"Você já recebe abundantemente. O ser humano não pode pensar somente em benefícios próprios. É necessário dedicar-se aos outros e também contribuir para o bem-estar público. Da mesma forma, se uma nação visa somente a benefícios próprios, acabará sendo desprezada pelo mundo todo. Nesse sentido, também é necessário 'ajudar um aliado quando ele está em apuros, mesmo sabendo que isso acarretará algum inconveniente'. Se tal ajuda for uma atitude correta, o inconveniente será de alguma forma compensado, e a nação será retribuída. Ajudando o outro, quem ajuda também será ajudado. Toda causa sempre produz o seu efeito, e não falha. Dessa forma, aquilo que um dia foi oferecido retornará anos após, ou centenas de anos após, de modo multiplicado"
Quem já teve oportunidade de presenciar uma de minhas palestras em que trato da prosperidade está careca de saber que faço sempre remissão ao chiquitito pero cumplidor livrinho do Mestre "Chave da Provisão Infinita", em especial detectando e isolando o princípio básico que norteia aquela obra, que se resume no seguinte: a chave da prosperidade está na lei do "dá e receberás", ou seja, na questão da doação.
Outro dia, quando dei uma palestra nos jovens, se não me engano foi a 53a , ainda não publicada aqui, em 22.10, estudei o capítulo 10 do referido livrinho e li algo como "você deve doar principalemente àqueles que não têm condição de lhe devolver" (perdoem a imprecisão, estou tirando tudo de cabeça). E o tema deste primeiro capítulo (vão se acostumando, os capítulos são deste tamanho!) é justamente esse: a doação sem expectativa de retorno ou, se esperar por um retorno, este será a longo prazo (confesso que as "centenas de anos após", ainda que "de modo multiplicado" desanimam um pouco, mas...
Mas esta, queridos amigos, é uma das mais preciosas leis que temos dentro da espiritualidade: a da doação. E porque, perguntam, seria ela tão importante? Porque, em última instância, é uma das leis que mais comprovam a grande máxima seichonoieana de que "eu e o outros somos um". Parafraseando Lavoisier, "na espiritualidade nada se perde, nada se cria, tudo se renova, tudo se recicla..."
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