"Este amplo lar de misericórdia, transcendendo todo e qualquer sectarismo religioso, extingue os sofrimentos e erros de toda a humanidade e a torna imaculada"
Acaba com esta quarta frase a primeira parte do LAMS, a frase que encerra o significado da SNI para o mundo. A partir da próxima frase, vamos efetivamente começar os louvores aos membros da missão sagrada. Enquanto isso, o que nos ensina esta oração?
Que a SNI, também conhecida aqui como "amplo lar de misericórdia", transcendendo todo e qualquer sectarismo religioso (marca principal deste amplo lar de misericórdia, sem ele, mui provavelmente, ele não seria tão "amplo" assim) salva a humanidade. Mas de que forma ela é salva? Extinguindo os sofrimentos e erros de toda a humanidade, tornando-a imaculada.
Alguém aí lembra de "A Humanidade é Isenta de Pecado"? Sim, é inevitável tal comparação. Mas, através de que este ALM (amplo lar de misericórdia) resolve acabar com tudo o que é ruim na humanidade? Supersimple, já dizia G. Garvin, o gastrônomo norte-americano que minha augusta esposa adora ver todo domingo na hora do almoço: através de uma matéria prima utilizada por ninguém mais ninguém menos que JC, Jesus Cristo: a palavra.
Acham isso inverossímel? Então leiam as palavras do Mestre contidas na "Humanidade É Isenta de Pecado": "Declaro neste instante a humanidade é isenta de pecado", versão japonesa do aramaico: "Levanta-te e anda; perdoados te são teus pecados".
Ora, direis, como ousas você, blogueiro, comparar Cristo a Taniguchi? Ora, direi, leitor espantado, não só comparo Cristo ao nosso querido nipônico como o comparo a nós mesmos. Yeah, baby, supersimple, bradaria nosso cozinheiro: se foi o próprio Cristo que disse que não tinha força alguma, que sua força vinha do Pai. Da mesma forma nós. A prova? Terceiro supersimple: recite o Canto Evocativo de Deus. Mas recite prestando atenção nas suas palavras, não recite apenas por recitar. Recitou? Pois bem, Cristo levou 33 anos de sua vida terrena recitando algo semelhante...
Retornando, este amplo lar de misericórdia extingue duas coisas interessantes, o sofrimento e o erro. Ora, qual a diferença ontológica entre ambos? Iria propor um quarto supersimple, mas a repetição me enfada: tente ler, em vez de sofrimento e erro, consequência e causa. Isso, leiamos juntos: "este amplo lar de misericórdia (...) extingue os efeitos e as causas dos sofrimentos da humanidade e a tornam imaculada"
Eu inverteria os termos, mas tudo bem; colocaria os erros na frente dos sofrimentos, mas vá lá. porque você não erra porque sofre, você sofre porque erra. O erro é a causa, o sofrimento é o efeito: você pensar que não tem saúde é o erro, a doença é o sofrimento. Você se achar pobre é o erro, a pobreza é a consequência.
Mais: a causa está na mente, o efeito está no fenômeno: apreendam bem isso!
Assim, este ALM, através da palavra, sujeito oculto desta oração, ainda que gramatical e sintaticamente torta, elimina causa e efeito e a torna imaculada.
Muito bem, falei lá em cima que esta quarta frase encerra a primeira parte do LAMS. Resumamos o que vem a ser esta primeira parte, então:
1. Deus compadeceu-Se de nós e enviou a SNI;
2. A SNI destina-se a nos levar para a Verdade;
3. Todos serão salvos através desta Verdade;
4. Todos serão salvos porque serão extintos a causa e o efeito das dores do mundo (feat. Schopenhauer).
Mas, todavia, porém, contudo... Deus não age sozinho, certo? Certíssimo. Ele precisa de algo, não? Certíssimo. Aí é que entra os Apóstolos da Missão Sagrada na Marquês de Sapucaí. Aí é que entramos todos nós, belos e pimpões. Mas não nos adiantemos, isto é matéria para a frase quinta e seguintes...
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