de luz, ausência de Vida e ausência de sabedoria; nada mais são que sinônimos do nada. Portanto, tudo que tem existência neste mundo é luz, é Vida, é sabedoria, e o oposto disso, por mais que aparente existir, na verdade, é o nada. Por conseguinte, não é difícil afirmar a 'presença' (o 'ser') diante da 'ausência' (o 'não ser'). À semelhança de uma 'luta de um só lutador' – na qual o lutador único sempre é o vencedor – , a Deus bastou dizer 'exista a luz', e a luz venceu as trevas” (A Verdade da Vida, vol. 11, pg. 21)
10“Considerando tais fatos, podemos entender que o que chamamos de mal não existe como substância, ou, antes, é projeção exterior da força de negação (sentimento de rejeição) que surgiu na mente de quem está avaliando. Sendo assim, à pergunta 'Onde está o mal?', podemos responder “Está dentro da mente humana” (...) “Sendo assim, deixamos o mal às soltas?”, indagará novamente o leitor. O que estou afirmando é que não existe uma substância chamada mal. O que não possui substância não pode ser objeto de combate. O que existe aí não passa de situação em que, ao colocarmos a 'régua' mental da medição do bem e do mal num fato ou pessoa, acusou valor negativo. É possível que, mudando a forma de medir, a 'régua' não acuse valor negativo (ou seja, não a reconhecemos como má) a mesma situação. E, assim, surge a possibilidade de ocorrer algo mágico como 'desaparecimento do mal através da mente'” (Masanobu Taniguchi, O Princípio do Relógio de Sol, pg. 32,35-36)
A derrota do Japão, na Segunda Guerra Mundial, também pode ser considerada avanço da Vida para eliminar o militarismo errôneo5. Embora a providência de Deus, que é o avanço da Luz, o avanço da Vida, pareça ser algo mau por uns tempos, na verdade não mata, mas vivifica6.
Mesmo o metabolismo que ocorre em nosso corpo, elimina os dejetos que não têm vida, colocando no lugar substâncias que possuem nova vida. Entretanto, se parar de efetuar o trabalho de eliminar essas “ilusões”, deixando de excretar os “dejetos”, ocorrerá o acúmulo de células velhas que se deterioram, fazendo manifestar diversas doenças. Ou seja, ocorrem febre, fadiga ou infecção urinária. Entretanto, se ocorrer novamente o trabalho da vida que elimina a ilusão, poderá acontecer uma eliminação intensa de urina, um exantema7 ou outras erupções na pele, assim desintegrando a própria escuridão8.
Desse modo, sendo Deus o Todo de tudo e a Luz, afirmar que a luz luta contra a treva nada mais é do que uma expressão figurada, pois a treva não existe de verdade9. A treva é considerada como existente em nosso pensamento, mas ela não tem forma nem extensão10. Se alguém achar que a treva existe, poderá colocá-la numa caixa e medir sua espessura e seu comprimento, mas, na manhã seguinte, ao observá-la diante da luz, perceberá que nada existe. Apenas achamos que a treva existe devido ao nosso modo de pensar. Na verdade, a treva não existe. O exército da luz avança em direção a algo que não existe, e é natural que ele vença. A saúde vence a doença, a prosperidade vence a pobreza, e a harmonia sempre vence a desarmonia. Sendo que somente Deus e somente o Bem existem verdadeiramente, nada mais é que uma ilusão achar que o mal e a desarmonia existem. Tudo que possuímos – marido, esposa, filhos – e nós próprios somos propriedades de Deus, e nada existe que seja nosso: a isso se diz que “nada há que não seja criado por Deus”.
Do livro Utsukushiki Seikatsu (tit. prov. Uma Vida Harmoniosa e Bela), pp. 152-154, in Mundo Ideal, janeiro 2010, pgs. 26-27
1“Quando a luz deixa de se manifestar e de se impor, parece existir a treva. Quando a Vida deixa de se manifestar e de se impor, parece existir a doença, que não passa de uma 'treva'. Doença e treva são igualmente falsas existências” (Contínua Chuva de Néctar da Verdade, pg. 119)
2“Deus não empregou a matéria como base nem como meio na criação do mundo, fez do Espírito a substância e a força criadora. A matéria não possui forma definida. Ela é originalmente o nada, o vazio; não é existência positiva. Ela se assemelha à treva, que é o estado de ausência de luz. Treva é sinônimo de inexistência de luz e não possui força para sustentar positivamente a própria existência. Ela existe somente de modo passivo, negativo. Nos versículos acima, [Gênesis, 1, 2-3] essa existência negativa está expressa por palavras como abismo ou água. Por inspiração divina aprendemos que nossa existência é a luz que majestosamente avança sobre a treva e também a Vida que marcha sobre a morte. A frase 'O Espírito de Deus movia-se sobre as águas' significa que o Espírito de Deus, que é existência positiva (presença, realidade, luz, Vida, sabedoria) avança majestosa e triunfalmente sobre a existência negativa (ausência, falsidade, treva, morte, ilusão) representada pela água” (A Verdade da Vida, vol. 11, pg. 20-21)
3“Quando escrevi Shodo-E [Em Busca do Caminho Sagrado] já estava começando a deixar essa visão da Vida que o Sr. Kozu está defendendo e que é semelhante à visão da Vida do escritor Romain Rolland: 'Deus está sofrendo junto com o homem. Deus é uma vida que evolui através de lutas” - assim consta no seu vasto romance em dez partes Jean-Christophe, que lhe valeu o Prêmio Nobel de Literatura. Mas a vida que sofre junto com o homem, a vida que evolui através de lutas, é vida fenomênica e não é a Vida-Imagem Verdadeira; é a imagem falsa da Vida. Ela é a imagem distorcida que aparece quando a Imagem Verdadeira da Vida – na qual todos os seres são um – é encoberta pela ilusão chamada “eu isolado dos outros”. Na verdadeira Vida, ou seja, na Vida-Imagem Verdadeira, não há conflito, somente se favorecem uns aos outros, e dessa harmonia nasce uma beleza ainda mais sublime. É possível haver beleza sem oposição à feiúra; é possível haver beleza sem sombra, com luz apenas; é possível haver saúde que transcenda aquela que existe em oposição à doença” (A Verdade da Vida, vol. 16, pg. 105)
4Sr. Takimoto: “Dias atrás, almocei com alguns amigos e parece que o atum servido estava estragado, pois todos que participaram desse almoço ficaram intoxicados. Cada vez que eu vomitava ou evacuava pensava: 'Que bom! A força curativa interna está atuando em mim', 'Que bom! Vou ficar curado porque estou eliminando tudo que é ruim'. Nunca tive disenteria e vômito tão agradáveis (risos)” Mestre: “Em nosso corpo existe a 'sogra' que se chama 'força curativa', a qual se queixa de acordo com a nossa atitude mental ou física. Suas 'queixas' se manifestam em forma de febre, dor, vômito, diarreia etc. Portanto, se nos colocarmos no lugar dessa 'sogra' chamada 'força curativa interna', agradecermos a ela mentalizando 'Obrigado, por ter tanto cuidado com meu corpo', e aceitarmos com gratidão a febre, a dor, a diarreia etc, estas desaparecerão rapidamente” (A Verdade da Vida, vol. 15, pg. 53-55).
5“Durante a guerra, os militares daquele tempo induziam o povo a entoar uma canção de louvor à morte, tocando-o repetidamente em programas radiofônicos. Assim, por desconhecimento das leis da mente, utilizaram a força da palavra para conduzir o Japão à derrota. A canção dizia 'Aquele que combate no mar, na água morrerá', querendo dizer com isto que a perda da vida em prol da pátria era motivo de orgulho e satisfação.
Contrariando esse pensamento militar e torcendo pela vitória japonesa, apesar de considerá-la uma ação desintegradora da ilusão, o Mestre Taniguchi empregou a força da palavra e escreveu: 'A vitória será infalível; voltarão todos vivos, infalivelmente!'. Ele imprimiu estas palavras em cinquenta mil folhas de papel, para divulgá-las pelo país todo, mas, numericamente, os pensamentos derrotistas eram opressivamente maiores; e, impossibilitado de abafá-los, o Japão acabou provocando sua própria derrota” (Kamino Kusumoto, Buscando o Amor dos Pais, pg. 57-58)
6Segunda Declaração Iluminadora da Seicho-No-Ie: “Acreditamos que a lei da manifestação da Vida é o caminho do progredir infinito e acreditamos também que é imortal a Vida que se aloja em cada indivíduo” “Sendo assim, na ocasião mais oportuna para o desenvolvimento da alma de cada um de nós, aparecem, conforme a lei da criação da vida, sofrimentos, tristezas, doenças apropriadas, como também advém a morte do corpo. Mesmo que surja a dor ou a tristeza, mesmo que adoeçamos ou o corpo físico morra e se decomponha, a alma que se aloja nesse corpo não se desfaz, e ainda preserva as características (individualidade) de cada personalidade – eu como eu, você como você mesmo – para podermos prosseguir “caminhando rumo ao progredir infinito”. Quando conseguimos acreditar nissio, poderemos aceitar com gratidão qualquer sofrimento ou tristeza como instrumento para o nosso disciplinamento e progredir infinito, e passaremos a viver em estado de permanente gratidão” (A Verdade da Vida, vol. 1, pg. 32-33).
7Qualquer erupção cutânea (do grego exanthema, eflorescência).
8“No caso de pedirmos a Deus, através da Meditação Shinsokan, êxito naquilo que pretendemos fazer, muitas vezes não o conseguimos e, enquanto estamos decepcionados, recebemos algo bem melhor de uma outra direção. Isso se deve ao fato de a Sabedoria de Deus atuar num plano superior à nossa expectativa, sendo tal situação parte de um processo de autodesintegração da ilusão. Por exemplo, quando um doente pede a Deus que lhe dê saúde, pode acontecer de, repentinamente, começar a manifestar sintomas de piora da doença: ter febre alta, dores ou aumento de secreções. Porém, enquanto estiver se sentindo frustrado, achando que a Meditação Shinsokan não surtiu efeito, essa piora momentânea desaparecerá e ele recuperará rapidamente a saúde, tal como o bom tempo que segue a uma chuva repentina” (A Verdade da Vida, vol, 1, pg. 123)
9“Merece especial atenção o fato de que os opostos 'presença/ausência', 'falsidade/realidade', 'treva/luz', 'morte/vida' e 'ilusão/sabedoria' não são opostos verdadeiros. O que faz crer que sejam opostos é o modo de pensar errôneo do homem. Embora se diga que a 'presença' (o 'ser') se opõe à 'ausência' (o 'não ser'), não há como isto acontecer, pois uma delas é ausência; portanto, na verdade, a presença (o 'ser') é existência única, é existência absoluta. Da mesma maneira, 'treva', 'morte' e 'ilusão' são respectivamente ausência de luz, ausência de Vida e ausência de sabedoria; nada mais são que sinônimos do nada. Portanto, tudo que tem existência neste mundo é luz, é Vida, é sabedoria, e o oposto disso, por mais que aparente existir, na verdade, é o nada. Por conseguinte, não é difícil afirmar a 'presença' (o 'ser') diante da 'ausência' (o 'não ser'). À semelhança de uma 'luta de um só lutador' – na qual o lutador único sempre é o vencedor – , a Deus bastou dizer 'exista a luz', e a luz venceu as trevas” (A Verdade da Vida, vol. 11, pg. 21)
10“Considerando tais fatos, podemos entender que o que chamamos de mal não existe como substância, ou, antes, é projeção exterior da força de negação (sentimento de rejeição) que surgiu na mente de quem está avaliando. Sendo assim, à pergunta 'Onde está o mal?', podemos responder “Está dentro da mente humana” (...) “Sendo assim, deixamos o mal às soltas?”, indagará novamente o leitor. O que estou afirmando é que não existe uma substância chamada mal. O que não possui substância não pode ser objeto de combate. O que existe aí não passa de situação em que, ao colocarmos a 'régua' mental da medição do bem e do mal num fato ou pessoa, acusou valor negativo. É possível que, mudando a forma de medir, a 'régua' não acuse valor negativo (ou seja, não a reconhecemos como má) a mesma situação. E, assim, surge a possibilidade de ocorrer algo mágico como 'desaparecimento do mal através da mente'” (Masanobu Taniguchi, O Princípio do Relógio de Sol, pg. 32,35-36)
Da Quarta Palestra...
Sete pessoas compareceram à minha primeira palestra na Associação Local que presido. Confesso que, desta vez, fiquei um pouco travado no início, não consegui, num primeiro momento, estabelecer empatia com o respeitável público... depois soube que na realidade era compenetração no que estava falando, o que melhorou um pouco... mesmo assim, ainda consegui me alongar além dos quarenta e cinco minutos regulamentares...
Seu Rocha me sugeriu dar aulas no Módulo, para mim tudo bem, como disse antes, amo muito tudo isso! Ele me mostrou alguns materiais para estudo de preletores, devo pegar com ele na próxima semana...
No próximo post, vou disponibilizar meu roteiro de estudo para a palestra de hoje... aguardem!
Seu Rocha me sugeriu dar aulas no Módulo, para mim tudo bem, como disse antes, amo muito tudo isso! Ele me mostrou alguns materiais para estudo de preletores, devo pegar com ele na próxima semana...
No próximo post, vou disponibilizar meu roteiro de estudo para a palestra de hoje... aguardem!
Do Esporte Como Fenômeno, Literalmente!
Outro dia, recebi uma reprimenda de minha augusta noiva acerca do fato de eu ter tuitado, ou colocado como post aqui neste mui humilde blog, ou ambos, o fato de estar vendo a entrevista de nossa chefe de estado (não, não a Dilma, mas a Patrícia Amorim, presidenta do meu Mengão) na televisão. Segundo ela, este deveria ser um espaço para o debate de assuntos sérios, e não mundanos como o nosso nobre esporte bretão...
Bem, não entrarei em maiores considerações acerca da importância do futebol na história do Brasil e mesmo no mundo no último século, cuja importância vai muito mais além das quatro linhas de um estádio. Haja vista que a própria, em memorável redação, arrancou dos circunspectos avaliadores da UFF um bravo 9,5 por uma redação acerca de um título mundial conquistado pelo Brasil que, acaso ela tivesse colocado o ano de tal conquista, teria conseguido apenas 0,5 de nota, tamanha sua apedeutice em matérias esportivas...
Mas deixemos os prolegômenos e vamos aos paralipômenos: pretendo aqui discutir, sim, a importância do esporte como comparativo de nossa vida espiritual, e não é cascata ou papo de torcedor apaixonado; leiam e observem se não tenho razão!
Uns posts atrás, tratando do Haiti, comentei que o hino de um país é um protótipo (quase sempre) de visualização da Imagem Verdadeira de um país (digo quase sempre pois amiúde vários hinos, o francês, por exemplo, tão admirado pela sua melodia, equivale, com todo respeito, a um hino de açougueiros por sua letra...).
Como, por exemplo, não se encantar com trechos, no Hino Nacional, do tipo "Dos filhos deste solo és mãe gentil", muito embora a realidade nacional destoe completamente deste quadro? Mas o que importa num hino é a sua afirmação de que aquilo realmente existe, e isso mexe na psique de um povo...
Transplantemos isso para o futebol e veremos o "vencer, vencer, vencer" dos flamenguistas ou o "não podes perder, perder pra ninguém" dos botafoguenses, apenas para ficar nestes dois ralos exemplos: ambos não deixam de ser fortes mentalizações, que, potencializadas pela emoção e pelo inconsciente coletivo, acabam realmente se tornando verdade no mundo das formas...
Vejam bem, eu disse "mundo das formas". Porque, no fundo, no fundo, o esporte é a mais perfeita e bem acabada alegoria de mundo fenomênico que o homem, em sua genialidade, pode ter criado: a proximidade de um obstáculo, a superação do mesmo, a alegria por essa superação, a consciência de que "cada jogo é um jogo, hoje a gente venceu, amanhã não é certo", o respeito pelo adversário... são todas metáforas interessantes que nos servem para ver que, no mundo fenomênico, nem tudo está perdido e, dependendo dos nossos esforços, podemos, sim, sair vencedores na maioria das partidas e até, porque não, sermos campeões!
É saber, principalmente, que a vitória de hoje não garante a de amanhã, e que cada vez que formos campeões temos que redobrar nossas atenções se quisermos continuar no topo...
Bom, é isso... te convenci, amor? Caso negativo, agora vou apelar para o camisa 10 do Jisso Futebol Clube, então, quem sabe ele não te convence:
Este mundo é um estádio onde se realiza o treinamento da alma, e esta vida é comparável aos jogos de beisebol, futebol, vôlei etc. Mesmo que agora estejamos em desvantagem, podemos reverter a situação marcando, nas partidas seguintes, mais pontos que os adversários. A transitoriedade deste mundo faz surgir oportunidades a todo instante"
(Do livro Viver Junto Com Deus - A Verdade Em 365 Preceitos, Masaharu Taniguchi, in Palavras de Luz 2006, palavras do dia 25)
Bom, amor, se nem o Mestre conseguiu te convencer, não sei quem mais o fará...
PS.: O fato de hoje a tabela apontar um Fla-Flu no Campeonato Carioca é mera coincidência. Também o fato de justamente na hora do jogo eu estar dando palestra também. E sem contar com o Grenal lá no Sul...
Bem, não entrarei em maiores considerações acerca da importância do futebol na história do Brasil e mesmo no mundo no último século, cuja importância vai muito mais além das quatro linhas de um estádio. Haja vista que a própria, em memorável redação, arrancou dos circunspectos avaliadores da UFF um bravo 9,5 por uma redação acerca de um título mundial conquistado pelo Brasil que, acaso ela tivesse colocado o ano de tal conquista, teria conseguido apenas 0,5 de nota, tamanha sua apedeutice em matérias esportivas...
Mas deixemos os prolegômenos e vamos aos paralipômenos: pretendo aqui discutir, sim, a importância do esporte como comparativo de nossa vida espiritual, e não é cascata ou papo de torcedor apaixonado; leiam e observem se não tenho razão!
Uns posts atrás, tratando do Haiti, comentei que o hino de um país é um protótipo (quase sempre) de visualização da Imagem Verdadeira de um país (digo quase sempre pois amiúde vários hinos, o francês, por exemplo, tão admirado pela sua melodia, equivale, com todo respeito, a um hino de açougueiros por sua letra...).
Como, por exemplo, não se encantar com trechos, no Hino Nacional, do tipo "Dos filhos deste solo és mãe gentil", muito embora a realidade nacional destoe completamente deste quadro? Mas o que importa num hino é a sua afirmação de que aquilo realmente existe, e isso mexe na psique de um povo...
Transplantemos isso para o futebol e veremos o "vencer, vencer, vencer" dos flamenguistas ou o "não podes perder, perder pra ninguém" dos botafoguenses, apenas para ficar nestes dois ralos exemplos: ambos não deixam de ser fortes mentalizações, que, potencializadas pela emoção e pelo inconsciente coletivo, acabam realmente se tornando verdade no mundo das formas...
Vejam bem, eu disse "mundo das formas". Porque, no fundo, no fundo, o esporte é a mais perfeita e bem acabada alegoria de mundo fenomênico que o homem, em sua genialidade, pode ter criado: a proximidade de um obstáculo, a superação do mesmo, a alegria por essa superação, a consciência de que "cada jogo é um jogo, hoje a gente venceu, amanhã não é certo", o respeito pelo adversário... são todas metáforas interessantes que nos servem para ver que, no mundo fenomênico, nem tudo está perdido e, dependendo dos nossos esforços, podemos, sim, sair vencedores na maioria das partidas e até, porque não, sermos campeões!
É saber, principalmente, que a vitória de hoje não garante a de amanhã, e que cada vez que formos campeões temos que redobrar nossas atenções se quisermos continuar no topo...
Bom, é isso... te convenci, amor? Caso negativo, agora vou apelar para o camisa 10 do Jisso Futebol Clube, então, quem sabe ele não te convence:
"A OPORTUNIDADE ESTÁ DENTRO DAS MUDANÇAS"
Este mundo é um estádio onde se realiza o treinamento da alma, e esta vida é comparável aos jogos de beisebol, futebol, vôlei etc. Mesmo que agora estejamos em desvantagem, podemos reverter a situação marcando, nas partidas seguintes, mais pontos que os adversários. A transitoriedade deste mundo faz surgir oportunidades a todo instante"
(Do livro Viver Junto Com Deus - A Verdade Em 365 Preceitos, Masaharu Taniguchi, in Palavras de Luz 2006, palavras do dia 25)
Bom, amor, se nem o Mestre conseguiu te convencer, não sei quem mais o fará...
PS.: O fato de hoje a tabela apontar um Fla-Flu no Campeonato Carioca é mera coincidência. Também o fato de justamente na hora do jogo eu estar dando palestra também. E sem contar com o Grenal lá no Sul...
Centésimo Post
O contador aí do lado, em que acredito piamente, me informa que estou escrevendo agora o meu centésimo post, uma marca importante...
Desde 8 de novembro de 2009, data em que inaugurei este espaço para troca de ideias, tenho me empenhado em apresentar a SNI diante da perspectiva de um adepto que adora misturar temas da SNI com outros da filosofia, como o ateísmo, por exemplo, que rendeu bem mais do que uns 10% do total deste blog! Mas também teve espaço aqui para assuntos como espiritismo, Flamengo, Laura Pausini e outros menos cotados aqui...
Para um seichonoieísta é meio que chover no molhado, mas, muito obrigado a todos aqueles que, em que seja em algum momento tenham lido um mísero post que seja deste mui humilde e iniciante neófito que, escrevendo, com raras exceções apenas no fim de semana, alcançou tão significativa marca! Continuem lendo, pois estou com algumas boas ideias no futuro para implementar aqui!
Muito Obrigado!
Desde 8 de novembro de 2009, data em que inaugurei este espaço para troca de ideias, tenho me empenhado em apresentar a SNI diante da perspectiva de um adepto que adora misturar temas da SNI com outros da filosofia, como o ateísmo, por exemplo, que rendeu bem mais do que uns 10% do total deste blog! Mas também teve espaço aqui para assuntos como espiritismo, Flamengo, Laura Pausini e outros menos cotados aqui...
Para um seichonoieísta é meio que chover no molhado, mas, muito obrigado a todos aqueles que, em que seja em algum momento tenham lido um mísero post que seja deste mui humilde e iniciante neófito que, escrevendo, com raras exceções apenas no fim de semana, alcançou tão significativa marca! Continuem lendo, pois estou com algumas boas ideias no futuro para implementar aqui!
Muito Obrigado!
sábado, 30 de janeiro de 2010
Voltando À Filosofia
Bom, aos poucos estou retomando minhas leituras filosóficas, leia-se (sem trocadilho!) as revistas de filosofia que a preguiça me impediu de devorá-las anteriormente... a que estou lendo agora traz reportagens interessantes sobre Platão e o Timeu (sua cosmologia, qualquer semelhança com os mitos criacionistas que todos nós conhecemos seria mera coincidência?) e Feuerbach e sua crítica ao Cristianismo (desta vez, mais uma ideia herética sobre Deus, mas, desta vez com conteúdo e que gostaria de comentar posteriormente), além de Epicuro e seu tetrafarmakon, que, a meu ver, guarda alguma semelhança com o Budismo (que salada!). Mas isto tudo fica para alguns posts depois, pois o próximo será especial...
Mais Uma Palestra, A Quarta!
Boa noite a todos, e lamento pela segunda sexta-feira seguida não postar nada neste blog, mas vamos lá, recuperar o tempo perdido, tenho algumas ideias na cabeça para compartilhar com vocês...
A novidade do dia batiza o presente post: caiu no meu colo a palestra de amanhã na AL, vez que a preletora Izanette me passou esta incumbência, falar sobre um tema das revistas sagradas, no caso Mundo Ideal de janeiro de 2010. Escolhi um tema, preparei, meio que no improviso, vamos ver como me sairei amanhã por lá...
Só para adiantar, o tema tem a ver com a inexistência da treva... aguardem as demais instruções, ou, se quiserem prestigiar este novato Líder de Iluminação, estejam à vontade para lá comparecer, amanhã, às 19 horas, na Regional...
PS.: estou ouvindo, mais uma vez, "Learn To Fly" do Foo Fighters, que, sem querer querendo, está se tornando o hino oficial e oficioso, a trilha sonora deste blog, até título de post foi, pesquisem um pouco mais atrás e verão, ou lembrarão!
A novidade do dia batiza o presente post: caiu no meu colo a palestra de amanhã na AL, vez que a preletora Izanette me passou esta incumbência, falar sobre um tema das revistas sagradas, no caso Mundo Ideal de janeiro de 2010. Escolhi um tema, preparei, meio que no improviso, vamos ver como me sairei amanhã por lá...
Só para adiantar, o tema tem a ver com a inexistência da treva... aguardem as demais instruções, ou, se quiserem prestigiar este novato Líder de Iluminação, estejam à vontade para lá comparecer, amanhã, às 19 horas, na Regional...
PS.: estou ouvindo, mais uma vez, "Learn To Fly" do Foo Fighters, que, sem querer querendo, está se tornando o hino oficial e oficioso, a trilha sonora deste blog, até título de post foi, pesquisem um pouco mais atrás e verão, ou lembrarão!
domingo, 24 de janeiro de 2010
É o Amor...
Bom, já vimos na RDGH que a gratidão, que eu chamaria de radical, é o melhor caminho, talvez o único, para encontrarmos Deus.
Acabamos de ver que não só a gratidão, mas também o amor, cura.
Mas, segundo a SNI, o que vem a ser o Amor?
Conceituamos gratidão como sendo o reconhecimento de um bem que outrem ou alguma coisa nos fez. E que tal sentimento nos faria unos com todas as coisas do céu e da terra. Mas este sentimento de unidade só é completo com o Amor.
Não o chamado Amor romântico, que estamos acostumados a ver nos filmes e coisa e tal, mas o Amor-Sentimento-De-Unidade...
Para este tema, creio que nada pode ser melhor do que um livro pouco divulgado do Mestre, chamado "Imagem Verdadeira e Fenômeno" (capa antiga ainda, e com direito a dedicatória de uma tal de Ilona Fernandez, conhecem?). Na página 92 deste opúsculo lemos:
"Neste quarto artigo das Declarações Iluminadoras, diz que "o alimento da Vida é o amor". A definição de amor está na coletânea A Verdade da Vida, volume 13, no livro Ética, onde consta que "amor é sentimento de unidade com o outro". É o sentimento de que eu e o outro somos um, mesmo que estejamos separados fisicamente. Quando um jovem passa a amar uma moça, ele se sente uno com ela, apesar de terem corpos e sexos diferentes. Essa sensação de unidade originária é o que se manifesta como amor".
Mais adiante, o Mestre, na página 138, dá ao termo japonês musubi o significado primitivo de amor, amor como ato de união.
O amor é ato de união. Eu e o outro somos um, este termo é quase um mantra na SNI. Mas é algo de significado um pouco diferente para nós, ocidentais. Difere do amor-apego, do amor-posse, liberta o objeto amado ("Ama e faze o que quiseres", já disse uma vez Santo Agostinho) simplesmente pelo fato da unidade intrínseca com esse objeto (no sentido de ser) amado. Daí decorre algumas interessantes conclusões... o fim do ciúme, por exemplo!
"Porque sou o Amor, ao te reconciliares com todas as coisas do céu e da terra, aí, então, Me revelarei", nos informa a última frase da RDGH. No momento em que nos reconciliamos, assim, nos sentimos unos com o todo, e, via de consequencia, poderemos sentir o Amor de Deus (não vos esqueçais da célebre definição joanina, em I Jo 4, 8, de que Deus é Amor)
Assim, Deus é Unidade. Unidade e diversidade, num complexo e fascinante exercício de inspirar (trazer à unidade) e expirar (fomentar a diversidade) que faz com que existamos, sempre, na respiração e no hálito de Deus...
É com este final poético e inesperado que encerro minhas atividades blogueiras neste fim de semana. Uma boa semana a todos, e até os próximos posts! Fui!
Acabamos de ver que não só a gratidão, mas também o amor, cura.
Mas, segundo a SNI, o que vem a ser o Amor?
Conceituamos gratidão como sendo o reconhecimento de um bem que outrem ou alguma coisa nos fez. E que tal sentimento nos faria unos com todas as coisas do céu e da terra. Mas este sentimento de unidade só é completo com o Amor.
Não o chamado Amor romântico, que estamos acostumados a ver nos filmes e coisa e tal, mas o Amor-Sentimento-De-Unidade...
Para este tema, creio que nada pode ser melhor do que um livro pouco divulgado do Mestre, chamado "Imagem Verdadeira e Fenômeno" (capa antiga ainda, e com direito a dedicatória de uma tal de Ilona Fernandez, conhecem?). Na página 92 deste opúsculo lemos:
"Neste quarto artigo das Declarações Iluminadoras, diz que "o alimento da Vida é o amor". A definição de amor está na coletânea A Verdade da Vida, volume 13, no livro Ética, onde consta que "amor é sentimento de unidade com o outro". É o sentimento de que eu e o outro somos um, mesmo que estejamos separados fisicamente. Quando um jovem passa a amar uma moça, ele se sente uno com ela, apesar de terem corpos e sexos diferentes. Essa sensação de unidade originária é o que se manifesta como amor".
Mais adiante, o Mestre, na página 138, dá ao termo japonês musubi o significado primitivo de amor, amor como ato de união.
O amor é ato de união. Eu e o outro somos um, este termo é quase um mantra na SNI. Mas é algo de significado um pouco diferente para nós, ocidentais. Difere do amor-apego, do amor-posse, liberta o objeto amado ("Ama e faze o que quiseres", já disse uma vez Santo Agostinho) simplesmente pelo fato da unidade intrínseca com esse objeto (no sentido de ser) amado. Daí decorre algumas interessantes conclusões... o fim do ciúme, por exemplo!
"Porque sou o Amor, ao te reconciliares com todas as coisas do céu e da terra, aí, então, Me revelarei", nos informa a última frase da RDGH. No momento em que nos reconciliamos, assim, nos sentimos unos com o todo, e, via de consequencia, poderemos sentir o Amor de Deus (não vos esqueçais da célebre definição joanina, em I Jo 4, 8, de que Deus é Amor)
Assim, Deus é Unidade. Unidade e diversidade, num complexo e fascinante exercício de inspirar (trazer à unidade) e expirar (fomentar a diversidade) que faz com que existamos, sempre, na respiração e no hálito de Deus...
É com este final poético e inesperado que encerro minhas atividades blogueiras neste fim de semana. Uma boa semana a todos, e até os próximos posts! Fui!
Contínua Chuva de Néctar da Verdade
"Principalmente se estás doente,
deves soltar da mente
a doença,
e também amar e agradecer
incondicionalmente.
Ama a Pátria,
ama as pessoas,
ama os familiares.
Agradece a todas as coisas,
a todos os fatos
e a todas as pessoas.
Agradece sobretudo a teus pais.
Faze sempre, com alegria, algo
em benefício do próximo.
O amor e a gratidão
são os sentimentos que melhor
captam as vibrações curativas
da Vida."
É impressionante como este trecho, claro que aplicado ao tema da saúde, é a mesma coisa que prega a Revelação Divina da Grande Harmonia. Em alguns trechos, inclusive, parece ser a própria Revelação Divina escrita em forma de poema. Mas, mesmo este trecho introduz uma noção que só foi tratada no final daquela Revelação, e essa noção se chama... Amor...
deves soltar da mente
a doença,
e também amar e agradecer
incondicionalmente.
Ama a Pátria,
ama as pessoas,
ama os familiares.
Agradece a todas as coisas,
a todos os fatos
e a todas as pessoas.
Agradece sobretudo a teus pais.
Faze sempre, com alegria, algo
em benefício do próximo.
O amor e a gratidão
são os sentimentos que melhor
captam as vibrações curativas
da Vida."
É impressionante como este trecho, claro que aplicado ao tema da saúde, é a mesma coisa que prega a Revelação Divina da Grande Harmonia. Em alguns trechos, inclusive, parece ser a própria Revelação Divina escrita em forma de poema. Mas, mesmo este trecho introduz uma noção que só foi tratada no final daquela Revelação, e essa noção se chama... Amor...
Voltando da Reunião
Olá a todos! Acabo de voltar da boa palestra de José Roberto sobre "Assim Se Concretiza o Amor", pg. 105 (infelizmente não tenho este livro, dizem as más línguas que ganharei um exemplar assim que casar na SNI...), e é impressionante como em alguns momentos da mesma se assemelhavam aos meus últimos posts aqui, com relação à gratidão (inclusive não me contive e fiz menção ao exemplo da Hebe Camargo, que citei alguns posts atrás...)
Inclusive, durante a palestra, me lembrei de um trecho da Sutra Sagrada Contínua Chuva de Néctar da Verdade (pg. 128) que, ainda sobre o tema da gratidão, tem a ver com o que tratamos posts atrás, vamos lá...
Inclusive, durante a palestra, me lembrei de um trecho da Sutra Sagrada Contínua Chuva de Néctar da Verdade (pg. 128) que, ainda sobre o tema da gratidão, tem a ver com o que tratamos posts atrás, vamos lá...
O Princípio do Relógio de Sol
Exatamente este, bingo! Viram como uma coisa puxa a outra, ou seja, de como algo escrito em 1931 possa ter reflexos em 2010?
O Princípio do Relógio de Sol, deixemos o Mestre nos falar:
"O homem também pode registrar apenas as horas em que o sol brilha - e eu chamo a isso de modo de viver segundo o Princípio do Relógio do Sol. Caro leitor, se você quer fazer de seu lar um Seicho-no-ie (Lar do Progredir Infinito), faça o possível para registrar apenas as horas radiantes, ou seja, lembre-se e fale somente de momentos alegres e felizes; use o poder criador da palavra para expressar a alegria. Eis o segredo da felicidade" (A Verdade da Vida vol. 7, pg. 41-42, in O Princípio do Relógio de Sol, pg. 26, de Masanobu Taniguchi).
Bom, neste quesito entra também como ver o lado ruim das coisas por um ângulo positivo, sem parecer, nas palavras de nosso soosai no prefácio da mesma obra, na pg. 12, um "pateta alegre", mas isto é assunto para outros posts, mais bem elaborados, além, claro, de uma segunda leitura desta mesma obra ("Perigoso não é o que se lê, mas sim o que se relê", já nos admoestava Voltaire...)
Fiquemos, assim, com nossas "descobertas", fazendo um breve resumo de nossa caminhada:
Reconciliação: retorno a unidade comum (Deus).
Para reconciliar: agradecer .
Gratidão: tem que ser radical.
Radical: a tudo e a todos, sem exceções (tolerância ou condescedência)
Gratidão radical: reconhecer o bem em tudo e primeira norma fundamental.
Reconhecer o bem em tudo: Princípio do Relógio de Sol e quinta norma fundamental.
Captaram a metafísica da coisa? Nem Kant!
O Princípio do Relógio de Sol, deixemos o Mestre nos falar:
"O homem também pode registrar apenas as horas em que o sol brilha - e eu chamo a isso de modo de viver segundo o Princípio do Relógio do Sol. Caro leitor, se você quer fazer de seu lar um Seicho-no-ie (Lar do Progredir Infinito), faça o possível para registrar apenas as horas radiantes, ou seja, lembre-se e fale somente de momentos alegres e felizes; use o poder criador da palavra para expressar a alegria. Eis o segredo da felicidade" (A Verdade da Vida vol. 7, pg. 41-42, in O Princípio do Relógio de Sol, pg. 26, de Masanobu Taniguchi).
Bom, neste quesito entra também como ver o lado ruim das coisas por um ângulo positivo, sem parecer, nas palavras de nosso soosai no prefácio da mesma obra, na pg. 12, um "pateta alegre", mas isto é assunto para outros posts, mais bem elaborados, além, claro, de uma segunda leitura desta mesma obra ("Perigoso não é o que se lê, mas sim o que se relê", já nos admoestava Voltaire...)
Fiquemos, assim, com nossas "descobertas", fazendo um breve resumo de nossa caminhada:
Reconciliação: retorno a unidade comum (Deus).
Para reconciliar: agradecer .
Gratidão: tem que ser radical.
Radical: a tudo e a todos, sem exceções (tolerância ou condescedência)
Gratidão radical: reconhecer o bem em tudo e primeira norma fundamental.
Reconhecer o bem em tudo: Princípio do Relógio de Sol e quinta norma fundamental.
Captaram a metafísica da coisa? Nem Kant!
Consequências Práticas...
Parafraseando Zé Trindade, no que ouvi de José Trajano na ESPN Brasil, "vejam vocês o que é a natureza..." Meia hora atrás sequer tinha um tema e tamborilava no teclado a busca de um, quando acho, sou desafiado a encontrar mais conexões sobre o tema inicial, que apenas é a raiz de uma frondosa árvore... continuemos avançando até o caule, pois!
Primeiramente, é curioso achar que Deus, de que tanta tinta se gastou procurando seus atributos, desde as mais priscas eras pré-cristãs, pré-budistas, pré-o-que-quer-que-seja, nos exige para encontrá-lo apenas gratidão.
E que tal gratidão é algo que pode ser encontrado nas mais distintas religiões, de todas as partes do mundo...
Gratidão. Apenas isso.
Dou um manju (doce preferido do Mestre) para quem adivinhar a primeira norma fundamental dos praticantes da Seicho-No-Ie...
Gratidão.
Não resisto a tentação e pego novamente o Aurélio da estante para procurar tal definição ("omnis definitio periculosa est"): gratidão é reconhecimento, agradecimento. Fiquemos, por ora, com o primeiro termo: reconhecimento. Veja no que nossas elocubrações podem nos levar...
Quando agradecemos, reconhecemos. Reconhecemos o quê? Boa pergunta. Pausa para pensar.
O que está embutido, implícito no ato de agradecer?
Quando eu agradeço eu reconheço o bem que uma determinada pessoa ou determinada situação me proporciona, proporcionou ou proporcionará ou tudo junto, já que somente existe o agora eterno.
Reconhecer o bem. Isso nos leva ao quê? Mais uma vez mãos ao dicionário. Definição de bem: agora são muitos os conceitos, mas o que se nos prestam é felicidade, ventura, favor, benefício, vantagem, proveito etc etc etc...
Mas, quando reconhecemos o bem através da gratidão radical chegaremos a Deus. E quando falo em radical é ver o bem em tudo e todos (alguém lembrou da quinta norma aí? Se lembraram, de qual princípio estou tratando agora? Uma dica, é um livro recente da SNI...)
Primeiramente, é curioso achar que Deus, de que tanta tinta se gastou procurando seus atributos, desde as mais priscas eras pré-cristãs, pré-budistas, pré-o-que-quer-que-seja, nos exige para encontrá-lo apenas gratidão.
E que tal gratidão é algo que pode ser encontrado nas mais distintas religiões, de todas as partes do mundo...
Gratidão. Apenas isso.
Dou um manju (doce preferido do Mestre) para quem adivinhar a primeira norma fundamental dos praticantes da Seicho-No-Ie...
Gratidão.
Não resisto a tentação e pego novamente o Aurélio da estante para procurar tal definição ("omnis definitio periculosa est"): gratidão é reconhecimento, agradecimento. Fiquemos, por ora, com o primeiro termo: reconhecimento. Veja no que nossas elocubrações podem nos levar...
Quando agradecemos, reconhecemos. Reconhecemos o quê? Boa pergunta. Pausa para pensar.
O que está embutido, implícito no ato de agradecer?
Quando eu agradeço eu reconheço o bem que uma determinada pessoa ou determinada situação me proporciona, proporcionou ou proporcionará ou tudo junto, já que somente existe o agora eterno.
Reconhecer o bem. Isso nos leva ao quê? Mais uma vez mãos ao dicionário. Definição de bem: agora são muitos os conceitos, mas o que se nos prestam é felicidade, ventura, favor, benefício, vantagem, proveito etc etc etc...
Mas, quando reconhecemos o bem através da gratidão radical chegaremos a Deus. E quando falo em radical é ver o bem em tudo e todos (alguém lembrou da quinta norma aí? Se lembraram, de qual princípio estou tratando agora? Uma dica, é um livro recente da SNI...)
Algumas Reflexões Sobre a Revelação Divina da Grande Harmonia...
Bom, na falta de um tema específico (não quero me alongar na questão de comparar o Espiritismo com a SNI, o Livro dos Espíritos como um todo nos apresenta interessantes pontos de comparação com a doutrina SNI, enfrentem suas 615 páginas e verão!) tecerei algumas impressões que vieram à tona na minha mente desde quando resolvi fazer a leitura da Revelação Divina da Grande Harmonia, instruído pela Orientadora Pessoal Mor (pelo menos para mim é assim), Prel. Ednalva...
Revelação Divina da Grande Harmonia. Em suas 28 frases ela nos aponta qual o verdadeiro caminho para a comunhão divina. Este caminho não é exclusivo da SNI, basta que alguém, com um mínimo de boa vontade, possa praticar (e, como diria Immanuel Kant na abertura de seus "Fundamentos da Metafísica dos Costumes", não há nada neste mundo essencialmente bom senão uma boa vontade, nunca vou me esquecer...).
Este é o caminho da RECONCILIAÇÃO. E, quando se fala em REconciliação, não podemos nos olvidar do prefixo RE, que nos transmite uma ideia de retorno. Ou seja, esta Revelação Divina nos ensina a retornar para a nossa verdadeira natureza divina, primeiro ponto.
"Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra". Retorna à tua condição de unidade com o Todo.
Em seguida, o Mestre nos apresenta algumas das vantagens práticas de tal reconciliação, como ter o universo como seu amigo (lembra-me muito Paulo Coelho com seu "universo conspira a nosso favor"), ter saúde ("atingido por micróbrios") e sorte ("ferido por algo"), até mesmo espiritual ("espíritos baixos"), ele nos apresenta quem são nossos primeiros irmãos, por assim dizer: nossos pais.
A seguir, vem o cerne da revelação, e o motivo pela qual ela existe: o caminho para tal REconciliação: o agradecer. Agradecer a todas as coisas do céu e da terra. Na realidade, tal revelação deveria ser chamada "Revelação Divina da Gratidão", mas vai lá, "Grande Harmonia" parece ser mais pomposo.
Bom, assim, resumo da ópera: para voltarmos a nossa verdadeira natureza divina, em comunhão com o Todo, deveremos agradecer. Até aí entendido. Mas o Mestre continua nos falando que deveremos evitar os dois equívocos de tal gratidão, cair na tolerância e na condescendência.
"Tolerância", me informa o Aurélio, é o "respeito ao direito que os indivíduos têm de agir, pensar e sentir de modo diverso do nosso".
"Condescendência" vem de condescender, segundo o mesmo léxico, que é o ato de transigir espontaneamente, ter atitude complacente.
Ora bolas, o que significa isso então?
Acredito (opinião minha mesmo, que me veio agora à lume) que quando você tolera ou condescende (é assim que se flexiona?) você inconscientemente cria um diferencial entre você e o outro, aceita o diferente apesar de ser diferente. E a gratidão que a revelação nos ensina mostra exatamente o contrário, tem de ser GRATIDÃO RADICAL, em caixa alta mesmo! Agradecer por agradecer somente, nos dizeres do nosso fofinho Fugiwara, incondicionalmente, independentemente do que seja, do que ocorra, do que exista, do que se manifeste. Isto é "estar em harmonia do fundo do coração".
Buenas, resumamos, então: para retornarmos à nossa origem verdadeira, teremos de ter gratidão radical (acalmem-se os apressados em tirar conclusões igualmente expeditas, falarei delas no próximo post) e incondicional. Entendi. A seguir o Mestre nos destrincha todos os graus de gratidão existente, do maior (Pátria) ao menor (teus criados), para culminar com todas as coisas do céu e da terra.
Até porque, somente dentro deste sentimento de gratidão poderemos ver Deus, não literalmente, mas senti-Lo. Deus não é presença que possa ser vista aqui ou acolá, mas sim, através da reconciliação (gratidão) é que Ele se revelará...
Interessante, não? Como diria a propaganda da Oi, "simples assim"...
Revelação Divina da Grande Harmonia. Em suas 28 frases ela nos aponta qual o verdadeiro caminho para a comunhão divina. Este caminho não é exclusivo da SNI, basta que alguém, com um mínimo de boa vontade, possa praticar (e, como diria Immanuel Kant na abertura de seus "Fundamentos da Metafísica dos Costumes", não há nada neste mundo essencialmente bom senão uma boa vontade, nunca vou me esquecer...).
Este é o caminho da RECONCILIAÇÃO. E, quando se fala em REconciliação, não podemos nos olvidar do prefixo RE, que nos transmite uma ideia de retorno. Ou seja, esta Revelação Divina nos ensina a retornar para a nossa verdadeira natureza divina, primeiro ponto.
"Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra". Retorna à tua condição de unidade com o Todo.
Em seguida, o Mestre nos apresenta algumas das vantagens práticas de tal reconciliação, como ter o universo como seu amigo (lembra-me muito Paulo Coelho com seu "universo conspira a nosso favor"), ter saúde ("atingido por micróbrios") e sorte ("ferido por algo"), até mesmo espiritual ("espíritos baixos"), ele nos apresenta quem são nossos primeiros irmãos, por assim dizer: nossos pais.
A seguir, vem o cerne da revelação, e o motivo pela qual ela existe: o caminho para tal REconciliação: o agradecer. Agradecer a todas as coisas do céu e da terra. Na realidade, tal revelação deveria ser chamada "Revelação Divina da Gratidão", mas vai lá, "Grande Harmonia" parece ser mais pomposo.
Bom, assim, resumo da ópera: para voltarmos a nossa verdadeira natureza divina, em comunhão com o Todo, deveremos agradecer. Até aí entendido. Mas o Mestre continua nos falando que deveremos evitar os dois equívocos de tal gratidão, cair na tolerância e na condescendência.
"Tolerância", me informa o Aurélio, é o "respeito ao direito que os indivíduos têm de agir, pensar e sentir de modo diverso do nosso".
"Condescendência" vem de condescender, segundo o mesmo léxico, que é o ato de transigir espontaneamente, ter atitude complacente.
Ora bolas, o que significa isso então?
Acredito (opinião minha mesmo, que me veio agora à lume) que quando você tolera ou condescende (é assim que se flexiona?) você inconscientemente cria um diferencial entre você e o outro, aceita o diferente apesar de ser diferente. E a gratidão que a revelação nos ensina mostra exatamente o contrário, tem de ser GRATIDÃO RADICAL, em caixa alta mesmo! Agradecer por agradecer somente, nos dizeres do nosso fofinho Fugiwara, incondicionalmente, independentemente do que seja, do que ocorra, do que exista, do que se manifeste. Isto é "estar em harmonia do fundo do coração".
Buenas, resumamos, então: para retornarmos à nossa origem verdadeira, teremos de ter gratidão radical (acalmem-se os apressados em tirar conclusões igualmente expeditas, falarei delas no próximo post) e incondicional. Entendi. A seguir o Mestre nos destrincha todos os graus de gratidão existente, do maior (Pátria) ao menor (teus criados), para culminar com todas as coisas do céu e da terra.
Até porque, somente dentro deste sentimento de gratidão poderemos ver Deus, não literalmente, mas senti-Lo. Deus não é presença que possa ser vista aqui ou acolá, mas sim, através da reconciliação (gratidão) é que Ele se revelará...
Interessante, não? Como diria a propaganda da Oi, "simples assim"...
Voltando...
Voltei após conferir o pronunciamento à nação de nossa presidenta Patrícia Amorim sem a menor ideia do que postar aqui... sinceramente, deem-me uns minutos para achar um tema...
sábado, 23 de janeiro de 2010
Hebe Camargo
A última da tarde: quem viu, como eu, viu, quem não viu perdeu a lição que a Hebe Camargo nos demonstrou na sua entrevista ao SBT Repórter:
Quando o repórter Carlos Nascimento lhe indagou sobre sua reação ao ver o povo brasileiro preocupado com ela, a mesma falou que não sabia que era tão amada no Brasil, e, por isso mesmo, AGRADECEU PELA DOENÇA pois graças a ela acabou descobrindo que era amada por todo este país.
Hebe Camargo tem câncer. E agradeceu pelo câncer.
Quantos de nós, com uma simples gripe (nem precisa ser suína) amaldiçoaria a doença? E quantos agradeceriam pela mesma?
Questão para refletirmos. Hebe Camargo, nesta declaração, foi mais SNI que muitos de nós em uma vida inteira dentro do Movimento.
Muito Obrigado, Hebe!
PS: Sendo sinceras as palavras da Hebe, alguém aí duvida que, mesmo com 8 décadas de vida este câncer vai embora logo?
Quando o repórter Carlos Nascimento lhe indagou sobre sua reação ao ver o povo brasileiro preocupado com ela, a mesma falou que não sabia que era tão amada no Brasil, e, por isso mesmo, AGRADECEU PELA DOENÇA pois graças a ela acabou descobrindo que era amada por todo este país.
Hebe Camargo tem câncer. E agradeceu pelo câncer.
Quantos de nós, com uma simples gripe (nem precisa ser suína) amaldiçoaria a doença? E quantos agradeceriam pela mesma?
Questão para refletirmos. Hebe Camargo, nesta declaração, foi mais SNI que muitos de nós em uma vida inteira dentro do Movimento.
Muito Obrigado, Hebe!
PS: Sendo sinceras as palavras da Hebe, alguém aí duvida que, mesmo com 8 décadas de vida este câncer vai embora logo?
O Livro dos Espíritos
Bom, passou-se uma semana e ainda estou na metade do livro título deste post. Mesmo assim, consegui garimpar algumas boas coisas, em especial a pergunta...
"206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de qualquer família, seguir-se-á que o culto dos avoengos seja ridículo?
De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a uma família em que encarnaram Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes eles são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas, ficai certos de que os vossos antepassados não se honram com o culto que lhes tributai com orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão na medida que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente nestas condições lhes é grata e até útil a lembrança que deles guardais."
Fantástico, né? A questão já começa com uma consideração que fiz alguns tempos atrás num tópico da comunidade "Grupo de Estudos da SNI" no orkut, Massae deve se lembrar, de que nenhum laço de parentesco guardam os espíritos, que no astral se irmanam por laços de afinidade...
Confesso que quando li este trecho não pude deixar de encontrar afinidades com uma obra-prima do pensamento seichonoieano, "Anata Wa Kanarazu Sukuwareru", ou em bom vernáculo, "Você Será Salvo Infalivelmente", do fofinho (palavras de minha augusta noiva) Toshiyuki Fugiwara...
Na minha modesta opinião, com todo respeito aos brilhantes Kamino Kusumoto (do qual já dediquei as mais vivas loas em postas anteriores) et alii, este é o melhor livro publicado pela SNI de alguém fora da família Taniguchi. Nosso fofinho Fugiwara, que brincava com bonecas em sua sensível infância, escreveu joias de pensamento espiritual como estas:
"A Seicho-No-Ie nos ensina que devemos orar aos antepassados, que devemos agradecer a eles, não como condição para sermos felizes. Devemos somente agradecer. O importante é agradecer somente. Quando acompanhado de condições, deixa de ser somente gratidão, ficamos presos a detalhes e acontece o mesmo que ocorreu com essa senhora, que acabou se desviando do caminho correto e afundando irremediavelmente (...)
Se na hora de orarmos aos antepassados, o fazemos reconhecendo a existência de espíritos em ilusão, não se torna verdadeira oração de gratidão, por melhor que seja a forma de orar. Ler a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade diante do oratório dos espíritos dos antepassados, indubitavelmente é a maior oferenda, o melhor modo de dedicar-lhes orações. Mas não porque eles sejam espíritos em ilusão; é porque a Verdade torna-se o melhor nutriente, o melhor alimento para os espíritos que se encontram em processo de desenvolvimento infinito (...)
No entanto, certas pessoas andam afirmando que acontecem infelicidades por culpa dos antepassados em ilusão. De onde trouxeram isso? Trata-se de um tremendo engano. A Seicho-No-Ie deve ser Seicho-No-Ie, pois, do contrário, será confundida com outras seitas, e acabará parecendo superstição. (...)
A verdadeira prática de dedicação de amor deve partir da gratidão. Esta, sim, é a única prática sagrada que nos liga a Deus" (pgs. 216/218)
E olha que para pegar este pequeno trecho tive que cortar, com dor no coração, vários outros trechos entrecortados... não é sensacional?
Falando nisso, esta história de prática de gratidão ouvi no feriado, através de um misto de conversa/orientação pessoal com Ednalva, embora o tema não fosse exatamente este, mas que me levou a uma interessante conclusão hoje de manhã, mas este é assunto para outro post, até porque este já está bem grandinho...
"206. Do fato de não haver filiação entre os Espíritos dos descendentes de qualquer família, seguir-se-á que o culto dos avoengos seja ridículo?
De modo nenhum. Todo homem deve considerar-se ditoso por pertencer a uma família em que encarnaram Espíritos elevados. Se bem os Espíritos não procedam uns dos outros, nem por isso menos afeição consagram aos que lhes estão ligados pelos elos da família, dado que muitas vezes eles são atraídos para tal ou qual família pela simpatia, ou pelos laços que anteriormente se estabeleceram. Mas, ficai certos de que os vossos antepassados não se honram com o culto que lhes tributai com orgulho. Em vós não se refletem os méritos de que eles gozem, senão na medida que empregais por seguir os bons exemplos que vos deram. Somente nestas condições lhes é grata e até útil a lembrança que deles guardais."
Fantástico, né? A questão já começa com uma consideração que fiz alguns tempos atrás num tópico da comunidade "Grupo de Estudos da SNI" no orkut, Massae deve se lembrar, de que nenhum laço de parentesco guardam os espíritos, que no astral se irmanam por laços de afinidade...
Confesso que quando li este trecho não pude deixar de encontrar afinidades com uma obra-prima do pensamento seichonoieano, "Anata Wa Kanarazu Sukuwareru", ou em bom vernáculo, "Você Será Salvo Infalivelmente", do fofinho (palavras de minha augusta noiva) Toshiyuki Fugiwara...
Na minha modesta opinião, com todo respeito aos brilhantes Kamino Kusumoto (do qual já dediquei as mais vivas loas em postas anteriores) et alii, este é o melhor livro publicado pela SNI de alguém fora da família Taniguchi. Nosso fofinho Fugiwara, que brincava com bonecas em sua sensível infância, escreveu joias de pensamento espiritual como estas:
"A Seicho-No-Ie nos ensina que devemos orar aos antepassados, que devemos agradecer a eles, não como condição para sermos felizes. Devemos somente agradecer. O importante é agradecer somente. Quando acompanhado de condições, deixa de ser somente gratidão, ficamos presos a detalhes e acontece o mesmo que ocorreu com essa senhora, que acabou se desviando do caminho correto e afundando irremediavelmente (...)
Se na hora de orarmos aos antepassados, o fazemos reconhecendo a existência de espíritos em ilusão, não se torna verdadeira oração de gratidão, por melhor que seja a forma de orar. Ler a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade diante do oratório dos espíritos dos antepassados, indubitavelmente é a maior oferenda, o melhor modo de dedicar-lhes orações. Mas não porque eles sejam espíritos em ilusão; é porque a Verdade torna-se o melhor nutriente, o melhor alimento para os espíritos que se encontram em processo de desenvolvimento infinito (...)
No entanto, certas pessoas andam afirmando que acontecem infelicidades por culpa dos antepassados em ilusão. De onde trouxeram isso? Trata-se de um tremendo engano. A Seicho-No-Ie deve ser Seicho-No-Ie, pois, do contrário, será confundida com outras seitas, e acabará parecendo superstição. (...)
A verdadeira prática de dedicação de amor deve partir da gratidão. Esta, sim, é a única prática sagrada que nos liga a Deus" (pgs. 216/218)
E olha que para pegar este pequeno trecho tive que cortar, com dor no coração, vários outros trechos entrecortados... não é sensacional?
Falando nisso, esta história de prática de gratidão ouvi no feriado, através de um misto de conversa/orientação pessoal com Ednalva, embora o tema não fosse exatamente este, mas que me levou a uma interessante conclusão hoje de manhã, mas este é assunto para outro post, até porque este já está bem grandinho...
E O Sono Não Deixou...
Olá, bom fim de semana a todos! Até iria escrever aqui ontem, postar algumas coisas, mas quem disse que o sono deixou? Mal falei com minha augusta noiva e já me recolhi aos braços de Morfeu, acordando assustado lá por volta de três e meia de la mañana sem saber o que eu tinha feito (ou deixado de fazer...)
Bom, mas voltei, baixando no meu MP3 "Toda Forma de Amor", finalmente a música que eu e minha augusta noiva encontramos para ser nossa, depois de várias fracassadas tentativas, passando até pela minha musa Laura Pausini... mas vamos iniciar os trabalhos...
Bom, mas voltei, baixando no meu MP3 "Toda Forma de Amor", finalmente a música que eu e minha augusta noiva encontramos para ser nossa, depois de várias fracassadas tentativas, passando até pela minha musa Laura Pausini... mas vamos iniciar os trabalhos...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Pergunta 247
"247. A lei da prova e a expiação é inflexível?
Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos, por vezes não comutam as penas e não beneficiam os delinquentes com o 'sursis'?
A inflexibilidade e a dureza não existem para a Misericórdia Divina, que, conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados."
O que pode se entender nesta pergunta? Aquele velho trecho da sutra "ensinai que neste mundo não há pecado a ser cometido, nem há pecado a ser resgatado, porque Deus é o Todo, porque Deus não cria o pecado, porque não outro Criador senão Deus", ou seja, a transcendência do carma, ou seja, a superação daquela velha lei de Talião que o Mestre, em especial na compilação "A Humanidade É Isenta de Pecado" tanto se bateu: imaginamos que para cada pecado um castigo. Nada disso, podemos transcender tudo isso, fulcrados, baseados na Misericórdia Divina, mas, para isso, temos de, como diria Emmanuel, demonstrar "certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados". E o que seria isso?
Simplesmente atender a uma das três práticas básicas da SNI: leitura de livros sagrados, Shinsokan todo dia e... práticas de amor ao próximo...
No volume 8 da "Verdade da Vida" o Mestre utiliza de uma expressão em japonês denominada "fukuden" (não sei se as atuais edições deste volume ainda se emprega tal termo), que, traduzindo, apesar da aparente obscenidade que lhe empresta o termo, significa "práticas de amor ao próximo", ou seja, quanto mais fukuden você tiver, melhor o seu destino será...
Em suma, Deus não cria as desgraças, nós é que as criamos para o nosso próprio deleite (!?!), por mais masoquista que isso possa parecer...
E esta é apenas uma das pérolas de grande sabedoria que colhi na leitura deste maravilhoso livro...
Os tribunais da justiça humana, apesar de imperfeitos, por vezes não comutam as penas e não beneficiam os delinquentes com o 'sursis'?
A inflexibilidade e a dureza não existem para a Misericórdia Divina, que, conforme a conduta do Espírito encarnado, pode dispensar na lei, em benefício do homem, quando a sua existência já demonstre certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados."
O que pode se entender nesta pergunta? Aquele velho trecho da sutra "ensinai que neste mundo não há pecado a ser cometido, nem há pecado a ser resgatado, porque Deus é o Todo, porque Deus não cria o pecado, porque não outro Criador senão Deus", ou seja, a transcendência do carma, ou seja, a superação daquela velha lei de Talião que o Mestre, em especial na compilação "A Humanidade É Isenta de Pecado" tanto se bateu: imaginamos que para cada pecado um castigo. Nada disso, podemos transcender tudo isso, fulcrados, baseados na Misericórdia Divina, mas, para isso, temos de, como diria Emmanuel, demonstrar "certas expressões do amor que cobre a multidão dos pecados". E o que seria isso?
Simplesmente atender a uma das três práticas básicas da SNI: leitura de livros sagrados, Shinsokan todo dia e... práticas de amor ao próximo...
No volume 8 da "Verdade da Vida" o Mestre utiliza de uma expressão em japonês denominada "fukuden" (não sei se as atuais edições deste volume ainda se emprega tal termo), que, traduzindo, apesar da aparente obscenidade que lhe empresta o termo, significa "práticas de amor ao próximo", ou seja, quanto mais fukuden você tiver, melhor o seu destino será...
Em suma, Deus não cria as desgraças, nós é que as criamos para o nosso próprio deleite (!?!), por mais masoquista que isso possa parecer...
E esta é apenas uma das pérolas de grande sabedoria que colhi na leitura deste maravilhoso livro...
O Consolador, Enfim!
Sim senhor, depois de alguns posts de atraso, comento aqui minhas iniciais impressões sobre a Doutrina Espírita, tão assemelhada que é à Seicho-No-Ie...
Enquanto nesta semana enfrento as seis centenas de páginas do "Livro dos Espíritos", onde, acreditem, fiz algumas boas descobertas, destrincho para os amigos alguns tópicos d´ "O Consolador", de Emmanuel/Chico Xavier (que hoje tive a oportunidade de ver antiga edição autografada pelo próprio Chico nas mãos de uma vendedora de livros na rua...)
É livro doutrinário, de perguntas e respostas, 411 ao total. Muitas coincidências com "A Verdade da Vida", mas uma pergunta, em específico, me chamou a atenção pela sua resposta, a qual comentarei agora, lede no próximo post...
Enquanto nesta semana enfrento as seis centenas de páginas do "Livro dos Espíritos", onde, acreditem, fiz algumas boas descobertas, destrincho para os amigos alguns tópicos d´ "O Consolador", de Emmanuel/Chico Xavier (que hoje tive a oportunidade de ver antiga edição autografada pelo próprio Chico nas mãos de uma vendedora de livros na rua...)
É livro doutrinário, de perguntas e respostas, 411 ao total. Muitas coincidências com "A Verdade da Vida", mas uma pergunta, em específico, me chamou a atenção pela sua resposta, a qual comentarei agora, lede no próximo post...
Mais Duas Palestras...
Chegou a escala de fevereiro e mais duas palestras foram separadas para mim: cerimônia aos antepassados no dia 09.02 em Itaipu e Ciência da Oração (páginas aleatórias) em 23.02, mesmo dia em que Flavia oficiará um Shinsokan de Oração Mútua em Icaraí...
Só fico meio assim em relação a Itaipu por conta do horário, sete e meia, saindo às seis do centro do Rio? Mas vamos esperar a orientação divina, fazer a cerimônia eu faço (e adoro!)...
Amo muito tudo isso! Muito obrigado por estar sendo lembrado!
Só fico meio assim em relação a Itaipu por conta do horário, sete e meia, saindo às seis do centro do Rio? Mas vamos esperar a orientação divina, fazer a cerimônia eu faço (e adoro!)...
Amo muito tudo isso! Muito obrigado por estar sendo lembrado!
São Sebastião!
Por essa nem eu, que sequer sou devoto, esperava! Uma escapulida em plena madrugada de quarta-feira, graças a São Sebastião e seu feriado que vai deixar as portas do prédio do escritório onde trabalho fechadas! Que beleza, nem o fato de trazer trabalho para casa me impede de agradecer por este feriado forçado de última hora... assim, vamos tratar de atualizar este mui humilde blog!
domingo, 17 de janeiro de 2010
La Dessalinienne
Sempre acreditei que um Hino, seja lá do que for, Nacional, de time de futebol, seja lá o que for, expressa muito sobre a Imagem Verdadeira do que ele representa. Assim, vendo o Hino Nacional do Haiti, cujo título batiza este post, podemos ler, em sua quarta estrofe, para terror, cultura e prova de ignorância do nosso querido Robertson, o seguinte:
"Pour les Aïeux,
Pour la Patrie,
O Dieu des Preux!
Sous ta garde infinie
Prends nos droits, notre vie!
O Dieu des Preux,
Pour les Aïeux,
Pour la Patrie"
Ou, em bom vernáculo,
"Pelos Avós
Pela Pátria,
Ó Deus dos Bravos!
Sob tua guarda infinita
Toma nossos direitos, nossa vida!
Ó Deus dos Bravos!
Pelos Avós
Pela Pátria"
Par ses aïeux, par sa patrie, peuple haitien, ton Dieu des Preux ne laissent pas de vous regarder sous leur garde infinie. Jamais.
(Por seus avós, por sua pátria, povo haitiano, teu Deus dos bravos não deixará de vos proteger sobre sua guarda infinita. Jamais.)
Have you enjoyed the tip, Mr. Robertson? So, use it, it´s better than saying things like those...
E semana que vem, salvo se um Mr. Robertson da vida não aparecer, falarei sobre o espiritismo... até lá e uma boa semana a todos...
"Pour les Aïeux,
Pour la Patrie,
O Dieu des Preux!
Sous ta garde infinie
Prends nos droits, notre vie!
O Dieu des Preux,
Pour les Aïeux,
Pour la Patrie"
Ou, em bom vernáculo,
"Pelos Avós
Pela Pátria,
Ó Deus dos Bravos!
Sob tua guarda infinita
Toma nossos direitos, nossa vida!
Ó Deus dos Bravos!
Pelos Avós
Pela Pátria"
Par ses aïeux, par sa patrie, peuple haitien, ton Dieu des Preux ne laissent pas de vous regarder sous leur garde infinie. Jamais.
(Por seus avós, por sua pátria, povo haitiano, teu Deus dos bravos não deixará de vos proteger sobre sua guarda infinita. Jamais.)
Have you enjoyed the tip, Mr. Robertson? So, use it, it´s better than saying things like those...
E semana que vem, salvo se um Mr. Robertson da vida não aparecer, falarei sobre o espiritismo... até lá e uma boa semana a todos...
O Que Robertson Deveria Ter Feito, E Não Fez...
Repito o que disse no post anterior, pouco conheço sobre Pat Robertson, a não ser esta infeliz declaração. Queira Deus (literalmente!) que ele tenha feito boas obras neste plano, e acredito, real e piamente (com trocadilho!) que ele tenha feito. Mas, o que um Evangelista, com E maiúsculo, deveria ter feito, além de tecer comentários sem o menor embasamento espiritual e eivado de preconceitos...
First of all, deveria rezar pelo povo do Haiti, coisa que não deve ter feito, afinal, são um povo destinado ao chifrudo...
Secondly, deveria, em nome da Igreja a qual representa, at least, declarar sua irrestrita solidariedade ao povo haitiano, com a remessa de donativos e o que mais fosse necessário para aplacar a miserabilidade absurda daquele povo...
Thirdly, mas isso antes mesmo do first of all, deveria estudar. Um pouco de Antropologia Religiosa e História não faria mal a ninguém...
Fourtly, mas aí já seria demais para Mr. Robertson, porque não conhecer a realidade do Haiti, como fez a nossa Zilda Arns? Seria muito melhor e evitaria muitas bobagens...
Mas deixemos como está. Este episódio em breve, felizmente, será assunto do passado, subproduto de uma tragédia que, sinceramente, não deveria ocorrer no Haiti. Não lá.
First of all, deveria rezar pelo povo do Haiti, coisa que não deve ter feito, afinal, são um povo destinado ao chifrudo...
Secondly, deveria, em nome da Igreja a qual representa, at least, declarar sua irrestrita solidariedade ao povo haitiano, com a remessa de donativos e o que mais fosse necessário para aplacar a miserabilidade absurda daquele povo...
Thirdly, mas isso antes mesmo do first of all, deveria estudar. Um pouco de Antropologia Religiosa e História não faria mal a ninguém...
Fourtly, mas aí já seria demais para Mr. Robertson, porque não conhecer a realidade do Haiti, como fez a nossa Zilda Arns? Seria muito melhor e evitaria muitas bobagens...
Mas deixemos como está. Este episódio em breve, felizmente, será assunto do passado, subproduto de uma tragédia que, sinceramente, não deveria ocorrer no Haiti. Não lá.
Pat Robertson
Antes de escrever, consultei antes para ver a grafia certa de seu nome, antes que escreva mais bobagem...
Sem querer jogar lenha na fogueira, mas já colocando...
Não conheço este cidadão, nem sua obra. Apenas sei o que a imprensa noticiou, sobre sua declaração sobre o Haiti.
Em breves linhas, este senhor afirmou que o que ocorreu no Haiti foi fruto de um pacto de seu povo com o Diabo (sim, o chifrudo, o duba-dubá, o canho do pé preto, o anhangá tinhoso, o que-não-se-diga-o-nome etc etc e mais demoníacos etcs) para se libertar do jugo francês, em 1804, ano em que se tornaram independentes, e por conta disso, vodu e tudo o mais, ocorreu este terremoto...
Minhas senhoras e meus senhores, pasmem, foi isso que este evangelista (!!!) falou...
Inicio com um equívoco, proposital até... evangelista, ele? Evangelista, como a própria etimologia aponta, é o portador de boas novas, e que boas novas este supremo porta-voz do deus que Onfray, Hitchens, Dawkins et caterva com razão criticam, trouxe?
Listemos a série de bobagens que Mr. Robertson, the all-beloved in Christ disse...
1. Com base em que ele afirmou que houve um pacto com o diabo em 1804?
2. Se tal pacto houve (o que muito desconfio) a justiça divina não deveria abrir a terra, tal como foi aberta por ocasião da adoração do bezerro de ouro no Êxodo (leiam a Bíblia) em 1804 e não em 2010? Tardia esta justiça...
3. Não seria direito do Haiti, independentemente da ajuda das potestades demoníacas, tornar-se independente da França? Ou será que nisso está embutido, de forma gratuida e grosseira, um certo ressentimento emprestado dos franceses por terem sido a primeira potência estrangeira a perder um domínio na América Latina?
4. Por fim, vodu é sinônimo de demonologia? É um culto afro-americano, quase que circunscrito naquele país, mas tão afro-americano quanto os nossos candomblés e macumbas... que, par sa fois empregam as forças da natureza, como eles acreditam, para conseguir suas benesses. Agora, se tal culto foi estereotipado e visto pela parte branca e limpinha da população mundial como "aquela religião que faz mal aos outros espetando agulhas num boneco", francamente, é limitar muito o conhecimento daquela religião, como se só o vodu tivesse seu lado negro (sem trocadilho) e o cristianismo, por seu turno, viu, Mr. Robertson, tivesse instituições como a Inquisição (vibra, Flavia!) e as Cruzadas como institutos pios de devoção cristã...
Yeah, Mr. Robertson, you must read a little more the Bible, specially the beginning of the seventh chapter of Matthew´s Gospel: "Why, then, do you look at the straw in your brother´s eye, but do no consider the rafter in your own eye? Or how can you say to your brother, 'Allow me to extract the straw from your eye, when, look! a rafter is in your own eye? Hypocrite! First extract the rafter from your own eye and then you will see clearly how to extract the straw from your brother´s eye"...
Sem querer jogar lenha na fogueira, mas já colocando...
Não conheço este cidadão, nem sua obra. Apenas sei o que a imprensa noticiou, sobre sua declaração sobre o Haiti.
Em breves linhas, este senhor afirmou que o que ocorreu no Haiti foi fruto de um pacto de seu povo com o Diabo (sim, o chifrudo, o duba-dubá, o canho do pé preto, o anhangá tinhoso, o que-não-se-diga-o-nome etc etc e mais demoníacos etcs) para se libertar do jugo francês, em 1804, ano em que se tornaram independentes, e por conta disso, vodu e tudo o mais, ocorreu este terremoto...
Minhas senhoras e meus senhores, pasmem, foi isso que este evangelista (!!!) falou...
Inicio com um equívoco, proposital até... evangelista, ele? Evangelista, como a própria etimologia aponta, é o portador de boas novas, e que boas novas este supremo porta-voz do deus que Onfray, Hitchens, Dawkins et caterva com razão criticam, trouxe?
Listemos a série de bobagens que Mr. Robertson, the all-beloved in Christ disse...
1. Com base em que ele afirmou que houve um pacto com o diabo em 1804?
2. Se tal pacto houve (o que muito desconfio) a justiça divina não deveria abrir a terra, tal como foi aberta por ocasião da adoração do bezerro de ouro no Êxodo (leiam a Bíblia) em 1804 e não em 2010? Tardia esta justiça...
3. Não seria direito do Haiti, independentemente da ajuda das potestades demoníacas, tornar-se independente da França? Ou será que nisso está embutido, de forma gratuida e grosseira, um certo ressentimento emprestado dos franceses por terem sido a primeira potência estrangeira a perder um domínio na América Latina?
4. Por fim, vodu é sinônimo de demonologia? É um culto afro-americano, quase que circunscrito naquele país, mas tão afro-americano quanto os nossos candomblés e macumbas... que, par sa fois empregam as forças da natureza, como eles acreditam, para conseguir suas benesses. Agora, se tal culto foi estereotipado e visto pela parte branca e limpinha da população mundial como "aquela religião que faz mal aos outros espetando agulhas num boneco", francamente, é limitar muito o conhecimento daquela religião, como se só o vodu tivesse seu lado negro (sem trocadilho) e o cristianismo, por seu turno, viu, Mr. Robertson, tivesse instituições como a Inquisição (vibra, Flavia!) e as Cruzadas como institutos pios de devoção cristã...
Yeah, Mr. Robertson, you must read a little more the Bible, specially the beginning of the seventh chapter of Matthew´s Gospel: "Why, then, do you look at the straw in your brother´s eye, but do no consider the rafter in your own eye? Or how can you say to your brother, 'Allow me to extract the straw from your eye, when, look! a rafter is in your own eye? Hypocrite! First extract the rafter from your own eye and then you will see clearly how to extract the straw from your brother´s eye"...
Haiti
Ok, bem sei que deveria escrever minhas primeiras impressões sobre o emmanuélico "Consolador", mas não posso deixar de externar algumas opiniões sobre o que aconteceu no Haiti nesta última semana...
Da tragédia em si repito o que o Extra mostrou na sua edição de quinta-feira, "falar o quê?" Um terremoto destas proporções não merecia, nunca, acontecer no Haiti. Nunca. Mas, fazer o quê? É isso que pretendo comentar...
Dois "comentários" a respeito do que houve no Haiti foram totalmente desnecessários, o primeiro, vindo de um diplomata (a última pessoa no mundo da qual deveríamos ouvir tamanho absurdo) capitalizando os pontos positivos da tragédia para o reconhecimento internacional do país (vai ver os pontos positivos das pessoas, coisas e fatos lá no... Haiti!).
O segundo, de um evangelista (?!) chamado Pat Robertson, acho q assim é que se escreve, me causou tamanha revolta que merece algumas considerações nos próximos posts...
Da tragédia em si repito o que o Extra mostrou na sua edição de quinta-feira, "falar o quê?" Um terremoto destas proporções não merecia, nunca, acontecer no Haiti. Nunca. Mas, fazer o quê? É isso que pretendo comentar...
Dois "comentários" a respeito do que houve no Haiti foram totalmente desnecessários, o primeiro, vindo de um diplomata (a última pessoa no mundo da qual deveríamos ouvir tamanho absurdo) capitalizando os pontos positivos da tragédia para o reconhecimento internacional do país (vai ver os pontos positivos das pessoas, coisas e fatos lá no... Haiti!).
O segundo, de um evangelista (?!) chamado Pat Robertson, acho q assim é que se escreve, me causou tamanha revolta que merece algumas considerações nos próximos posts...
Voltei!
Dez pessoas para um retorno de recesso é até um bom resultado. Pois foi isso que rendeu a primeira cerimônia aos antepassados do ano, hoje. Semana que vem tem José Roberto, com o tema "Assim Se Concretiza o Amor", e amanhã tenho reunião de preletores, não sei se irei, seis e meia da tarde o horário é muito apertado, mas vejamos...
Mudanças...
Sim, senhores, estou aos poucos implantando algumas pequenas mudanças no blog, a mais perceptível é o acesso ao twitter (sim, LeoJisso também está lá!!!)... querendo me seguir, estejam à vontade...
sábado, 16 de janeiro de 2010
Boas Vindas!
Ah, sim, antes de mais nada, meus mui humildes esforços para que este blog seja lido começam a surtir efeitos, Gislene e Massae foram minhas primeiras seguidoras neste blog, sejam bem-vindas!
A primeira, responsável pela Orientação Pessoal mais rápida e eficaz da minha vida, razão de eterno agradecimento de Flavia para ela... a segunda, conheci na excelente comunidade "Grupo de Estudos da Seicho-No-Ie" no Orkut, a qual recomendo entusiasticamente a participação, muito embora seu último comentário num fórum date ainda de 18.11.09, quando este blog era recém nascido, creio...
Agora só falta surgirem os comentários? Quem se habilitaria a ser o(a) pioneiro(a)?
A primeira, responsável pela Orientação Pessoal mais rápida e eficaz da minha vida, razão de eterno agradecimento de Flavia para ela... a segunda, conheci na excelente comunidade "Grupo de Estudos da Seicho-No-Ie" no Orkut, a qual recomendo entusiasticamente a participação, muito embora seu último comentário num fórum date ainda de 18.11.09, quando este blog era recém nascido, creio...
Agora só falta surgirem os comentários? Quem se habilitaria a ser o(a) pioneiro(a)?
Que Nem Macaco...
Amigos, quem acompanha a um razoável tempo este blog bem sabe que os assuntos mudam ao sabor de minhas leituras, e sempre as faço comparando com temas da Seicho-No-Ie. Faço isso na maioria das vezes para achar pontos de intersecção entre a SNI e os temas do mundo. Assim, num curto espaço de tempo devotei muitos posts sobre o ateísmo e poucos sobre o islamismo... agora, estou terminando de ler "O Consolador" de Chico Xavier/Emmanuel, e é impossível não encontrar pontos em comum com a SNI... e quando terminar este vou me embrenhar na Codificação de Allan Kardec, ou seja, preparem-se, pois pretendo ficar durante algum tempo fazendo comparações da SNI com a doutrina espírita... o que, de certo modo, é sempre mui agradável...
Assim, se eu ficava que nem macaco, de galho em galho em vários assuntos, desta vez pretendo me fixar durante algum tempo só no espiritismo e em suas implicações com a SNI... assim, preparem seus volumes 9 e 10 da Verdade da Vida, bem como o interessantíssimo Mistérios da Vida e vamos lá!
Assim, se eu ficava que nem macaco, de galho em galho em vários assuntos, desta vez pretendo me fixar durante algum tempo só no espiritismo e em suas implicações com a SNI... assim, preparem seus volumes 9 e 10 da Verdade da Vida, bem como o interessantíssimo Mistérios da Vida e vamos lá!
Che Guevara (Apenas uma Observação)
Bom final de semana a todos! Li nesta semana um livro sobre o Che Guevara, destruindo o ícone que pretendem fazer dele, presente de aniversário de Flavia... curiosamente, entre as pessoas que defendem-no está o nosso velho amigo ateísta de outros post Christopher Hitchens.... francamente, Hitchens, ateu ainda vá lá, mas gostar do Che? Barbaridade...
domingo, 10 de janeiro de 2010
Simone
Agradabilíssima surpresa: Simone está de volta, e em Cabo Frio! Isso é muito bom, é ótimo, é excelente, tamanho talento e dedicação ao Movimento de Iluminação da Humanidade não poderia ficar de fora assim, impunemente! Seja bem vinda e bom retorno e que sua história na SNI continue rumo à vitória infalível! Ainda hei de assistir a você dando palestras, ah, se vou!
À Guisa de Posfácio do Post Anterior...
Esqueci de concluir o post passado com a seguinte observação: domingo que vem acaba a moleza, iniciar-se-á meu último semestre à frente da Associação Local como presidente...
O Calor e a Disciplina
Desde ontem estou devendo algumas reflexões de fim de semana neste blog. Confesso que não o fiz, ontem, por estar teclando com meu meu irmão, no msn, e trocar ideias com ele é coisa que não faço há muito tempo...
Curiosamente, voltamos a nos falar desta maneira espontânea após a sugestão da preletora Ednalva de colocar algumas tabuletas da família dos antepassados dele pelo lado materno (sim, ele é meu meio-irmão, por parte de pai).
Outra parte da responsabilidade eu atribuo ao calor. Que calor fez neste fim de semana, hoje sequer tive coragem de pôr os pés para fora de casa, somente para comprar pão e jornal e olhe lá! Tampouco fiz algo de útil, a não ser, claro, meus exercícios espirituais (ler a Sutra e a Verdade da Vida; a leitura deste volume 16 está se arrastando, na quarta leitura ainda...) e só...
Do meu irmão falarei em outro post, acaso me lembre e me cobrem, do meu avô, que visitei ontem igualmente, a reflexão que desejo fazer é outra...
Já havia me ocorrido tal ideia em algumas ocasiões, o Mestre dela trata no volume 16 e agora agora tive a comprovação dela. Explico...
Numa condição normal de temperatura e pressão acordo todo santo dia às 5:30, leio até as seis o volume 16 e depois quinze minutos para a Sutra Sagrada. Em condições anormais, leia-se, quando não tenho o compromisso com o trabalho, meus horários ficam desregrados, e às vezes deixo a leitura da sutra até mesmo para a tarde...
Ora, direis, é normal tal situação, nos finais de semana o corpo se libera das amarras que os cinco dias úteis nos atam. Mas porque não se comprometer a pelo menos manter os compromissos com um mínimo de disciplina?
"Disciplina é liberdade", já cantava em outra ocasião a Legião Urbana, aproveitando-se da sabedoria budista da qual não sei a fonte. Atermo-nos à disciplina, às leis, é condição sine qua non para o nosso crescimento. Sim, eu ainda estou firme no meu propósito de shinsokar todo santo dia, e de noite, ainda que não saia bem, pelo menos paro alguns minutos para pensar em Deus, no Absoluto e ter uma boa noite de paz. Uma ou outra mudança, ainda que imperceptível, já começo a notar, mas ainda é cedo para detectar, isolar e apresentar aos leitores deste blog, mas o que importa saber é que uma das maiores barreiras que me separam da convicção de ser Filho de Deus eu estou, digamos, não ultrapassando, mas pelo menos deixando de pensar como antigamente, o que significa que, pelo menos, não ando dando oportunidade à formação de novos carmas, pelo menos por ora...
E o que tem o volume 16 a ver com isso? Ora, leiam-no, em especial o último capítulo e seus conselhos edificantes: quando agimos com disciplina, nosso dia anda, do contrário, tudo tem a modorrenta aparência de uma tarde dominical como a que termina agora enquanto finalizo este post... não anda, não roda, não gira, não progride, e, como diria o Imperador romano Tito, "amici, diem perdidi", ou algo semelhante, perdoem meu canhestro latim! Paulo Coelho também tinha algo contra as modorrentas tardes de domingo, não me lembro sequer o trecho onde ele o escreveu...
Curiosamente, voltamos a nos falar desta maneira espontânea após a sugestão da preletora Ednalva de colocar algumas tabuletas da família dos antepassados dele pelo lado materno (sim, ele é meu meio-irmão, por parte de pai).
Outra parte da responsabilidade eu atribuo ao calor. Que calor fez neste fim de semana, hoje sequer tive coragem de pôr os pés para fora de casa, somente para comprar pão e jornal e olhe lá! Tampouco fiz algo de útil, a não ser, claro, meus exercícios espirituais (ler a Sutra e a Verdade da Vida; a leitura deste volume 16 está se arrastando, na quarta leitura ainda...) e só...
Do meu irmão falarei em outro post, acaso me lembre e me cobrem, do meu avô, que visitei ontem igualmente, a reflexão que desejo fazer é outra...
Já havia me ocorrido tal ideia em algumas ocasiões, o Mestre dela trata no volume 16 e agora agora tive a comprovação dela. Explico...
Numa condição normal de temperatura e pressão acordo todo santo dia às 5:30, leio até as seis o volume 16 e depois quinze minutos para a Sutra Sagrada. Em condições anormais, leia-se, quando não tenho o compromisso com o trabalho, meus horários ficam desregrados, e às vezes deixo a leitura da sutra até mesmo para a tarde...
Ora, direis, é normal tal situação, nos finais de semana o corpo se libera das amarras que os cinco dias úteis nos atam. Mas porque não se comprometer a pelo menos manter os compromissos com um mínimo de disciplina?
"Disciplina é liberdade", já cantava em outra ocasião a Legião Urbana, aproveitando-se da sabedoria budista da qual não sei a fonte. Atermo-nos à disciplina, às leis, é condição sine qua non para o nosso crescimento. Sim, eu ainda estou firme no meu propósito de shinsokar todo santo dia, e de noite, ainda que não saia bem, pelo menos paro alguns minutos para pensar em Deus, no Absoluto e ter uma boa noite de paz. Uma ou outra mudança, ainda que imperceptível, já começo a notar, mas ainda é cedo para detectar, isolar e apresentar aos leitores deste blog, mas o que importa saber é que uma das maiores barreiras que me separam da convicção de ser Filho de Deus eu estou, digamos, não ultrapassando, mas pelo menos deixando de pensar como antigamente, o que significa que, pelo menos, não ando dando oportunidade à formação de novos carmas, pelo menos por ora...
E o que tem o volume 16 a ver com isso? Ora, leiam-no, em especial o último capítulo e seus conselhos edificantes: quando agimos com disciplina, nosso dia anda, do contrário, tudo tem a modorrenta aparência de uma tarde dominical como a que termina agora enquanto finalizo este post... não anda, não roda, não gira, não progride, e, como diria o Imperador romano Tito, "amici, diem perdidi", ou algo semelhante, perdoem meu canhestro latim! Paulo Coelho também tinha algo contra as modorrentas tardes de domingo, não me lembro sequer o trecho onde ele o escreveu...
sábado, 9 de janeiro de 2010
Sejamos Honestos com Onfray...
Oui, oui, oui... falei em pesquisar sobre pontos positivos do Alcorão e acabei me empolgando para achar laços de identificação com ele e a SNI... mas pretenderei me conter para aceitar o desafio de Onfray para achar versículos positivos em detrimento dos negativos, mas isso é assunto para outros posts, por hoje chega, estou sem sono, mas vou me recolher, boa noite aos meus três leitores!
Recomendação de Estudo
Para os interessados, recomendo: imprimem o post anterior, anexem ao 11o Volume da Verdade da Vida, que fala sobre o Gênesis, e estudem. Será maravilhoso comparar os pensamentos e identificar-lhes os pontos de conexão!
Al Bácara, Versículos 35 e 36
"35. Determinamos: Ó Adão, habita o Paraíso com a tua esposa e desfrutai (juntos) dele da sua abundância como vos aprouver; porém, não vos aproximeis desta árvore, porque vos contareis entre os injustos.
36. Todavia, Satã os seduziu, fazendo com que saíssem do estado (de felicidade) em que se encontravam. Então dissemos: Descei! Sereis inimigos uns dos outros, e, na terra, tereis residência e gozo por um determinado tempo."
O comentário de número 13 do professor Hayek é de uma seichonoieice espantosa, lede, os comentários sobre os comentários, em colchetes, são de minha perigosa responsabilidade:
"13. Seria o Paraíso um lugar nesta terra? Obviamente não. [1] Porque, segundo o versículo subsequente, o 36, foi depois da Queda que a sentença foi proferida: 'Na terra tereis residência e gozo transitórios' [2]. Antes da Queda, é de supor-se que o homem estivesse em outro plano - de felicidade, inocência, confiança, enfim, numa existência espiritual, onde imperava a negação da inimizade, prevalecia o desejo da fé e de onde se bania todo o malefício. [3] Talvez o tempo e o espaço também não existissem [4], e o Paraíso fosse algo alegórico, como a árvore. Esta não era a do conhecimento, porquanto foi concedido ao homem, naquele perfeito estado, um conhecimento mais pleno do que o que ele desfruta atualmente; era a árvore do mal, de cujos frutos ele ficou proibido, não só de comer, mas também de se aproximar [5]."
[1] O Mundo da Imagem Verdadeira fica aqui? Nosso Reino não é deste mundo...
[2] Querem descrição mais perfeita do mundo fenomênico que esta? Na terra tereis residência e gozo transitórios? Ah, e o grifo é do original!
[3] Querem descrição mais perfeita do Mundo da Imagem Verdadeira? Negação da inimizade? Ah, Mestre, porque este livro não chegou às suas mãos? Você iria esmerilhar...
[4] Sobre tempo e espaço nada melhor do que as considerações do primeiro capítulo, creio, de "Mistérios da Vida", leiam...
[5] A árvore não era do conhecimento, era do mal, da ilusão... e o homem na Imagem Verdadeira tinha um perfeito conhecimento das coisas... Fantástico!
E nisto estamos apenas na 24a página das 777 que compõem este tomo... imagine quanta riqueza estaria nela para garimpar e levar à humanidade!
36. Todavia, Satã os seduziu, fazendo com que saíssem do estado (de felicidade) em que se encontravam. Então dissemos: Descei! Sereis inimigos uns dos outros, e, na terra, tereis residência e gozo por um determinado tempo."
O comentário de número 13 do professor Hayek é de uma seichonoieice espantosa, lede, os comentários sobre os comentários, em colchetes, são de minha perigosa responsabilidade:
"13. Seria o Paraíso um lugar nesta terra? Obviamente não. [1] Porque, segundo o versículo subsequente, o 36, foi depois da Queda que a sentença foi proferida: 'Na terra tereis residência e gozo transitórios' [2]. Antes da Queda, é de supor-se que o homem estivesse em outro plano - de felicidade, inocência, confiança, enfim, numa existência espiritual, onde imperava a negação da inimizade, prevalecia o desejo da fé e de onde se bania todo o malefício. [3] Talvez o tempo e o espaço também não existissem [4], e o Paraíso fosse algo alegórico, como a árvore. Esta não era a do conhecimento, porquanto foi concedido ao homem, naquele perfeito estado, um conhecimento mais pleno do que o que ele desfruta atualmente; era a árvore do mal, de cujos frutos ele ficou proibido, não só de comer, mas também de se aproximar [5]."
[1] O Mundo da Imagem Verdadeira fica aqui? Nosso Reino não é deste mundo...
[2] Querem descrição mais perfeita do mundo fenomênico que esta? Na terra tereis residência e gozo transitórios? Ah, e o grifo é do original!
[3] Querem descrição mais perfeita do Mundo da Imagem Verdadeira? Negação da inimizade? Ah, Mestre, porque este livro não chegou às suas mãos? Você iria esmerilhar...
[4] Sobre tempo e espaço nada melhor do que as considerações do primeiro capítulo, creio, de "Mistérios da Vida", leiam...
[5] A árvore não era do conhecimento, era do mal, da ilusão... e o homem na Imagem Verdadeira tinha um perfeito conhecimento das coisas... Fantástico!
E nisto estamos apenas na 24a página das 777 que compõem este tomo... imagine quanta riqueza estaria nela para garimpar e levar à humanidade!
O Perdão de Adão
Sim, meus caros complexados pecadores originais, seus problemas acabaram! Deus nos perdoou desde os primórdios! Aquela conversa de que a humanidade sofrerá até os fins dos tempos pelo pecado de Adão é cascata! Leiamos todos juntos a segunda surata, Al Bácara ("A Vaca", não me perguntem a razão), em seu versículo 37 (ah, sim, a bem cuidada tradução do professor Samir Al-Hayek):
"Adão obteve do seu Senhor algumas palavras de inspiração e Ele o perdoou, porque é o Remissório, o Misericordioso"
Eu já sabia! A Seicho-No-Ie também! In Allah we trust! Mas o Cristianismo não. Se Deus nos perdoou, porque nós não nos perdoamos também?
Aliás, os versículos que precedem esta verdadeira sentença de absolvição são maravilhosos, e os comentários do professor Hayek então... lede, irmãos, no próximo post!
"Adão obteve do seu Senhor algumas palavras de inspiração e Ele o perdoou, porque é o Remissório, o Misericordioso"
Eu já sabia! A Seicho-No-Ie também! In Allah we trust! Mas o Cristianismo não. Se Deus nos perdoou, porque nós não nos perdoamos também?
Aliás, os versículos que precedem esta verdadeira sentença de absolvição são maravilhosos, e os comentários do professor Hayek então... lede, irmãos, no próximo post!
Alcorão E A Seicho-No-Ie
Vejam vocês o que é a vida: em 21.01.07 como se mais nada de útil me dedicasse, resolvi embrenhar-me no pensamento alcorânico para achar pontos de conexão entre ele e a SNI (sempre achei o pensamento do Mestre, em relação às religiões, um tanto quanto capenga por não tratar mais aprofundadamente do Islamismo e mesmo as obras de Masanobu começam agora a tocar, mas mesmo este, em 2004, solicitou aos adeptos um estudo maior desta religião, vide o Registro do Curso Internacional de 2004, lá pro final da apostila).
Não, meus caros imans, não me direcionem fatwas, pois não pretendo aqui confundir o pensamento de Allah, em quem tenho na mais alta conta, tampouco declararei como Salomão Reinach que o Alcorão é um pobre livro (vide a introdução do Alcorão de Chalita).
Comparando com a Bíblia o Alcorão é mais sintético, para traçar um grosseiro paralelo, é como a versão do Sermão da Montanha do Evangelho de Lucas em relação à versão de Mateus, mas não deixa de ter lá o seu charme. Vamos lá, então, só alguns trechos...
Não, meus caros imans, não me direcionem fatwas, pois não pretendo aqui confundir o pensamento de Allah, em quem tenho na mais alta conta, tampouco declararei como Salomão Reinach que o Alcorão é um pobre livro (vide a introdução do Alcorão de Chalita).
Comparando com a Bíblia o Alcorão é mais sintético, para traçar um grosseiro paralelo, é como a versão do Sermão da Montanha do Evangelho de Lucas em relação à versão de Mateus, mas não deixa de ter lá o seu charme. Vamos lá, então, só alguns trechos...
(Para Flavia)
Abramos o parêntese: Amor, caso queiras, o Tratado de Ateologia está à sua disposição, você irá delirar com as barbaridades cometidas pelo Imperador Constantino, por exemplo... e a Inquisição sequer é mencionada! Termine sua trilogia espírita e me peça tal obra! Fechemos o parêntese...
E O Lado Positivo Das Pessoas, Coisas e Fatos?
Uma das primeiras críticas que li sobre os ateus atuais é o fato deles não verem o lado positivo das religiões, detratarem-nas como se fossem todas, em sua totalidade, deletérias...
Se um desavisado extraterrestre baixasse aqui e pudesse ler as obras de Dawkins, Hitchens e Onfray ele se benzeria (?!) toda vez que encontrasse um religioso... mas não é bem por aí, convenhamos...
O Cristianismo tem uma história sangrenta? Sim, mas tem Francisco de Assis.
O Judaísmo é exclusivista? Não responda antes de conhecer o significado do Chanucá.
O Islamismo é atrasado? Se foi a primeira religião que equiparou homens e mulheres...
Religiões são produtos humanos, logo, passíveis de erros e de acertos. Disso nenhuma religião é impune (aliás, porque não dedicou Onfray algumas linhas sobre os budistas? Porque eles seriam ateus?...). Valorizar um lado em detrimento de outro, seja qual for, é partir para uma visão míope da história, aliás, puxando a brasa para minha sardinha, não foi o Mestre que disse para sempre vermos o lado positivo das pessoas, coisas e fatos? E para obedecermos ao princípio do relógio do sol? Pois é...
Mas Onfray lançou-me um interessante desafio: ele falou que a maior parte dos seis mil e tantos versículos do Alcorão incitam a violência em detrimento de uma meia dúzia que prega a paz... além disso, ele propôs uma leitura honesta de nossos livros sagrados. Façamo-la, a Bíblia realmente traz muita desgraça, mas traz o Sermão da Montanha, elixir psicológico potentíssimo. Mas quero examinar o Alcorão, aos olhos da Seicho-No-Ie, aliás, fiz algum tempo atrás e cheguei a interessantes resultados, ainda bem que os anotei não sei onde... um instante apenas, é coisa rápida...
Se um desavisado extraterrestre baixasse aqui e pudesse ler as obras de Dawkins, Hitchens e Onfray ele se benzeria (?!) toda vez que encontrasse um religioso... mas não é bem por aí, convenhamos...
O Cristianismo tem uma história sangrenta? Sim, mas tem Francisco de Assis.
O Judaísmo é exclusivista? Não responda antes de conhecer o significado do Chanucá.
O Islamismo é atrasado? Se foi a primeira religião que equiparou homens e mulheres...
Religiões são produtos humanos, logo, passíveis de erros e de acertos. Disso nenhuma religião é impune (aliás, porque não dedicou Onfray algumas linhas sobre os budistas? Porque eles seriam ateus?...). Valorizar um lado em detrimento de outro, seja qual for, é partir para uma visão míope da história, aliás, puxando a brasa para minha sardinha, não foi o Mestre que disse para sempre vermos o lado positivo das pessoas, coisas e fatos? E para obedecermos ao princípio do relógio do sol? Pois é...
Mas Onfray lançou-me um interessante desafio: ele falou que a maior parte dos seis mil e tantos versículos do Alcorão incitam a violência em detrimento de uma meia dúzia que prega a paz... além disso, ele propôs uma leitura honesta de nossos livros sagrados. Façamo-la, a Bíblia realmente traz muita desgraça, mas traz o Sermão da Montanha, elixir psicológico potentíssimo. Mas quero examinar o Alcorão, aos olhos da Seicho-No-Ie, aliás, fiz algum tempo atrás e cheguei a interessantes resultados, ainda bem que os anotei não sei onde... um instante apenas, é coisa rápida...
Tratado de Ateologia
Bom fim de semana a todos! Esta semana foi profícua em leituras, devorei em três dias o livro título do presente post e ainda separam 40 páginas aproximadamente para eu terminar "O Ponto da Virada", de Malcolm Gladwell...
E durante a semana toda fiquei imaginando mil e uma maneiras de iniciar este post sobre este livro, e, conforme prometido, voltei ao tema do ateísmo...
Falemos, assim, do livro...
Como disse em posts anteriores, este é uma típica crítica à torcida e não ao time em si, ou melhor, um forte libelo contra as três religiões abraâmicas e mais nada, o que não impede de ser um bom livro, mas que o título engana, ah, engana...
Em alguns momentos, inclusive, as críticas ao Cristianismo fariam Flavia (sim, você mesmo, amor!) vibrar, penso seriamente em emprestar tal obra para ela, que se fartará em saber quanto sangue rolou in nominem Christi...
Mas algum argumento ontológico que prove a inexistência de Deus, ou de um princípio criador do universo (sem qualquer conotação religiosa), nada!
Inclusive ele critica a inclusão de Epicuro como ateu. Concordo, mas também há de se convir que o grego é quem, para minha modesta opinião, a qual eu tenho muito respeito, é quem fez o questionamento mais forte a respeito da existência Dele...
Outros pontos fortes: uma breve história do pensamento ateu e o despertar de uma certa curiosidade em conhecer o pensamento de Freud e Feuerbach sobre o tema. Talvez eles tenham a interpretação que eu necessite para refutar...
Porque, como apóstolos do neoateísmo, estes papas contemporêneos deixam muito a desejar, com todo respeito a erudição enciclopédica de Onfray et caterva...
Digo e repito: não se tem como provar a inexistência de Deus mostrando as supostas contradições do cristianismo, os supostos preconceitos judeus e o suposto atraso muçulmano... se quiserem provar a inexistência de Deus falem que Ele é uma ficção humana, ou coisa do gênero, que aí partiremos para um debate honesto. Do contrário, falaremos línguas diferentes...
E durante a semana toda fiquei imaginando mil e uma maneiras de iniciar este post sobre este livro, e, conforme prometido, voltei ao tema do ateísmo...
Falemos, assim, do livro...
Como disse em posts anteriores, este é uma típica crítica à torcida e não ao time em si, ou melhor, um forte libelo contra as três religiões abraâmicas e mais nada, o que não impede de ser um bom livro, mas que o título engana, ah, engana...
Em alguns momentos, inclusive, as críticas ao Cristianismo fariam Flavia (sim, você mesmo, amor!) vibrar, penso seriamente em emprestar tal obra para ela, que se fartará em saber quanto sangue rolou in nominem Christi...
Mas algum argumento ontológico que prove a inexistência de Deus, ou de um princípio criador do universo (sem qualquer conotação religiosa), nada!
Inclusive ele critica a inclusão de Epicuro como ateu. Concordo, mas também há de se convir que o grego é quem, para minha modesta opinião, a qual eu tenho muito respeito, é quem fez o questionamento mais forte a respeito da existência Dele...
Outros pontos fortes: uma breve história do pensamento ateu e o despertar de uma certa curiosidade em conhecer o pensamento de Freud e Feuerbach sobre o tema. Talvez eles tenham a interpretação que eu necessite para refutar...
Porque, como apóstolos do neoateísmo, estes papas contemporêneos deixam muito a desejar, com todo respeito a erudição enciclopédica de Onfray et caterva...
Digo e repito: não se tem como provar a inexistência de Deus mostrando as supostas contradições do cristianismo, os supostos preconceitos judeus e o suposto atraso muçulmano... se quiserem provar a inexistência de Deus falem que Ele é uma ficção humana, ou coisa do gênero, que aí partiremos para um debate honesto. Do contrário, falaremos línguas diferentes...
domingo, 3 de janeiro de 2010
Terceira Palestra ou Learn To Fly
Terceira palestra de minha incipiente carreira de Líder de Iluminação, ou Preletor, como queiram, desta vez em frente a trinta e um participantes do primeiro Domingo da Seicho-No-Ie da Temporada 2010...
Saí de lá com a sensação do dever cumprido, mais uma vez: é muito bom palestrar, é muito bom você trabalhar desta maneira para o Movimento de Iluminação da Humanidade, quem dera pudesse montar uma palestra a cada semana, e o pior é que a próxima confirmada (salvo alguma desistência no meio do período) é somente em abril, no Carlos Victor (de novo), mas apenas as seis folhas que compõem o capítulo 5 d´"O Livro dos Jovens" (de novo).
Entenderam o Learn To Fly do título do post acima? Pois é, explico: no final da palestra, um senhor, que veio apenas para a segunda palestra, cujo traço característico marcante era um bigodinho à la Hitler ou Carlitos, me procurou dizendo que no meio da minha palestra teve uma sensação de que eu estava pilotando, junto com os demais assistentes de hoje, um avião, ou coisa do gênero. Imeditamente me lembrei da música do Foo Fighters (para quem não sabe, uma banda de rock criada por um ex-integrante do Nirvana), que se chama, justamente "Learn To Fly"... a música, antiga, eu conheci por meio de seu clipe, anos atrás, que me chamou a atenção pelo seu humor, mas um dos trechos da música (eu sempre presto atenção à letra das músicas que escuto...) era a seguinte (agora vou ter de pedir ajuda ao sempre útil Vagalume...):
"I'm looking to the sky to save me
Looking for a sign of life
Looking for something to help me burn out bright
I'm looking for complication
Looking cause I'm tired of lying
Make my way back home when I learn to fly high"
Querem a tradução? Lá vai...
"Estou procurando no céu algo pra me salvar
Procurando um sinal de vida
Procurando algo para me ajudar a acender o brilho
Estou procurando por complicações
Procurando porque estou cansado de mentir
Fazer meu caminho pra casa quando aprender a voar"
Simbólico, não? Quantos de nós teremos de aprender a voar para realmente retornar ao nosso verdadeiro lar espiritual, o mundo da Imagem Verdadeira? Se sou eu o piloto desta viagem? Only God Knows... e as complicações, estas surgem apenas como tempero de nossa vida, se soubermos realmente enfrentá-las com a consciência de nossa verdadeira filiação...
PS.: Não pude deixar de escrever este post sem escutar novamente esta música... se quiserem procurá-la escutem, vale a pena!
Saí de lá com a sensação do dever cumprido, mais uma vez: é muito bom palestrar, é muito bom você trabalhar desta maneira para o Movimento de Iluminação da Humanidade, quem dera pudesse montar uma palestra a cada semana, e o pior é que a próxima confirmada (salvo alguma desistência no meio do período) é somente em abril, no Carlos Victor (de novo), mas apenas as seis folhas que compõem o capítulo 5 d´"O Livro dos Jovens" (de novo).
Entenderam o Learn To Fly do título do post acima? Pois é, explico: no final da palestra, um senhor, que veio apenas para a segunda palestra, cujo traço característico marcante era um bigodinho à la Hitler ou Carlitos, me procurou dizendo que no meio da minha palestra teve uma sensação de que eu estava pilotando, junto com os demais assistentes de hoje, um avião, ou coisa do gênero. Imeditamente me lembrei da música do Foo Fighters (para quem não sabe, uma banda de rock criada por um ex-integrante do Nirvana), que se chama, justamente "Learn To Fly"... a música, antiga, eu conheci por meio de seu clipe, anos atrás, que me chamou a atenção pelo seu humor, mas um dos trechos da música (eu sempre presto atenção à letra das músicas que escuto...) era a seguinte (agora vou ter de pedir ajuda ao sempre útil Vagalume...):
"I'm looking to the sky to save me
Looking for a sign of life
Looking for something to help me burn out bright
I'm looking for complication
Looking cause I'm tired of lying
Make my way back home when I learn to fly high"
Querem a tradução? Lá vai...
"Estou procurando no céu algo pra me salvar
Procurando um sinal de vida
Procurando algo para me ajudar a acender o brilho
Estou procurando por complicações
Procurando porque estou cansado de mentir
Fazer meu caminho pra casa quando aprender a voar"
Simbólico, não? Quantos de nós teremos de aprender a voar para realmente retornar ao nosso verdadeiro lar espiritual, o mundo da Imagem Verdadeira? Se sou eu o piloto desta viagem? Only God Knows... e as complicações, estas surgem apenas como tempero de nossa vida, se soubermos realmente enfrentá-las com a consciência de nossa verdadeira filiação...
PS.: Não pude deixar de escrever este post sem escutar novamente esta música... se quiserem procurá-la escutem, vale a pena!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Pery Ximenes de Aragão
Este é o meu avô, pai de meu pai. Creio que já falei anteriormente, senão registro aqui o ineditismo da confissão: acredito piamente que meu envolvimento com a Seicho-No-Ie se deve a ação, em especial, dos meus antepassados ximenais, senão vejamos:
1. Conheci SNI em Anchieta, no breve espaço de tempo em que morei por lá, na casa de meus avós;
2. Recebi o diploma provisório de Líder da Iluminação em 04.10.09, aniversário de meu pai;
3. Meu pai, católico fervoroso, nunca se opôs que eu participasse de SNI;
4. Meu pai já me contou que os Ximenes, na realidade, têm sua origem no Japão (!!!), vez que eles vieram da ilha O Shima (que mais tarde descobri que existem, próximas a Tóquio. Se isso não prova nada, por qual motivo então minhas adoráveis sobrinhas são doidas por cultura japonesa???
Além de uma ou outra curiosidade ou coincidência que a memória me impede de relatar mas que aparenta uma certa sincronicidade...
Mas voltemos ao meu avô: uma das grandes provas de que a SNI funciona foi com ele, logo em 1998, contarei a história:
Conheci SNI no final de 96, participei de duas reuniões, retornei em 98, onde, graças a incipientes Shinsokans, consegui meu primeiro emprego, de professor, aqui mesmo em Niterói...
Bem, em 98 meu avô caiu doente, deu baixa no hospital, daí para não mais voltar, vindo a falecer em 11 de agosto daquele ano.
Quando ele caiu doente, praticamente toda a família (netos, leia-se) visitaram-no no hospital, eu só fui lá uma única vez.
Durante todo o período que ele estava internado, fiquei fazendo para ele a Sutra Sagrada Contínua Chuva de Néctar da Verdade.
Quando fui visitá-lo, meu pai (que estava cuidando dele na ocasião) foi logo me advertindo que ele estava muito fraco, inconsciente e tudo. Nesse dia, além dele estava a Tia Maria.
Mas, qual não foi a minha surpresa quando, ao lá chegar, o velho Pery acordou e me reconheceu???
"É o Leonardo que está aí? (detalhe: eu sequer tinha chegado perto da cama dele!) Deus te abençoe, Deus te faça muito feliz!"
Me reconheceu e mais, ainda ganhei dele sua última bênção!
Meu pai ficou embasbacado na ocasião: "olha, ele acordou e reconheceu o Leonardo, que coisa bonita e estranha...!"
Contei isso para seu Ademílson, que me falou que nada mais natural que aquilo, vez que eu estava vendo a Imagem Verdadeira dele na Sutra, ele manifestar um pouco desta Imagem quando fui visitá-lo...
O santinho dele tinha alguns trechos de literatura SNI e, pasmem, na missa de sétimo dia dele, que eu não compareci (acho que tinha algum compromisso na faculdade, não me recordo...) minha prima Katiane, com a permissão do padre, leu a Revelação Divina da Grande Harmonia!
Meu pouco tempo na SNI à época não permitiu que eu dimensionasse tal evento. Contando isso na AL de Ricardo, seu Ademílson irrompeu em aplausos. Hoje, macaco velho, relembrando estes fatos, posso dimensionar a grandeza da coisa...
Parece bobagem, né? Para mim foi prova de que Seicho-No-Ie lida com uma coisa muito maior que sequer desconhecemos: nossa verdadeira natureza humana, que transcende todas as limitações de nosso corpo carnal...
E é este meu velho avô que, na próxima segunda-feira completaria, acaso neste plano estivesse, 100 anos!
Parabéns, vô, e Muito Obrigado!
(PS.: Será que meu anjo da guarda era algum antepassado ximenal? Veio-me isso na cabeça agora...)
1. Conheci SNI em Anchieta, no breve espaço de tempo em que morei por lá, na casa de meus avós;
2. Recebi o diploma provisório de Líder da Iluminação em 04.10.09, aniversário de meu pai;
3. Meu pai, católico fervoroso, nunca se opôs que eu participasse de SNI;
4. Meu pai já me contou que os Ximenes, na realidade, têm sua origem no Japão (!!!), vez que eles vieram da ilha O Shima (que mais tarde descobri que existem, próximas a Tóquio. Se isso não prova nada, por qual motivo então minhas adoráveis sobrinhas são doidas por cultura japonesa???
Além de uma ou outra curiosidade ou coincidência que a memória me impede de relatar mas que aparenta uma certa sincronicidade...
Mas voltemos ao meu avô: uma das grandes provas de que a SNI funciona foi com ele, logo em 1998, contarei a história:
Conheci SNI no final de 96, participei de duas reuniões, retornei em 98, onde, graças a incipientes Shinsokans, consegui meu primeiro emprego, de professor, aqui mesmo em Niterói...
Bem, em 98 meu avô caiu doente, deu baixa no hospital, daí para não mais voltar, vindo a falecer em 11 de agosto daquele ano.
Quando ele caiu doente, praticamente toda a família (netos, leia-se) visitaram-no no hospital, eu só fui lá uma única vez.
Durante todo o período que ele estava internado, fiquei fazendo para ele a Sutra Sagrada Contínua Chuva de Néctar da Verdade.
Quando fui visitá-lo, meu pai (que estava cuidando dele na ocasião) foi logo me advertindo que ele estava muito fraco, inconsciente e tudo. Nesse dia, além dele estava a Tia Maria.
Mas, qual não foi a minha surpresa quando, ao lá chegar, o velho Pery acordou e me reconheceu???
"É o Leonardo que está aí? (detalhe: eu sequer tinha chegado perto da cama dele!) Deus te abençoe, Deus te faça muito feliz!"
Me reconheceu e mais, ainda ganhei dele sua última bênção!
Meu pai ficou embasbacado na ocasião: "olha, ele acordou e reconheceu o Leonardo, que coisa bonita e estranha...!"
Contei isso para seu Ademílson, que me falou que nada mais natural que aquilo, vez que eu estava vendo a Imagem Verdadeira dele na Sutra, ele manifestar um pouco desta Imagem quando fui visitá-lo...
O santinho dele tinha alguns trechos de literatura SNI e, pasmem, na missa de sétimo dia dele, que eu não compareci (acho que tinha algum compromisso na faculdade, não me recordo...) minha prima Katiane, com a permissão do padre, leu a Revelação Divina da Grande Harmonia!
Meu pouco tempo na SNI à época não permitiu que eu dimensionasse tal evento. Contando isso na AL de Ricardo, seu Ademílson irrompeu em aplausos. Hoje, macaco velho, relembrando estes fatos, posso dimensionar a grandeza da coisa...
Parece bobagem, né? Para mim foi prova de que Seicho-No-Ie lida com uma coisa muito maior que sequer desconhecemos: nossa verdadeira natureza humana, que transcende todas as limitações de nosso corpo carnal...
E é este meu velho avô que, na próxima segunda-feira completaria, acaso neste plano estivesse, 100 anos!
Parabéns, vô, e Muito Obrigado!
(PS.: Será que meu anjo da guarda era algum antepassado ximenal? Veio-me isso na cabeça agora...)
Da Nova Palestra...
Ah, sim, ainda não contei para vocês, darei domingo, justamente no Domingo da Seicho-No-Ie, minha terceira palestra, que já preparei hoje, com os temas baseados no Livro dos Jovens (esse livro está me perseguindo; Carlos Victor falou que em abril vou dar outra palestra lá baseado no quinto capítulo deste livro...) e no "Convite à Felicidade", vol. 1, ambos falando de idealismo, tema bom para o início do ano...
Confesso que estou radiante, queria planejar meu ano para dar uma palestra por mês, pelo menos, com, pelo menos, um Domingo da Seicho-No-Ie no currículo de 2010, e ele agora veio mais rápido do que eu imaginava... Muito obrigado!
E pensar que eu iria marcar, no dia 3, a missa do centenário de nascimento do meu avô Pery, já que no dia 4, segunda, seria muito difícil... mas, de repente, não seria esta palestra a melhor homenagem que poderia fazer a ele? E se foi o velho Pery, lá do plano espiritual, que armou isso tudo para mim? Pode ser, afinal de contas, tenho uma história bonita para contar dele com a Seicho-No-Ie, e que será assunto do próximo post...
Confesso que estou radiante, queria planejar meu ano para dar uma palestra por mês, pelo menos, com, pelo menos, um Domingo da Seicho-No-Ie no currículo de 2010, e ele agora veio mais rápido do que eu imaginava... Muito obrigado!
E pensar que eu iria marcar, no dia 3, a missa do centenário de nascimento do meu avô Pery, já que no dia 4, segunda, seria muito difícil... mas, de repente, não seria esta palestra a melhor homenagem que poderia fazer a ele? E se foi o velho Pery, lá do plano espiritual, que armou isso tudo para mim? Pode ser, afinal de contas, tenho uma história bonita para contar dele com a Seicho-No-Ie, e que será assunto do próximo post...
Oração Para Agradecer A Nova Vida
Bom, iniciei 2010 sem uma oraçãozinha? Não seja por isso, vamos pegar a primeira que consta na "Verdade em Orações", vol. 1, (que tem tudo a ver com o início do ano) cujo título é o título deste post mesmo... vamos lá, todos em posição de oração, 1, 2, 3 e já!
"Eis que desponta um novo dia! Quanta alegria! Quanta graça divina! Agradeço profundamente a Deus, como também a todas as coisas do Universo. Desperto ou adormecido, eu não poderia viver um minuto sequer, se não houvesse a proteção de Deus. A luz do sol, o ar, a água, os alimentos, tudo vem de Deus, que me sustenta e que continuará susetentando-me sempre. Neste início de um novo ano, agradeço a proteção que recebi até agora e, desejando que neste ano também seja abundante a Sua proteção, prometo retribuir as graças recebidas, dedicando-me de corpo e alma à realização da missão a mim atribuída por Deus.
Deus é o Todo de tudo. Todas as coisas do Universo são a manifestação do Amor, da Sabedoria e da Vida de Deus. Nós, homens, também somos a manifestação do Amor, da Sabedoria e da Vida de Deus. Por isso, todas as coisas do Universo e nós homens somos da mesma origem, somos irmãos. Por conseguinte, todas as coisas do Universo são nossos amigos, não existindo uma coisa sequer que nos possa prejudicar. Este é o aspecto verdadeiro, o Jisso.
Se somos prejudicados ou feridos por algo, é porque nos esquecemos do nosso aspecto verdadeiro (Jisso), no qual nós e todos os seres somos irmãos, isto é, da mesma origem; os sofrimentos são reflexos da desarmonia entre a nossa mente e todas as coisas do Universo. Por isso, Deus nos ensina: 'Reflexiona e reconcilia-te'.
Deus é o Todo de tudo e está presente em todas as partes. Deus é infinito e sagrado, está sempre e eternamente, aqui e agora, envolvendo-me por cima e por baixo, pela esquerda e pela direita, pela frente e por trás, no céu e na terra, nos quatro cantos do mundo - não existe uma parte sequer onde Deus não esteja presente.
E eu existo e vivo aqui, agora, como a suprema manifestação desse Deus onipresente e eterno. Logo, sou existência eterna; pareço limitado mas sou ilimitado; pareço isolado, mas sou o todo; vivo ao mesmo tempo o agora e a eternidade; sou a grande harmonia; sou o primogênito da criação; sou o dirigente de todas as coisas do Universo. Todos os lugares para onde me dirijo transformam-se em paraíso: a ordem e a disciplina do reino dos Céus projetam-se sobre a Terra, desaparecem os conflitos, extinguem-se as trevas, curam-se as doenças e todos se plenificam de alegria e gratidão.
Despertei agora para esta Verdade, isto é, renasci! Nasci para uma nova vida! É o raiar de um novo dia! O passado já se foi, e todas as pessoas se preenchem e nova alegria e cantam hinos de louvor a Deus. Resplandece a Luz da Verdade, e doravante não haverá quem seja triste, não haverá quem se lamente; desaparecerão deste mundo os gemidos e os gritos de dor; e todos se dirigirão para Deus e cantarão a música de agradecimento. Esta música se eleva ao Céu e se torna música celestial; desce à Terra e se torna música da paz. Em verdade, em verdade, agora que renasci e despertei para a Verdade, vejo que o paraíso da realidade eterna existe aqui mesmo. Neste momento reverencio Deus, agradeço a Deus e Lhe consagro o hino de alegria. Respeitosamente junto as mãos e curvo-me diante do Onipotente. Muito obrigado!"
"Eis que desponta um novo dia! Quanta alegria! Quanta graça divina! Agradeço profundamente a Deus, como também a todas as coisas do Universo. Desperto ou adormecido, eu não poderia viver um minuto sequer, se não houvesse a proteção de Deus. A luz do sol, o ar, a água, os alimentos, tudo vem de Deus, que me sustenta e que continuará susetentando-me sempre. Neste início de um novo ano, agradeço a proteção que recebi até agora e, desejando que neste ano também seja abundante a Sua proteção, prometo retribuir as graças recebidas, dedicando-me de corpo e alma à realização da missão a mim atribuída por Deus.
Deus é o Todo de tudo. Todas as coisas do Universo são a manifestação do Amor, da Sabedoria e da Vida de Deus. Nós, homens, também somos a manifestação do Amor, da Sabedoria e da Vida de Deus. Por isso, todas as coisas do Universo e nós homens somos da mesma origem, somos irmãos. Por conseguinte, todas as coisas do Universo são nossos amigos, não existindo uma coisa sequer que nos possa prejudicar. Este é o aspecto verdadeiro, o Jisso.
Se somos prejudicados ou feridos por algo, é porque nos esquecemos do nosso aspecto verdadeiro (Jisso), no qual nós e todos os seres somos irmãos, isto é, da mesma origem; os sofrimentos são reflexos da desarmonia entre a nossa mente e todas as coisas do Universo. Por isso, Deus nos ensina: 'Reflexiona e reconcilia-te'.
Deus é o Todo de tudo e está presente em todas as partes. Deus é infinito e sagrado, está sempre e eternamente, aqui e agora, envolvendo-me por cima e por baixo, pela esquerda e pela direita, pela frente e por trás, no céu e na terra, nos quatro cantos do mundo - não existe uma parte sequer onde Deus não esteja presente.
E eu existo e vivo aqui, agora, como a suprema manifestação desse Deus onipresente e eterno. Logo, sou existência eterna; pareço limitado mas sou ilimitado; pareço isolado, mas sou o todo; vivo ao mesmo tempo o agora e a eternidade; sou a grande harmonia; sou o primogênito da criação; sou o dirigente de todas as coisas do Universo. Todos os lugares para onde me dirijo transformam-se em paraíso: a ordem e a disciplina do reino dos Céus projetam-se sobre a Terra, desaparecem os conflitos, extinguem-se as trevas, curam-se as doenças e todos se plenificam de alegria e gratidão.
Despertei agora para esta Verdade, isto é, renasci! Nasci para uma nova vida! É o raiar de um novo dia! O passado já se foi, e todas as pessoas se preenchem e nova alegria e cantam hinos de louvor a Deus. Resplandece a Luz da Verdade, e doravante não haverá quem seja triste, não haverá quem se lamente; desaparecerão deste mundo os gemidos e os gritos de dor; e todos se dirigirão para Deus e cantarão a música de agradecimento. Esta música se eleva ao Céu e se torna música celestial; desce à Terra e se torna música da paz. Em verdade, em verdade, agora que renasci e despertei para a Verdade, vejo que o paraíso da realidade eterna existe aqui mesmo. Neste momento reverencio Deus, agradeço a Deus e Lhe consagro o hino de alegria. Respeitosamente junto as mãos e curvo-me diante do Onipotente. Muito obrigado!"
Minha Resolução Para 2010
Olá a todos que sobreviveram a mais um Reveillon! Tudo bem? O que vocês pretendem fazer de 2010? Já fizeram suas resoluções? Parar de fumar, emagrecer e todas as outras coisas que sempre queremos fazer mas a preguiça não deixa e nos inflamos de coragem nesta troca de ano? Eu já fiz as minhas, ou melhor, a minha máxima resolução, da qual todas as outras, espero, surgirão naturalmente...
Ei-la: simplesmente cumprir à risca a oitava Norma Fundamental dos Praticantes da Seicho-No-Ie: "Iluminar a mente, praticando a Meditação Shinsokan todos os dias sem falta". Isso mesmo, senhores: leio como um alucinado 40 vezes cada volume da Verdade da Vida, faço sutra diaria e religiosamente para os meus antepassados ao menos uma vez ao dia e Shinsokan que é bom, necas de pitibiriba! Está na hora de mudar isso...
Sim, porque 2010 tenho outras prioridades, sim (e vocês acham que vou contar assim, impunemente?) mas todas elas são necessariamente ligadas a um Shinsokan bem feito...
Fazendo uma autocrítica, dois são os motivos básicos pelos quais não shinsoko regularmente: a primeira é a posição que reputo cansativa e a segunda é o sono ou a preguiça que me dá na hora. Mas está na hora de mudar isso...
Agora me veio a cabeça uma coisa interessante: já pensou se cada ano decidíssemos, apenas por curiosidade, aplicar como resolução única para cada ano cumprir uma, apenas uma, norma fundamental? De repente, para mim 2010 pode iniciar esta saga, só que de trás para frente, assim, lá para 2017 deverei aprender (ou treinar) agradecer a todas as coisas do céu e da terra...
Mas, pelo menos, fica aí a reflexão e o desafio, porque não?
Ei-la: simplesmente cumprir à risca a oitava Norma Fundamental dos Praticantes da Seicho-No-Ie: "Iluminar a mente, praticando a Meditação Shinsokan todos os dias sem falta". Isso mesmo, senhores: leio como um alucinado 40 vezes cada volume da Verdade da Vida, faço sutra diaria e religiosamente para os meus antepassados ao menos uma vez ao dia e Shinsokan que é bom, necas de pitibiriba! Está na hora de mudar isso...
Sim, porque 2010 tenho outras prioridades, sim (e vocês acham que vou contar assim, impunemente?) mas todas elas são necessariamente ligadas a um Shinsokan bem feito...
Fazendo uma autocrítica, dois são os motivos básicos pelos quais não shinsoko regularmente: a primeira é a posição que reputo cansativa e a segunda é o sono ou a preguiça que me dá na hora. Mas está na hora de mudar isso...
Agora me veio a cabeça uma coisa interessante: já pensou se cada ano decidíssemos, apenas por curiosidade, aplicar como resolução única para cada ano cumprir uma, apenas uma, norma fundamental? De repente, para mim 2010 pode iniciar esta saga, só que de trás para frente, assim, lá para 2017 deverei aprender (ou treinar) agradecer a todas as coisas do céu e da terra...
Mas, pelo menos, fica aí a reflexão e o desafio, porque não?
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