quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Por Fim, Seicho-no-ieeeeeee!!!!!!!!!!!!!!!


Finalizamos esta pequena incursão fotográfica com minha mui humilde homenagem à obra do Mestre, ao Santuário da Seicho-no-ie (maiores detalhes leiam uma Revelação Divina que, salvo engano, encontra-se no volume 3 d´"A Verdade da Vida"). Aliás, já vos contei da minha próxima palestra, quando será? Ah, agora estou com preguiça de contar, deixe para o ano que vem, ninguém vai me ligar mesmo para perguntar, além do que, antes da mesma avisarei aos adeptos aqui quando será!

Laura, Sempre Laura!


Como poderia minha musa estar ausente? Laura Pausini, sempre ela, aqui, no dvd San Siro, testando a nova TV da minha mãe... e eu a vi, de longe, mas vi, este ano! Esta merece menção honrosa!

Meus Dois Amores!


Ok, ok, vibrei muito com o hexa do Flamengo, mas não posso me esquecer que sou torcedor bipolar, ou seja, no meu coração também cabe amor ao Inter, não chega a ser tão grande qto o Mengo, mas enfim...

Assim, aí vai uma pequena homenagem a estes dois gigantes do futebol brasileiro!

Noivado


Sim, noivei mesmo. Mais fotos no orkut, esta serve apenas de aperitivo. Ano que vem mui provavelmente a aliança trocará de lado, pouco antes da Copa do Mundo...

Adeus Ano Velho...

Bem amigos, provavelmente este será um dos últimos posts deste ano que, no frigir dos ovos, até teve seu lado positivo: me formei Líder da Iluminação, vi Laura Pausini ao vivo, Flamengo campeão, noivei... claro, também tive muita coisa chata, que até deixei transparecer um pouco neste blog, mas, como disse nosso caro Masanobu, o Taniguchi, temos de viver segundo os princípios do relógio do sol...
Nestes últimos posts de hoje, vou fazer algo um pouco diferente, fugindo da rigidez deste blog, vou postar algumas fotos e comentá-las...

sábado, 26 de dezembro de 2009

Segredo de Polichinelo

Confesso que meu ego (a quem assassino todo santo dia) adoraria que várias pessoas conhecessem este blog e trocasse ideias a respeito de Seicho-no-ie (principalmente) e, porque não, do Flamengo também), mas também confesso que o lado bom (não temos que ver sempre as partes positivas das pessoas, coisas e fatos?) de se ter um blog semi-abandonado é poder espalhar para todos coisas que ficarão, dependendo da quantidade de posts futuros, ocultas salvo pela paciente pesquisa de algum fã meu (o que, convenhamos, é quase impossível...)
Fiz a presente introdução enrolatória para comunicar a todos que amanhã, 27.12.09, também no dia do Ooharai, noivarei com Flavia (eita casal discreto!)
E porque "também no Ooharai"? Porque em 29.12.05, quando começamos a namorar (sim, daqui a alguns dias comemoraremos quatro anos de namoro, um ciclo olímpico) também teve Ooharai, mas em Icaraí... foi nossa primeira aparição pública juntos, diga-se a bem da verdade. Desta vez, se eu for a Regional deve ser só para comprar Preceitos de Luz, algumas tabuletas para o Hoozo e pegar o material que Maria Inês hoje, disse que estava com o Rocha... porque o noivado é logo no início da tarde... longa vida aos noivos!

10 Posts

Apenas a título de curiosidade, o tema Ateísmo ocupou 10 posts neste blog, 11 com a presente estatística. Só para confirmar... mudemos de assunto...

Quod Erat Demonstrandum...

... assim, tentei humildemente provar, à força de meus pálidos argumentos, a existência de Deus. Aceito refutações. E agora chega, ateísmo agora só após a leitura do Tratado de Onfray...

A Solução Mordiscando Uma Rabanada...

Bem, alguém aceita uma rabanada aí?
Pretendo ser rápido pois este assunto do ateísmo já deu o que tinha que dar, e isso que sequer li o livro do Onfray ainda, terminei os dois livros de Muhlenberg (não, não é filósofo alemão não, é um torcedor do Flamengo mesmo...), vou partir para o Aristóteles de Olavo de Carvalho e só aí iniciar-me-ei no Tratado de Ateologia de Onfray...
Após mais um naco de rabanada, prossigamos nosso raciocínio...
Lembram-se quando, há alguns posts atrás, fiz menção ao chamado conhecimento de Deus que seria a segunda etapa da nossa busca de Deus? Pois bem, aqui está ele!
Peço que guardem bem este conceito de "níveis de evolução", pois será ele utilíssimo na resposta...
Infelizmente, por mais evoluídos materialmente que sejamos, ainda estamos pouco evoluídos quando o assunto é espiritualidade (sim, estou levando em consideração a natural ideia da evolução dos seres humanos), e Deus sofre um pequeno atraso no upgrade de nossa evolução, nosso hardware não aceita, ainda, um software divino tão potente ainda...
Utilizo-me da metáfora informática para chegar onde quero: estamos evoluindo ainda em nosso conceito de Deus, e, para tanto, precisamos nos despir de velhos conceitos arraigados de Deus, e, neste particular, por mais paradoxal que seja, as leituras de Nietszche podem ajudar, e muito!
Ainda temos muito o que aprender sobre Deus, e, neste sentido, seria interessante "coisificarmos" ou "legalizarmos" um pouco a figura de Deus, tratando-O como algo inumano, já que a humanidade divina serviu, a meu ver, apenas para, distorcendo a Sua noção, criar uma multidão de coitados chorosos esperando a providência divina nos mínimos detalhes e, infelizmente, nada recebendo em troca. Esta multidão terá, assim, dois destinos: ou resigna-se ante Sua vontade ou ateíza-se... estes são a minoria...
Ao meu ver, Deus é Lei, tão certa como a lei que rege a eletricidade, ou seja, se a lâmpada vai acender é devido ao uso correto da eletricidade, se vai dar um curto-circuito, é devido ao uso errado da mesma.
Se "utilizarmos" Deus para o bem, iremos colher o bem, do contrário, colheremos o mal. E isso em todos os lugares e épocas desde que o mundo é mundo.
Por isso, cada vez mais entendo Deus mais como um princípio ou uma Lei do que como uma pessoa, um Ente. Claro, meu hardware pode não aceitar tal noção, mas, se Deus for gente como a gente, também será bem vindo... assim...

A Solução, Ou Apenas Mais Um Problema?

Uma das coisas que tive de concordar com os papas ateus é a do injusto preconceito dos teístas para com eles. Preconceito no sentido de não poder se confiar num ateu para exercer um cargo público, por exemplo (FHC à parte...), por ser tal pessoa desprovido de ética e outras cositas mas... balela, a meu ver. Ponto para os ateus.
Neste ponto, devo reconhecer mais ainda: muitos se tornam ateus por se revoltarem contra as injustiças do mundo, e, sejamos francos, tem de se ter muita coragem para inadmitir Deus e finalizar com várias hipocrisias disfarçadas de conselhos como "foi melhor assim", "Deus sabe o que faz" e outros lugares comuns absolutamente desnecessários. Comparo tal momento à terceira metamorfose prevista logo no iniciozinho de Assim Falou Zaratustra, o do leão em criança... neste caso, o ateísmo como resposta às injustiças do mundo é uma atitude justa e, porque não dizer, honesta.
Entretanto...
Se os amigos repararem há quantas semanas venho me debatendo sobre tal tema aqui, perceberão que a conclusão a que chegarei foi fruto de pensamento meu, mas que, por uma feliz coincidência, descobri hoje, lendo pela primeira vez o volume 16 da Verdade da Vida, que o Mestre Masaharu Taniguchi pensava da mesma forma. Entretanto, não vou me defender usando o pensamento dele (que, aliás, é o mesmo que o meu), e sim, utilizar da minha própria espada... que Deus me valha!
Não há civilização, por mais avançada ou atrasada que seja, que não acredite nos deuses, já nos advertia Cícero, em uma antropológica asserção. Assim, tomemos o fenômeno religioso como universal, até mesmo pelo fato de inexistir uma sociedade ateia, mesmo que isolada do mundo, salvo as artificiais construções comunistas e socialistas, de tão má memória, mas isto é assunto para outra discussão, voltemos ao texto, Falabella...
A ideia de um deus, vários deuses, ou de um princípio (algo que não seja especificamente um ser, ontologicamente falando, mas uma nomos, uma norma...) sempre foi universal aos homens. Entretanto, estes mesmos homens, do aborígine australiano ao esquimó do ártico, passando pelo índio boliviano ao tuaregue do Sahel, tem níveis de evolução distintos, que somente condições mui apropriadas podem desenvolver em melhor situação...
Tais "níveis de evolução" permitem concepções de Deus distintas. Neste sentido, tomemos como exemplo o já familiar credo judaico-cristão: nos tempos de Moisés Deus era ciumento, possessivo, já no tempo de Cristo Ele era o Deus do Amor... e atenção para a dica de Cristo: "Eu não vim para destruir a Lei, e sim para confirmá-la"... ou seja, Cristo não veio para dar outra lei, e sim para atualizá-la...
Neste passo vieram Buda (um dos maiores metafísicos que já pisaram nesta terra, metafísico filosoficamente falando, rivalizaria fácil fácil com Kant, inobstante a carapuça religiosa que lhe impuseram), Maomé (e sua maravilhosa concepção de "submissão a Deus" tão oportuna para os dias de hoje) e vários outros, menores e maiores que, respeitando a cultura de seu locus e o nível de evolução de seus ouvintes (ok, mesmo Cristo não queria revelar mais coisas pois acreditava que seus discípulos não seriam fortes o bastante para ouvir...) pregariam a mesma verdade, a existência de um princípio comum a toda a humanidade.
Muito bem, Leonardo, belas palavras, mas, e quanto ao problema do sofrimento humano, o que você nos diria? A seguir, cenas do próximo post...

Epicuro

Desta vez tive que me levantar e pegar meu volume de Pensamentos de Epicuro da Martin Claret. Nele destaco a última de suas reflexões, na página 115. Leiam e aprendam como acertar um alvo na mosca, e não em sua periferia:

"Deus, ou quer impedir os males e não pode, ou pode e não quer, ou não quer nem pode, ou quer e pode. Se quer e não pode, é impotente: o que é impossível em Deus. Se pode e não quer, é invejoso: o que, do mesmo modo, é contrário a Deus. Se nem quer nem pode, é invejoso e impotente: portanto, nem sequer é Deus. Se pode e quer, o que é a única coisa compatível com Deus, donde provém então a existência dos males? Por que razão é que não os impede?"


Amigos, mesmo que somente este trecho chegasse da Grécia antiga aos tempos de hoje como pertencente a Epicuro, mesmo assim, ele deveria ser incensado. Noto neste trecho em primeiro lugar a dúvida, condição sine qua non para todo filósofo que se preze, que não tem respostas prontas para perguntas inacabadas.
Em segundo lugar, uma incrível reverência, sim, a Deus: no momento em que ele alinha as hipóteses e as vai descartando, o faz com a consciência do que deve (ou deveria ser) o papel de Deus.
E, em terceiro, a dúvida maior de toda a angustiada humanidade se revela: se Deus é o supremo bem, porque permite os males?
Poderia este humilde blogueiro intuir a resposta no próximo post?

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Da Realidade e Outras Ilusões

Sim, eu falei que iria falar como próximo tema "conhecer Deus", mas antes, lembrei-me durante a semana de mais um ponto que nosso amigo Onfray falou naquele trecho de seu tratado: era algo mais ou menos como uma fuga da realidade, sendo que o ateísmo nos traria de volta à realidade. Ok, belo trecho e bela intenção, sed, quid est realitas?

Realidade. Eita palavrinha difícil... digamos, apenas digamos, que este termo abstrato é, ainda, absurdamente subjetivo (escalo o adjetivo para contentar os profetas da objetividade, que se irritam em apenas desconfiar que a realidade é, sim, algo muito subjetivo, não é objetiva como muitos propagam).

E o que isso tem a ver com nossa conversa? Ora, tudo! No momento em que uma determinada coisa produz reações diferentes para dois agentes distintos, logo tem-se que a Realidade não é algo assim tão homogêneo. Um rato, para minha mãe, é um bicho horrendo, para outros, é um animalzinho simpático...

Vamos imaginar que nosso querido Onfray fosse um paranormal. Teria ele como afirmar que Deus inexiste? Caso ele afirmasse ainda isso, de onde ele imaginaria que proviesse seus poderes? Do vazio budista?

A verdade, meus caros, é que nada se pode aferir como verdadeiro neste mundo (que não digo nem fenomênico, pois nesta discussão quero utilizar o menor número possível de termos da SNI) como Realidade pois esta é absolutamente subjetiva, não se pode aferir com um único padrão algo que tem, pelo menos, 6 bilhões de padrões...

Multifacetada a realidade, não?

Neste ponto, muita razão tem o poeta que afirmou que nossa vida é um sonho... se é um sonho, a realidade é irreal, posto que não firmada em bases verdadeiras...

Tomemos outro exemplo, o livro de Monsieur Onfray está diante da tela do meu computador, virado de costas. A realidade me aponta que esse livro é meu, mas, se de repente, amanhã eu perdê-lo? Ou acontece dele ficar molhado? Ou se eu ser roubado? O livro não seria mais meu, com exceção do segundo exemplo, mas ficaria tão prejudicado que seria melhor que eu o tivesse perdidio também...

Mesmo entre ateus a realidade pode significar algo distinto entre si: tomamos como exemplo Jacob Bazarian, autor do honesto Problema da Verdade e Ayn Rand, o primeiro, comunista; a segunda, capitalista. Ambos possuem Weltanschaungen diferentes (Hãããã?!? "Visões de mundo", no idioma de Goethe): ambos são materialistas, mas encaram a matéria como algo distinto, a empregabilidade da mesma para o coletivo é elogiada por um e execrada pela outra, isto porque ambos possuem visões diferentes desta categoria que Onfray pretende que seja estanque e imóvel: a realidade.

Assim, retornamos ao nosso problema original, o do ateísmo. Em primeiro lugar, um ateísmo que se preze o nome deve focar sua crítica em Deus e não em seus fiéis ou numa pretensa alienação da realidade.
Neste sentido, nem mesmo Nietzsche conseguiu ser tão crítico contra Deus: neste quesito, no meu humilde entender, Epicuro ganha, e de goleada: é dele a concepção mais arguta da inexistência divina, leia no próximo post!

Feliz Natal!

Eita post mais óbvio! Um Feliz Natal a todos os leitores deste blog. Agora, voltamos a nossa programação normal, partindo de onde não paramos!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Deus, Você Está Aí?

Equivocam-se aqueles que imaginariam que eu iria citar trechos e mais trechos da sutra ou de livros do Mestre, pois não o farei (até quando a tentação de não achar um trecho fantástico não me impedir...). Vou dar minha humilde resposta.
Na minha opinião, Deus existe.

Mas, para admitirmos a existência Dele, teremos que respeitar algumas regras...
1. Isentar Deus de qualquer característica antropomórfica;
2. Isentar Deus, num primeiro momento, de qualquer atributo que Lhe tenha atribuído uma determinada religião;
3. Conferir a Deus um caráter universal, que permita sua "existência" tanto aqui como na tundra da Sibéria, como na Savana africana e por aí vai (literalmente!)

Estabelecidos estes parâmetros, é plenamente admitida a existência de Deus, ou de um Princípio Causal oculto ou não (que nome!) que governe o mundo e o Universo através de certas leis, parcialmente descobertas pelo homem.
Leis físicas, bem entendido, como a gravidade, e a própria evolução, se tomarmos por um determinado prisma. Não apelarei às últimas leis da moda, as quânticas, por esta ainda ser um mistério para o próprio homem, e estarem vinculadas a uma determinada crença, aliás, bem próxima à SNI, fiquemos por ora com estas mesmo!
Comprovada a Existência de Deus, passaríamos a segunda fase de nossa indagação, que é o Conhecimento de Deus. Mas isso é assunto para outro post, em outro dia... me lembrem de retomar este assunto, caso eu me esqueça, só não me peçam inspiração para escrever neste dia, afinal, este blog serve, principalmente, para amealhar e dar feição de textos pensamentos esparsos meus. Claro que uma sequência seria sempre bem vinda, mas, para isso, é preciso uma certa disciplina que não quero atrelar a este blog, quem sabe estas minhas reflexões não vire algo mais bem-acabado no futuro?
Fui!

A Torcida Arco-Íris

Bom, antes de mais nada, convém explicar ao vulgo o significado de torcida arco-íris, para os iniciantes no futebol, em especial o carioca: torcida arco-íris é a torcida dos três times grandes cariocas excetuando o Flamengo: Botafogo, Fluminense e Vasco.
O que há em comum entre estas três torcidas? As três solidarizam-se num ódio fraternal ao Flamengo.
"Putz, Leonardo, agora que a conversa está interessante, você vai mais uma vez misturar futebol em assunto tão importante como esse, que saco!", deve resmungar algum(a) leitor(a). Acalmai-vos, impacientes, e sabeis que, como diria alguém que não me recordo, "o futebol não é uma questão de vida ou morte. É muito mais do que isso". Portanto, a comparação com tal mundano tema é plenamente concebível. Aguardai as explicações a seguir...
Bom, um traço que identifica todos estes torcedores é o ódio, dentre outras coisas, ao torcedor do Flamengo, visto estereotipicamente como: ladrão, arruaceiro, bandido, traficante, pobre, fora-da-lei, entre outras coisas.
Reconheço, como bom rubro-negro que sou, que a torcida, amiúde, comporta-se de maneira bastante estúpida, haja vista as comemorações (!!!) regadas a cacetadas em nosso último triunfo. Mas, tal fenômeno é facilmente explicável pelo fato de que, sendo a maior torcida do Brasil, modestamente, existe uma parcela de tal torcida, anônima e ordeira, que não comunga com os gestos desta minoria de arruaceiros e demais párias da sociedade, eticamente falando.
Notaram alguma coisa no que eu falei?
Cinco minutos para refletirem. Peço aos mais ansiosos para respeitarem o tempo e não atravessarem o Rubicão de meus pensamentos antes dos 120 segundos regulamentares...

-RUBICÃO - RUBICÃO - RUBICÃO - RUBICÃO - RUBICÃO - RUBICÃO - RUBICÃO -

Alguém notou alguma coisa no que falei antes? Mostrei uma determinada consequência, as razões desta consequência e até defendi, como integrante deste grupo de inconsequentes, as razões da mesma. Mas, em algum determinado momento, expliquei a causa?
Ainda não captaram? Tentarei ser mais claro...
As pessoas odeiam o Flamengo por causa de sua torcida, não por causa do Flamengo em si.
Os ateus renegam Deus por causa de seus fieis, não por causa de Deus em si.
Entenderam?
De um certo ponto, o papel dos ateus é útil e necessário, no momento em que, como cidadãos esclarecidos da aldeia global apontam e denunciam erros crassos da religiosidade no mundo, que a perpetra em nome de fanatismo e fundamentalismo, sejam qual for a crença que abusivamente defendem. Mas, e quanto a Deus, ele existe ou não?
Vejam as respostas:

- Dawkins, Deus existe?
- Não, porque a evolução é maravilhosa.

- Hitchens, Deus existe?
- Não se pode levar a sério uma crença que se estabelece sobre um livro tão carregado de ódio quanto a Bíblia.

Ninguém respondeu a minha pergunta. Deus existe apesar da evolução e de um livro tão conspurcado como a Bíblia? E para você, caro leitor, Deus existe?

Voltando do Sorvete...

Volto do sorvete para continuar a falar do Onfray... onde estava mesmo?
Ah, sim, permitam-me que eu transcreva um pequeno trecho do livro dele que está na sobrecapa do referido opúsculo, para alguns parcos comentários...

"(...) A criação de além-mundos não seria muito grave se seu preço não fosse tão alto: o esquecimento do real, portanto, a condenável negligência do único mundo que existe. Enquanto a crença indispõe com a imanência, portanto, com o eu, o ateísmo reconcilia com a terra, outro nome da vida. (...)"

Bonito trecho, e que expõe, logo de cara, o que pretende o ateísmo: resgatar o homem de seus delírios oníricos de um outro mundo para trazê-lo de novo à realidade da vida. Seria isso? Ainda sequer li o livro...
Buenas, se for assim... se for assim, é interessante observar um certo paralelismo entre o ateísmo e outras crenças não cristãs (por incrível e contrastante que pareça tal comentário), que privilegiam o aqui e agora em detrimento de um comportamento, ou de uma expectativa de comportamento futuro.
Não, isso não tem nada a ver com ética, muito pelo contrário. Dawkins me convenceu (e isso é verdade!) mais do que o suficiente de que um ateu pode, sim, ser mais ético que muitos teístas, sem o menor peso na consciência. Seu vetor moral deveria ser o respeito pela vida em comunidade, e não um certo temor infundado, a meu ver, daquele velho sistema de penas e recompensas que as religiões tanto nos infundiram por vários séculos.
E aqui é que vai o grande diferencial da coisa: os ateus atacam e criticam a religião, não Deus. O biólogo Dawkins maravilhou-se com a ateia evolução, sem argumentos plausíveis da inexistência divina (afinal de contas, como provar que algo inexiste?), por sua vez, o polemista Hitchens prefere servir de advogado do diabo de Madre Teresa de Calcutá e bancar o crítico literário da Bíblia do que provar, digamos, ontologicamente, que Deus inexiste. Agora, chegou a vez do filósofo Onfray desfilar seus argumentos filosóficos ante minhas pupilas e meu cérebro. Conseguirá ele?
Um dos grandes problemas do Ocidente (e creio que no próprio oriente também) seria o fenômeno da umbigalização do mundo, ou seja, partir e terminar determinada tese sempre fincado na sua terra, sem aventurar-se por outras crenças. O agnóstico Bart Ehrman, autor de duas boas obras sobre a Bíblia, é um claro exemplo disso, fincando suas raízes apenas no cristianismo, como se toda a humanidade fosse cristã...
Neste ponto, méritos para a SNI, que estuda budismo e cristianismo e, não contente com isso, ainda identifica pontos em comum entre estas duas crenças. Na minha modesta opinão, faltaria um olhar mais carinhoso da SNI para o Islamismo, barreira esta que está, timidamente, começando a ruir...
Retornando, os ateus, neste particular, assemelham-se a, quem diria, a torcida arco-íris, et saviez-vous le pourquoi, monsieur Onfray?

Ateísmo

Isso mesmo que você leu acima, caro leitor, ateísmo: hoje de tarde finalmente comprei meus dois presentes, livros, apenas para não perder a forma, O Ponto da Virada, de Malcolm Gladwell e Tratado de Ateologia, de Michel Onfray, a terceira obra ateia declarada que adquiro (as duas outras são Deus, um Delírio de Richard Dawkins e Deus Não é Grande, de Christopher Hitchens. Agora só me falta Sam Harris (creio ser este o nome) e sua curta Carta a uma Nação Cristã...

(Pausa para um sorvete... daqui a pouco eu volto...)

O Que Eu Estou Fazendo Aqui???

Sim, agora é domingo, 20.12.09, 19:33 da noite anoitecendo no horário de verão brasileiro. Eu não deveria estar na SNI agora? Pois bem, primeira semana de recesso, só voltaremos a ter reunião em 17.01.10, certamente Cerimônia em Memória aos Antepassados com o provável preletor Áureo Sant´Anna (sim, falta confirmar e mandar a escala para a preletora Inês, o que pretendo fazer na semana que vem, antes que ela, com razão, comece a puxar minhas orelhas cobrando a escala)...
Bom, ontem tive mais uma palestra, que dei apenas para Carlos Victor, sua mãe e sua avó (por um trecho), três pessoas ao total... foi bom, embora me ressentisse de ter estudado mais, mas ontem o dia foi corrido, ganhei máquina digital (aguardem novidades para quando eu domar esta coisa!) etc e tal...
Mas o assunto que me fez ligar o computador e deixar de ver Sílvio Santos junto com minha augusta mãe é outro, vamos logo a ele...

sábado, 19 de dezembro de 2009

Da Sutra Sagrada

Engraçado como um assunto puxa o outro... comecei com a palestra de hoje, enveredei pelos preletores e cheguei a Sutra... mas vamos lá enquanto seu lobo, digo, o sono, não vem...
Quando falei antes do tal Manual da Sutra, pensei em fazer uma obra que esmiuçasse, com precisão quase que atômica, a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade, desde a sua mitologia de criação (sim, a SNI tem uma mitologia, ainda que incipiente...) até relatos com ela...
Outro dia, na Regional, acho que ouvi Ednalva falando que o Heitor Miyazaki (também imagino ser este quem disse...) repreendeu alguns adeptos dizendo que todas as respostas estavam na Sutra, mas as pessoas não percebiam porque queriam logo chegar ao casulo de carne...
Fiquei matutando, se é verdade isso que ele disse, trata-se do menor livro religioso do mundo, menor até que o Tao-Te-Ching (outra joia do pensamento religioso), pelo menos em termos de condensação, ganha!
Se cada verso da sutra esconde um grande segredo, tal qual cada célula do corpo abriga 3.000 budas (Fugen Bosatsu, vide Explicações Detalhadas Sobre a Meditação Shinsokan) , isso seria fantástico!
Pensemos num verso despretensioso (se é que isso existe): "Deus é o Todo de tudo" ("Kami wa subete no subete"), pensemos em todas as implicações que tal declaração abriga; ficaríamos horas pensando e pensando cada vez mais...
É quanto a isso que eu faria: pegaria cada verso, cotejaria com o que o Mestre falou, em especial no vol. 18 da Verdade da Vida e nas Preleções Sobre a Sutra Sagrada e daria minhas impressões... seria um livro legal!
Só por curiosidade, o primeiro verso:

"Um Dia, o Anjo, vindo à Seicho-no-ie recita"...

Nas preleções sobre a sutra (o volume 18 ainda não li...) o Mestre explica o que é o Dia, o Anjo e a Seicho-no-ie... e por aí vai...
E, dos capítulos da Sutra, o meu preferido, disparado, é "Deus"... este início é sensacional, a concepção de Deus como Vida, Lei e Mente que permeia o Universo é sensacional, e renderia várias páginas!
Mas deixemos, por enquanto, tais veleidades para o futuro...

Kamino Kusumoto et alii

Bom, falemos um pouco neste post a respeito dos meus preletores favoritos e em quem me espelho...
Com todo o respeito aos maravilhosos-filhos-de-Deus-preletores-da-regional-Niterói, se um dia me perguntarem em quem me espelharia para ser preletor da SNI não hesitaria em apontar 2 de Niterói e um do Catete.
Comecemos pelo Catete, onde tudo começou, mais precisamente em Ricardo de Albuquerque. Lá você encontraria a vibrante figura de Ademílson Pereira Maciel, que, posso dizer sem exageros, é o meu pai espiritual na SNI, foi com quem eu comecei nesse maravilhoso ensinamento...
Foi ele quem disse certa vez e ri, com certo desdém, de que a SNI era matéria de Faculdade. Estávamos enganados, eu e ele. SNI é matéria de doutorado, pós-doutorado...
Chegamos em Niterói e encontramos a rígida figura de Cléber Luiz Bezerra. Com ele aprendi a importância de estudar SNI (não vos esqueçais que ele é o responsável pela minha verdadeira mania de ler e reler 40 vezes a coleção da Verdade da Vida - e falta poucos dias para ingressar no volume 16).
E finalizamos nosso pequeno preito com a não menos vibrante figura de Lício Moreira, o preletor que, seja lá qual for o tema, sempre desembocará infalivelmente no livro do Gênesis, em especial em seu capítulo 2,7...
Assim, se um dia conciliar a fé de seu Ademílson, o estudo de seu Cléber e o entusiasmo de seu Lício conseguirei ser um bom preletor... como já diria Baltazar de Gracián, "Escolher um modelo heróico. Mais para emular do que imitar. Existem exemplos de grandeza, textos vivos de reputação".
Finalizo esta pequena lista com um preletor que pouco escuto falar, mas por suas obras creio que algum dia posso chegar perto dele também, Kamino Kusumoto...
Para começar, o pouco que minha memória consegue evocar sua figura me faz acreditar que ele tem tão pouco cabelo quanto eu...
Depois, quando comecei a ler A Verdade da Vida quis fazê-lo para imitá-lo, ou seja, imaginava eu que ele leu 40 vezes cada volume. Depois que me toquei que ele teria lido apenas 10, embora ache esse número mui modesto...
Terceiro, a mania de pesquisar e compilar dele creio que um dia terei também. Pretendo, se Deus me der bastante força para tanto, escrever o "Manual da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade", é um projeto ainda embrionário, mas deixemos para lá por enquanto...
Por fim, uma questão mal resolvida dele que acabou sendo resolvida creio ter também, muito parecida, diga-se de passagem...
Taí, se um dia eu pudesse conhecê-lo pessoalmente, seria uma boa!
Sem contar que ele compilou "A Humanidade É Isenta de Pecado", livro fortemente recomendado, e "Você É Dono De Potencialidade Infinita", um livro tão bom quanto injustiçado, na minha modesta opinião, a qual tenho muito respeito, ele deveria ter um posto de honra tão grande quanto HIP...

Nova Palestra...

Olá a todos! Inicio mais um fim de semana na expectativa de mais uma palestra que caiu no meu colo, mais uma vez no Carlos Victor, agora o tema é "Buscando o Amor dos Pais", livro que reli nesta semana para poder palestrar amanhã, ou hoje, como preferirem.
Foi um dos primeiros livros que li quando entrei para a Seicho-no-ie, creio até que foi o primeiro livro da SNI que adquiri (o Livro dos Jovens eu ganhei de minha prima), antes mesmo do volume 27 da Verdade da Vida... se eu disser para vocês que é um dos meus livros favoritos, estarei mentindo, mas agora, relendo, começo a mudar um pouco meu julgamento sobre ele... Voltaire já dizia, "perigoso não é o que se lê, mas sim o que se relê", e é a mais pura verdade...
É praticamente a história da vida do nosso amigo Kamino Kusumoto, da infância ao nascimento de seus filhos, passando pela compilação da "Humanidade É Isenta de Pecado", hoje um dos best-sellers da SNI. Também traz algumas considerações doutrinãrias (Guia Para A Felicidade) e Relatos de Seminaristas... vamos ver em que bicho vai dar isso...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Encerramento de 2009 e O Segredo

Bom, já que estamos sem assuntos, vamos lá: amanhã termina o ano na Seicho-no-ie com a palestra do Omar sobre o último capítulo da Chave da Provisão Infinita...
Falando em Chave da Provisão Infinita, no embalo do hexa comprei, domingo passado, com algum tempo de atraso, "O Segredo", que, entre outras homenagens, reverenciava a figura de Charles (era este o primeiro nome? Não me lembro...) Fillmore, que foi um dos inspiradores da Chave da Provisão Infinita, que o Mestre cita... ou seja, é New Thought puro, logo, muito aparentado com a Seicho-No-Ie... já vi o filme há muito tempo atrás, mas o livro, só agora...

(Sem Assunto)

E aí, gente, falarei sobre o quê?

sábado, 12 de dezembro de 2009

Flamengo

Desde domingo passado eu devia este post, vamos lá...

No dia 06.12.09, por volta de umas 16:45, dei por conta de um acontecimento singular: eu estava entrando no ônibus para ir a Regional, para mais uma reunião, escutando Laura Pausini e com a camisa do Flamengo. Ora, raios, que tal acontecimento singular é este?
Num único momento estava juntando as três grandes paixões da minha vida: Seicho-no-ie, Laura Pausini e Flamengo.
Pouco mais de duas horas depois, o Flamengo se sagrava hexacampeão brasileiro, justamente num dia 6, que, como todos sabem, é o número que me persegue, digamos, é a minha versão do 13 do Zagallo...
E por pouco que, em caso de empate ou derrota do Flamengo, eu seria campeão também, pois o vice foi o Inter de novo (já o fora na Copa do Brasil, o que lhe garantirá o nada honroso epíteto de Vasco do ano!)
Mas... deu Mengo na cabeça!
Confesso, estou com um pouco de preguiça de escrever todos aqueles chavões acerca da mística do Flamengo em decisões e coisa e tal, aborrecido por conta da história de ser hexa ou penta (que o presidente do Sport não acompanhe este blog, senão ganho um processo pelo que falei linhas acima...). Mas devo admitir que é gostoso, muito gostoso, a sensação de ser campeão brasileiro de novo! O problema é ter deixado o São Paulo passar, agora está empatado conosco, vamos ter que ganhar de novo para recuperar a hegemonia nacional...
Aliás, após a confirmação do Rio como cidade olímpica, repararam como o futebol carioca deu uma virada? Flamengo sai da marola que imaginava que ficaria até o final do campeonato para o título (ninguém me tira da cabeça que a arrancada para o hexa - perdão, Sport! - se deu justamente no meu aniversário, com a vitória sobre o São Paulo, até aquele momento o Flamengo era só candidato a vaga a Sul-Americana e lamba os beiços!). Dali em diante vieram os times acima dele na tabela e só foi alegria: São Paulo, Palmeiras, Atlético Mineiro (depois deste jogo imaginei que, com sorte, poderíamos até mesmo ser campeões...), até a apoteose contra o Grêmio, que não entregou o jogo até o gol da virada, daí em diante o time morreu, com exceção de uma bola que o Bruno soltou não sei a razão...
Mas a faixa está no peito, a taça no armário e agora, com perdão do Sport, mais uma vez, rumo ao hepta, mas que não esperemos 17 anos por isso... em 1992 o Brasil era tricampeão mundial, o Ayrton Senna era vivo, o Fernando Collor era presidente, o Vasco seria campeão carioca, e, pasmem, Seicho-no-ie só conhecia de ouvir falar e Laura Pausini nem imaginava quem fosse, já que só em 1993 ela apareceu na minha vida... haja tempo!
Bom, feito este longo e apaixonante parênteses, voltemos, no próximo post, a falar de Seicho-no-ie, só não sei ainda sobre o quê...

sábado, 5 de dezembro de 2009

Renge Nippo Oji-Kan

Eis a Mentalização Shinsokan "Renge Nippo Oji-Kan":

"Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e contemplo o meu corpo, que é o próprio Kanzeon Bosatsu"

(Em todas as publicações Seicho-no-ie que conheço, Kanzeon, ou "aquele que escuta as vozes do mundo", é retratado como no feminino; não sei porque aqui mudou de sexo, mas vamos lá, Deus é assexuado mesmo... além do que, diz o Mestre nas EDSMS: "Não há incoveniência em mentalizar que é o próprio Kanzeon Bosatsu porque ele não é um Deus com forma definida. Ele é o princípio da plena liberdade, ou seja, o princípio de que o mundo se manifesta exatamente como o contemplamos". Então tá!)

"Sou Kanzeon Bosatsu. Conscientizei-me de que este mundo é gounkaiku. Eu me libertei de todos os sofrimentos"

(Gounkaiku: Goun: aspecto onde se sobrepõem de forma confusa as vibrações, kaiku: tudo é vazio ou nada; deu para sentir a metafísica da coisa, tudo é nada e o nada é tudo!)

"A matéria não existe, a matéria não existe, a matéria não existe..."
"O corpo não existe, o corpo não existe, o corpo não existe..."
"A mente também não existe, a mente também não existe, a mente também não existe..."

(Negacionista esse Shinsokan, não? Me lembra a história do "shiohiru no tama" e do "shiomitsu no tama" que consta em "Imagem Verdadeira e Fenômeno" ou seja, negar para depois afirmar, e é justamente isso que acontece, porque, logo depois que informamos a inexistência da matéria, do corpo e da mente, o que surge para ocupar o lugar do nada? Vejamos...)

"Surge no espaço um Sol do tamanho do Universo. Aqui é o resplandecente mundo da Imagem Verdadeira"

(Sacaram a mensagem? Ex nihilo venit totum, do nada vem tudo, negamos tudo para afirmarmos o todo... mas não é apenas o sol do tamanho do universo, então não existe mais nada além do próprio sol? Nada disso, tem mais!!!)

"Aqui é rengezo sekai"

("Rengezo sekai": o mundo onde está contida e se desenvolve a ideia da flor de lótus, seria o mundo de potencialidade infinita?)

"Este Kanzeon Bosatsu sou eu próprio"

(Imagine-se sentado sobre uma flor de lótus tal e qual kankan - perdoem-me a intimidade! Esta, modestamente, é a sua Imagem Verdadeira!)

"Flui em mim a Sabedoria do grande Sol, flui, flui, flui..."
"Flui em mim o Amor do grande Sol, flui, flui, flui..."
"Flui em mim a Vida do grande Sol, flui, flui, flui..."

(Aqui permiti-me um pequeno ato de desobediência: não achava justo apenas estes três primeiros atributos divinos pudessem fluir para mim, também a Provisão, a Alegria e a Harmonia do grande Sol fluiram para o meu interior!)

"Eu sou a Sabedoria do grande Sol, o Amor do grande Sol, a Vida do grande Sol."

(Também sou a Provisão do grande Sol, a Alegria do grande Sol, a Harmonia do grande Sol!)

"Já possuo tudo. Tudo vem a mim segundo a minha vontade e se afasta espontaneamente ao terminar sua função"

(Compare com a mentalização que transcrevi no post anterior... qualquer semelhança é mera coincidência?)

Assim termina a Meditação. O Mestre nos aconselhou, ainda, a repetirmos inúmeras vezes os trechos acima destacados. Legal, né?

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi a metafísica da SNI aplicada de forma prática. O próprio Mestre cita a escritura budista Avatanska Sutra, que é a sutra metafísica budista par excellence.
Assim, se nada existe, shiohiru no tama neles, depois tudo surge, shiomitsu no tama neles... sobre estas duas coisinhas, o Mestre cita melhor na Imagem Verdadeira e Fenômeno, mas também explica nas próprias EDSMS o seu significado, embora de forma mais sintética... está na página 152...

Voltando...

Boa noite a todos! Depois de uma semana estressante e desintegrante, principalmente em seu início, retornamos ao nosso blog... se o sono deixar vamos escrever algumas coisas interessantes por aqui... por onde começaremos? Assuntos da semana: Shinsokan, vô Pery, Flamengo...
Do Flamengo deixo para falar amanhã, depois do jogo... está tudo parecendo muito fácil para a gente, vamos aguardar...
Vô Pery: deixei um post na comunidade dele no orkut fazendo menção ao centenário dele, a ser completado daqui a alguns dias...
Shinsokan: hoje pratiquei minha versão favorita do mesmo, a tal da "Renge Nippo Oji Kan", que está nas "Explicações Detalhadas Sobre a Meditação Shinsokan", pgs. 139/144... é engraçado como consegui pegar fácil o texto da mentalização, em que me imagino sendo Kanzeon Bosatsu... mais curioso ainda é o fato de uma mentalização que criei, algum tempo atrás, ter praticamente o mesmo sentido desta mentalização, muito embora sequer me lembrasse do texto inteiro da meditação, mas, vamos lá, a mentalização é a seguinte:

"Sou Filho de Deus, sou herdeiro de todas as coisas de Deus, nada me pode faltar, pois tudo vem a mim de forma natural"

Simples, facilmente decorável e utilizável em quaisquer 10 minutos de prática... já o texto da meditação, e meus comentários posteriores, se o sono deixar, vem em seguida...