Entretanto, na realidade, tais coisas não são visíveis aos olhos, o que não significa que não existam. Isso se deve ao fato de que o 'Reino de Deus' não pode ser visível. Quando alguém compreende que falsas são as coisas que podemos ver aos olhos carnais, e verdadeiras as que não podemos ver, e reconhece que o 'Mundo Ideal' já existe, está diante do 'convite' para tal mundo.
10 de abril de 2000
Seicho Taniguchi"
Quase todo livro da Seicho-No-Ie que se preza apresenta um texto à guisa de prefácio ou de introdução, que, ou conta a origem da obra (como, por exemplo, "Comande Sua Vida com o Poder da Mente") ou conta a razão para tal título.
Poderíamos afirmar, sem medo de errar, que mais um prefácio ou mais uma introdução numa obra tão pequena como esta só poderia apresentar ao leitor as razões para o título, sem nenhuma outra motivação para, por exemplo, contar a origem de tal obra. Como veremos a seguir, cada "capítulo" é composto de apenas um parágrafo, de modo que esta obra se compõe, essencialmente, de pequenas reflexões do cotidiano que só mesmo o nosso bom e velho Seicho é capaz de fazer (e que, dentro da literatura Seicho-No-Ie, acho que só mesmo sua nora, a prof. Junko, seria capaz de algo semelhante; nem mesmo o Mestre tinha esse dom de discorrer sobre o cotidiano de forma tão magistral, Masanobu então, pfui!).
Assim, o que podemos aprender sobre o livro que iremos estudar a partir de agora? Seria aquela velha mas sempre oportuna lição de Antoine de Saint-Exupèry, em seu "Le Petit Prince" ("O Pequeno Príncipe", para os lusófonos): o essencial é invisível aos olhos. E, em cada capítulo deste livrinho, irá se descortinar, ainda que em doses homeopáticas, vários aspectos desta "essencialidade" que é tão característica do pensamento da Seicho-No-Ie...
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