"Tudo está dentro de você: montes, rios, ervas, árvores, seu país natal, seus pais, irmãos... Por isso, você precisa reconciliar-se, harmonizar-se consigo mesmo e agradecer a si próprio. Agradecer a si próprio significa encontrar a sua verdadeira identidade - de filho de Deus, - tornar-se uno com ela, sentir-se de fato assim e admirar o quanto isso é maravilhoso. Você dirá: 'Oh, como é gratificante ter nascido aqui, e ser eu mesmo!'. Quando se sentir assim, tudo em sua volta o abençoará, colaborará com você conforme sua vontade e exaltará as suas qualidades. Será que você está realmente contente em ser você mesmo?"
Passo a pergunta final para o amável leitor, ou leitora: será que você está realmente contente em ser você mesmo? Dadas as premissas acima, de que somos, apenas e antes de mais nada, filhos de Deus, deveríamos estar, né? Dando pulos de felicidade e contentamento, inclusive. Mas, será que estamos realmente felizes?
Lembram-se de um dos capítulos atrás, a que o prof. Seicho discutia sobre a importância da gratidão, aqui e agora? Pois é, este trecho tem algo a ver com ele, e nos suscita curiosas e interessantes reflexões: se porventura alguém que me lê agora não está contente em ser você mesmo, responda para si o que falta para estar contente. Ah, e desde já advirto: respostas como "as outras pessoas são melhores" desde já estão desclassificadas, afinal, este mundo não é lugar para autocomiseração, e, sim, para aprimoramento espiritual. Em vez de estarmos sentados na beira do caminho chorando nossas pitangas, devemos é arregaçar as mangas e partir para, como Nietzsche mesmo disse, "tornar-se incessantemente quem tu és". O resto, bem, o resto, como dizia aquele rabino...
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