Boa noite, ou bom dia, para quem preferir. Estou atrasado com este blog, não? E olhem que tenho é coisa para atualizar aqui, minha ida à reunião hoje, de Carlos Victor, por exmplo. Mas não é sobre isso que quero falar agora, é sobre outra coisa.
Na semana passada, quando participei do Curso para Preletores, comprei uma pequena apostila intitulada "Plano de Estudos 2011", com base em um livro que li em fevereiro, chamado "O que é Seicho-No-Ie" (lembram-se de uma de minhas metas, que é ler um livro da SNI por mês? Pois é, em fevereiro era este...).
Pois bem, resolvi começar de janeiro, estudando a apostila durante uma semana. Tinha alguns exercícios também, leituras, basicamente, de obras do Mestre, e no final uma pequena redação sobre um dado tema.
Bom, acabei de terminar a redação de janeiro, e gostaria de compartilhar com meus leitores. O tema do estudo do mês de janeiro era "Sobre o significado e nascimento da Seicho-No-Ie". Acredito que fugi um pouco do tema, mas em prol de um assunto que agora começo a entender melhor, o das práticas de amor. Leiam e, por favor, comentem, se tiverem paciência para tanto! Muito obrigado desde já!
"Qual o signifiado do nascimento da Seicho-No-Ie? Sendo a Seicho-No-Ie uma instituição que visa a estudar as leis da criação da Vida que rege o Universo, pode-se dizer que, pela matéria estudada, ela é eterna, Então, em outro plano, no mundo da Imagem Verdadeira, ela é eterna, inascida.
Já no mundo fenomênico, se ela visa a estudar as leis da criação da Vida que rege o Universo - é preciso fixar bem este ponto para futuras digressões - é necessário que aqui, neste plano fenomênico, ela seja devidamente acolhida em solo fértil. E é este solo fértil que vem a ser... o amor. Não o amor romântico, que beira o sentimento piegas, mas o amor que une toda a humanidade em um só corpo: em outras palavras, o amor resgata nossa verdadeira identidade perante Deus, somos uma única coisa.
Na Seicho-No-Ie existem três práticas devocionais básicas, a saber: Meditação Shinsokan, leitura de livros sagrados e práticas de amor. As duas primeiras são meios, digamos, teóricos para se alcançar, ou perceber, a divindade. A última é o meio prático de se alcançá-la, de ver a face divina do próximo. 'O bem que fizestes a cada um destes, é a mim que o fazes', já aconselhava Cristo no Evangelho. 'O caminho se desenvolve e se torna vivência e, desenvolvendo-se mais ainda, torna-se amor', já dizia o Mestre no volume 1 da Verdade da Vida. Esta frase encerra uma grande verdade: a de que o amor nasce através da prática e da conscientização divina. Não podemos nunca nos olvidar deste ponto. Não amamos para seguir determinados preceitos, ou atingir regras de comportamento moral; ao contrário, amamos por ser este o único caminho que nos leva a identificar Deus em todas as vertentes humanas e naturais da vida. Em suma, o amor não é um meio, o amor é um fim em si mesmo. Já dizia, com razão, Santo Agostinho: 'Ama e faze o que quiseres'.
Retornando ao ponto de partida: a Seicho-No-Ie surgiu neste mundo para fazer refletir aqui o mundo da Imagem Verdadeira. E para que se possa proceder a tal reflexo, é imprescindível os atos de amor e viver com a mente alegre. 'Vós sois a luz do mundo e o sal da terra', já dizia Cristo. Somos nós os mensageiros de mais esta boa nova: o homem é filho de Deus perfeito, sem culpa, sem peado, sem mácula, e com um destino irremediavelmente traçado: a de ser feliz, infalivelmente. Muito obrigado!"
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