sábado, 12 de dezembro de 2009

Flamengo

Desde domingo passado eu devia este post, vamos lá...

No dia 06.12.09, por volta de umas 16:45, dei por conta de um acontecimento singular: eu estava entrando no ônibus para ir a Regional, para mais uma reunião, escutando Laura Pausini e com a camisa do Flamengo. Ora, raios, que tal acontecimento singular é este?
Num único momento estava juntando as três grandes paixões da minha vida: Seicho-no-ie, Laura Pausini e Flamengo.
Pouco mais de duas horas depois, o Flamengo se sagrava hexacampeão brasileiro, justamente num dia 6, que, como todos sabem, é o número que me persegue, digamos, é a minha versão do 13 do Zagallo...
E por pouco que, em caso de empate ou derrota do Flamengo, eu seria campeão também, pois o vice foi o Inter de novo (já o fora na Copa do Brasil, o que lhe garantirá o nada honroso epíteto de Vasco do ano!)
Mas... deu Mengo na cabeça!
Confesso, estou com um pouco de preguiça de escrever todos aqueles chavões acerca da mística do Flamengo em decisões e coisa e tal, aborrecido por conta da história de ser hexa ou penta (que o presidente do Sport não acompanhe este blog, senão ganho um processo pelo que falei linhas acima...). Mas devo admitir que é gostoso, muito gostoso, a sensação de ser campeão brasileiro de novo! O problema é ter deixado o São Paulo passar, agora está empatado conosco, vamos ter que ganhar de novo para recuperar a hegemonia nacional...
Aliás, após a confirmação do Rio como cidade olímpica, repararam como o futebol carioca deu uma virada? Flamengo sai da marola que imaginava que ficaria até o final do campeonato para o título (ninguém me tira da cabeça que a arrancada para o hexa - perdão, Sport! - se deu justamente no meu aniversário, com a vitória sobre o São Paulo, até aquele momento o Flamengo era só candidato a vaga a Sul-Americana e lamba os beiços!). Dali em diante vieram os times acima dele na tabela e só foi alegria: São Paulo, Palmeiras, Atlético Mineiro (depois deste jogo imaginei que, com sorte, poderíamos até mesmo ser campeões...), até a apoteose contra o Grêmio, que não entregou o jogo até o gol da virada, daí em diante o time morreu, com exceção de uma bola que o Bruno soltou não sei a razão...
Mas a faixa está no peito, a taça no armário e agora, com perdão do Sport, mais uma vez, rumo ao hepta, mas que não esperemos 17 anos por isso... em 1992 o Brasil era tricampeão mundial, o Ayrton Senna era vivo, o Fernando Collor era presidente, o Vasco seria campeão carioca, e, pasmem, Seicho-no-ie só conhecia de ouvir falar e Laura Pausini nem imaginava quem fosse, já que só em 1993 ela apareceu na minha vida... haja tempo!
Bom, feito este longo e apaixonante parênteses, voltemos, no próximo post, a falar de Seicho-no-ie, só não sei ainda sobre o quê...

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