Foi muito bom você ter perguntado isso. Ela ainda continua. Na verdade, deveria ter acontecido no último dia 15 de fevereiro, mas aconteceu algo, digamos, pouco comum que me deixou um tanto quanto temeroso para seguir. Explico.
A atividade principal foi uma Oficina de Meditação Shinsokan, em que me proponho a realizar non stop uma Meditação Shinsokan bonita, de pelo menos meia hora (tem vezes que chega a uns 34, 35 minutos), do jeito que o Mestre gosta e recomenda. E peço que escolham uma variedade, e a escolhida foi a de autorreverência. E ao final compartilhamos algumas impressões que o pessoal teve. Coisas do tipo: o que sentiu? Teve algum insight, assim por diante (mais ou menos como é feito num Shinsokan de Oração Mútua ou numa Purificação da Mente. E aí é que pegou...
Chego para um primeira pessoa: "olha, foi bem interessante, e eu senti um peso nas minhas pernas, como se estivesse presa na posição" (Oi? Peso nas pernas? Estranho...)
Aí uma segunda pessoa: "Foi muito bom, teve um momento que eu até entrei em transe!" (Ooi? Transe? Mais estranho ainda...)
Aí parto para uma terceira pessoa, e essa me impressionou mais que o peso nas pernas e/ou o transe: tratava-se de uma pessoa de primeira vez, que nunca tinha ouvido falar de Seicho-No-Ie nem nada, e para o azar maior dela ela chegou justo na hora que começava a entoar o Canto Evocativo de Deus, ou seja, nem para dizer o mínimo do mínimo do mínimo do que seja a Seicho-No-Ie (como sempre faço quando tem estreantes na plateia) eu tive como fazer...
Aí vem o parecer dela: "Foi muito bom, eu senti o tempo todo um chinês me puxando..."
Ooooi??? Chinês? Como assim, produção? Aí o participante que a tinha convidado (e que no meio da Meditação começou a chorar - também teve isso!) tratou logo de emendar: "não é chinês, foi japonês mesmo!"
Já faço essa Oficina há algum tempo, e acho bem interessante. Só que foi a primeira vez que tive um monte de gente sentindo coisas bem fora do comum. As opiniões até agora foram apenas no sentido de "Ah, estive sentindo muita paz" ou "Ah, senti que me harmonizei todo". A coisa mais próxima desse tipo que ouvi foi um adepto (em Icaraí, isso) que se sentiu praticamente dentro dos tais oceanos de Sabedoria, Amor, Vida, Provisão, Alegria e Harmonia que a gente sempre evoca logo no início.
Mas desta vez não. E, para quem tem curiosidade em pesquisar nas Explicações Detalhadas sobre Meditação Shinsokan sabe que vários destes fenômenos (como o transe) não são exatamente comuns. Tanto que o Mestre fala que na hora mesmo temos que nos voltar para o "aqui e agora" e não para algum outro lugar...
Apenas a título de ilustração, uma vez, muito tempo atrás, fiz uma Meditação Shinsokan em que minhas mãos em formato de oração começaram a tremelicar tanto, mas tanto, que tive que desfazer a posição. Sabe mais ou menos quando uma varinha de radiestesia descobre um veio d´água e se contorce toda? Foi mais ou menos assim. Falei para a orientadora logo depois e ela me disse que era muita energia acumulada. Aceitei na época. Mas depois, nas Explicações Detalhadas descobri que isso não era exatamente bom, e que o recomendável, recomendável mesmo era desfazer-se da posição e simplesmente recitar a Sutra.
Mas, voltando, fiquei impressionado e cheguei a uma conclusão: queira ou não, quando nos predispomos a fazer uma Meditação Shinsokan desta natureza, começamos a mexer com energias muito poderosas dentro de nós, e que talvez, pela influência das palavras desta variedade específica da autorreverência ("A Vida de Deus flui para o meu interior e se torna a minha vida, eu sou filho de Deus. Eu me reverencio porque já sou a própria Sabedoria") (e assim vai recitando inúmeras vezes os demais atributos até chegar a Harmonia), acabam mexendo com o nosso íntimo e temos assim o que eu presenciei naquele dia...
De tanto ouvir o que o pessoal sentia, acabei extrapolando o tempo para a Oficina Sonho Sincero, de apenas 20 minutos, mas quem disse, àquela altura, que estava pronto para isso? Eu estava, digamos, embasbacado com o que vi. E nada foi por mérito meu, foram eles mesmo!
PS.: Com esse meu relato não quero, em hipótese nenhuma, desestimular a prática da Meditação Shinsokan, nem dizer que essa variedade da autorreverência é especificamente prejudicial ou tendenciosa a ocorrer coisas dessa natureza. Apenas me maravilhei pelo fato de, pela primeira vez, ter uma pálida noção do que uma Meditação Shinsokan é capaz de realizar: transes, corpo rígido, encontros com chineses... o que demonstra que, efetivamente, quando juntamos as mãozinhas em posição de oração e começamos a recitar "Ó Deus-Pai..." realmente não estamos sozinhos. E quanto mais seriamente nos predispomos a fazê-lo, não apenas de maneira formal ou para bater o ponto na 8a Norma Fundamental, a coisa rende...
Em suma, vou passar a ter mais reverência quando for ministrar essa próxima Oficina...
Espaço destinado a apresentar ideias da Seicho-No-Ie e discutir temas filosóficos, do cotidiano e religiosos em geral (o que dá quase a mesma coisa!) OBS.: TUDO O QUE EU ESCREVER, POSTAR OU CONJECTURAR AQUI É DE MINHA ÚNICA E EXCLUSIVA RESPONSABILIDADE, SENDO QUE ESTE BLOG NÃO POSSUI NENHUMA RELAÇÃO COM A ENTIDADE RELIGIOSA SEICHO-NO-IE SALVO A PROFUNDA IDENTIFICAÇÃO QUE TEM PARA COM SUA FILOSOFIA E SEUS ENSINAMENTOS.
domingo, 10 de março de 2019
sábado, 9 de março de 2019
Questões Para Refletir - Eduardo Nunes da Silva
Dica de leitura do seu amigo LeoJisso: "Questões Para Refletir", de Eduardo Nunes da Silva. Quem me conhece sabe que, quando eu crescer, quero ser igual a esse preletor, um dos mais inteligentes (senão - com todo o respeito a todos os demais - o mais inteligente - da Sede Central). E, desde quando soube que ele estava lançando um livro ("Finalmente", pensei eu...) fiquei ansioso para saber do que se tratava. Pois bem, peguei-o hoje. Ainda não olhei, só dei uma olhada d´olhos para ver do que se tratava...
E para minha gratíssima surpresa deparei-me com um fato interessantíssimo e que tem a ver com a primeira fase deste blog: trata-se da transcrição de algumas colunas que ele assinava no "Círculo de Harmonia" e que transcrevi algumas aqui neste blog (podem pesquisar pelo marcador "Questões Doutrinárias", está tudo ali!), em que ele lançava algumas perguntas e as respondia, como, por exemplo:
- Os pais devem permitir que seus filhos joguem games eletrônicos de violência?
- Um ser humano pode reencarnar como animal?
- A afirmação da sutra sagrada, de que o homem pode ver sem olhos, tem fundamento científico?
E por aí vai...
Só por esta palhinha já coloquei água na boca de vocês? Então comprem o livro! Vocês não se arrependerão. Palavra de LeoJisso!
E para minha gratíssima surpresa deparei-me com um fato interessantíssimo e que tem a ver com a primeira fase deste blog: trata-se da transcrição de algumas colunas que ele assinava no "Círculo de Harmonia" e que transcrevi algumas aqui neste blog (podem pesquisar pelo marcador "Questões Doutrinárias", está tudo ali!), em que ele lançava algumas perguntas e as respondia, como, por exemplo:
- Os pais devem permitir que seus filhos joguem games eletrônicos de violência?
- Um ser humano pode reencarnar como animal?
- A afirmação da sutra sagrada, de que o homem pode ver sem olhos, tem fundamento científico?
E por aí vai...
Só por esta palhinha já coloquei água na boca de vocês? Então comprem o livro! Vocês não se arrependerão. Palavra de LeoJisso!
domingo, 3 de março de 2019
Coração de Sacerdote
Eu iria até postar isso na última postagem, mas como o fato me chamou deveras a atenção, segue aqui:
No final da missa, fui falar com o padre, agradecendo pela reunião, enfim. Apresentei-me como preletor da Seicho-No-Ie (e ele falou que já tinha ouvido falar), falei que também respeitamos a figura de São Miguel Arcanjo ("É mesmo?") autografou meu livro e o devocionário e ao final, na despedida, soltou esta pérola:
- Que você nunca perca o coração de sacerdote!
E repetiu mais uma ou duas vezes, como se quisesse fixar em minha memória o que disse. Fiquei lisonjeado e curioso ao mesmo tempo: por que ele teria falado isso?
Uma coisa eu gostei nele e o livro corroborou: ele também é muito pouco afeito ao sectarismo religioso. Para me falar isso...
Aí desci do altar me perguntando: o que seria um coração de sacerdote? Quais os requisitos que deveria ter?
E mais: eu tenho esse coração de sacerdote que ele tanto apregoou?
Não, não vou entrar em crise existencial por conta disso. Apenas serve como reflexão para o meu "sacerdócio" (já que não existe o termo "preletócio", ou "preletorado", vai esse mesmo...) Eu estou cumprindo bem minha missão?
Olha, confesso que uns tempos atrás estava meio temeroso disso. Entrei numa pequena neura no sentido de não saber mais dar conta do recado. Mas já passou...
Isso passou, mas, e quanto ao meu coração? Ele é de sacerdote? Se não for, o que eu preciso mais ter?
Melhor parar por aqui, senão aí sim terei a tal crise existencial que falei parágrafos atrás...
No final da missa, fui falar com o padre, agradecendo pela reunião, enfim. Apresentei-me como preletor da Seicho-No-Ie (e ele falou que já tinha ouvido falar), falei que também respeitamos a figura de São Miguel Arcanjo ("É mesmo?") autografou meu livro e o devocionário e ao final, na despedida, soltou esta pérola:
- Que você nunca perca o coração de sacerdote!
E repetiu mais uma ou duas vezes, como se quisesse fixar em minha memória o que disse. Fiquei lisonjeado e curioso ao mesmo tempo: por que ele teria falado isso?
Uma coisa eu gostei nele e o livro corroborou: ele também é muito pouco afeito ao sectarismo religioso. Para me falar isso...
Aí desci do altar me perguntando: o que seria um coração de sacerdote? Quais os requisitos que deveria ter?
E mais: eu tenho esse coração de sacerdote que ele tanto apregoou?
Não, não vou entrar em crise existencial por conta disso. Apenas serve como reflexão para o meu "sacerdócio" (já que não existe o termo "preletócio", ou "preletorado", vai esse mesmo...) Eu estou cumprindo bem minha missão?
Olha, confesso que uns tempos atrás estava meio temeroso disso. Entrei numa pequena neura no sentido de não saber mais dar conta do recado. Mas já passou...
Isso passou, mas, e quanto ao meu coração? Ele é de sacerdote? Se não for, o que eu preciso mais ter?
Melhor parar por aqui, senão aí sim terei a tal crise existencial que falei parágrafos atrás...
Salve São Miguel!
Não, o confuso leitor não está enganado: ainda estamos em março. Então, por que cargas d´água este que vos tecla saúda São Miguel, ainda mais com um padre do lado? O preletor tá virando a casaca, é?
Calma, eu posso explicar tudo... sentem-se aí que eu conto...
O padre em questão é o Padre João Cláudio, que vem conseguindo fama graças às missas que faz em honra e glória de São Miguel Arcanjo uma vez por mês numa igreja daqui de Niterói, e até lançou um livro sobre tal fenômeno (tá vendo lá na minha mão, atrás do Devocionário de São Miguel - o livrinho de capa preta que não é de São Cipriano?). Como o dia de São Miguel se comemora no dia 29 de setembro e este fevereiro se encerrou com apenas 28 dias, o padre achou por bem rezar a missa no dia 25. E lá fui eu.
"Ok, preletor, entendi, você foi lá conhecer o padre, comprar o livro que eu sei, enfim... mas por que São Miguel?"
Ora, em primeiro lugar, abandonemos todo e qualquer sectarismo religioso, ok? Foi minha primeira vez e, confesso, estou tentado a ir mais vezes. E isso não me faz mais ou menos digno de ser preletor, ou dizer que estaria virando a casaca. Com algumas questões que eu, como praticante da Seicho-No-Ie, ponho em dúvida (como por exemplo, uma certa tara católica por se considerar pecador ("Há quem diga: pecador, pecador! Deus não criou pecador algum". Does it sound familiar?) , a celebração foi boa e, porque não dizer, impactante. Convido quem quiser a comparecer e me encontrar no próximo dia 29.03 lá, meio dia ou sete e meia da noite. Ou então acompanhar a missa pela internet (sim, é transmitida pelo Facebook!)
"Ok, preletor, já estou te vendo com batina e tudo, mas me conte, por que São Miguel?", diria um exasperado leitor. E o paciente preletor aqui responde:
Porque São Miguel Arcanjo é, além de obviamente a figura de Jesus Cristo, o único elo entre o cristianismo (catolicismo, em sua maioria) e a Seicho-No-Ie.
Sim senhores, o Mestre já falou em alguns livros sobre São Miguel Arcanjo, em especial em O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação e Preleções sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade. É neste último livro que encontramos, na página 25, o seguinte:
"Quando se diz 'Deus que Se manifestou através da Seicho-No-Ie' está se referindo a Kanzeon Bosatsu. Quando certa pessoa orou fervorosamente 'Deus que Se manifestou através da Seicho-No-Ie, por favor, mostre-me sua imagem', visualizou a imagem de Kanzeon Bosatsu, que no cristianismo apareceu como arcanjo Miguel. Portanto, do ponto de vista de que todas as religiões, na sua essência, são iguais, eles são os mensageiros do céu. Arcanjo Miguel é o grande príncipe, o mais importante de todos os anjos, e seu nome aparece na parte final do livro profético Daniel no Antigo Testamento da Bíblia"
E, na página 26, após narrar a passagem de São Miguel no livro de Daniel, o Mestre conclui:
"Diz que chegou o momento em que o arcanjo Miguel, o anjo que ocupa posição espiritual mais elevada, precisará se levantar. Diz também que virá o momento em que os sofrimentos da humanidade atingirão uma gravidade jamais vista desde que os povos começaram a existir. Essa profecia diz que chegará a hora extrema do final do mundo, em que o arcanjo Miguel precisará se levantar e realizar um grandioso movimento de salvação, e que serão salvos os que estiverem inscritos no livro. Esse arcanjo Miguel citado no cristianismo se refere a Deus que Se manifestou através da Seicho-No-Ie, ou seja, Kanzeon Bosatsu do budismo. É a divindade que realiza a salvação através da força sobrenatural que lhe permite tomar 33 formas diferentes."
Por fim, antes do queixo de vocês caírem de vez, segue este pequeno trecho a seguir, também na página 26:
"O arcanjo Miguel equivale ao deus Suminoe (ou Sumiyoshi) citado na escritura xintoísta Kojiki (...)"
Agora vocês viram com quem vocês estão lidando? Se querem que eu desenhe mais simplificadamente, lá vai:
Arcanjo Miguel = Kanzeon Bosatsu = Deus Sumiyoshi
Entenderam porque eu queria tanto ir lá? Não era só pelo moicano do padre e sua história no mínimo peculiar (sambista e lutador de jiu-jitsu!) Era por causa de Miguelito também! Sim, porque se eu chamo Kanzeon de Kan-Kan e deus Sumiyoshi de Sussu, nada mais justo que tratar Miguelito como da família também.
Neste caso, também da família Seicho-No-Ie...
Calma, eu posso explicar tudo... sentem-se aí que eu conto...
O padre em questão é o Padre João Cláudio, que vem conseguindo fama graças às missas que faz em honra e glória de São Miguel Arcanjo uma vez por mês numa igreja daqui de Niterói, e até lançou um livro sobre tal fenômeno (tá vendo lá na minha mão, atrás do Devocionário de São Miguel - o livrinho de capa preta que não é de São Cipriano?). Como o dia de São Miguel se comemora no dia 29 de setembro e este fevereiro se encerrou com apenas 28 dias, o padre achou por bem rezar a missa no dia 25. E lá fui eu.
"Ok, preletor, entendi, você foi lá conhecer o padre, comprar o livro que eu sei, enfim... mas por que São Miguel?"
Ora, em primeiro lugar, abandonemos todo e qualquer sectarismo religioso, ok? Foi minha primeira vez e, confesso, estou tentado a ir mais vezes. E isso não me faz mais ou menos digno de ser preletor, ou dizer que estaria virando a casaca. Com algumas questões que eu, como praticante da Seicho-No-Ie, ponho em dúvida (como por exemplo, uma certa tara católica por se considerar pecador ("Há quem diga: pecador, pecador! Deus não criou pecador algum". Does it sound familiar?) , a celebração foi boa e, porque não dizer, impactante. Convido quem quiser a comparecer e me encontrar no próximo dia 29.03 lá, meio dia ou sete e meia da noite. Ou então acompanhar a missa pela internet (sim, é transmitida pelo Facebook!)
"Ok, preletor, já estou te vendo com batina e tudo, mas me conte, por que São Miguel?", diria um exasperado leitor. E o paciente preletor aqui responde:
Porque São Miguel Arcanjo é, além de obviamente a figura de Jesus Cristo, o único elo entre o cristianismo (catolicismo, em sua maioria) e a Seicho-No-Ie.
Sim senhores, o Mestre já falou em alguns livros sobre São Miguel Arcanjo, em especial em O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação e Preleções sobre a Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade. É neste último livro que encontramos, na página 25, o seguinte:
"Quando se diz 'Deus que Se manifestou através da Seicho-No-Ie' está se referindo a Kanzeon Bosatsu. Quando certa pessoa orou fervorosamente 'Deus que Se manifestou através da Seicho-No-Ie, por favor, mostre-me sua imagem', visualizou a imagem de Kanzeon Bosatsu, que no cristianismo apareceu como arcanjo Miguel. Portanto, do ponto de vista de que todas as religiões, na sua essência, são iguais, eles são os mensageiros do céu. Arcanjo Miguel é o grande príncipe, o mais importante de todos os anjos, e seu nome aparece na parte final do livro profético Daniel no Antigo Testamento da Bíblia"
E, na página 26, após narrar a passagem de São Miguel no livro de Daniel, o Mestre conclui:
"Diz que chegou o momento em que o arcanjo Miguel, o anjo que ocupa posição espiritual mais elevada, precisará se levantar. Diz também que virá o momento em que os sofrimentos da humanidade atingirão uma gravidade jamais vista desde que os povos começaram a existir. Essa profecia diz que chegará a hora extrema do final do mundo, em que o arcanjo Miguel precisará se levantar e realizar um grandioso movimento de salvação, e que serão salvos os que estiverem inscritos no livro. Esse arcanjo Miguel citado no cristianismo se refere a Deus que Se manifestou através da Seicho-No-Ie, ou seja, Kanzeon Bosatsu do budismo. É a divindade que realiza a salvação através da força sobrenatural que lhe permite tomar 33 formas diferentes."
Por fim, antes do queixo de vocês caírem de vez, segue este pequeno trecho a seguir, também na página 26:
"O arcanjo Miguel equivale ao deus Suminoe (ou Sumiyoshi) citado na escritura xintoísta Kojiki (...)"
Agora vocês viram com quem vocês estão lidando? Se querem que eu desenhe mais simplificadamente, lá vai:
Arcanjo Miguel = Kanzeon Bosatsu = Deus Sumiyoshi
Entenderam porque eu queria tanto ir lá? Não era só pelo moicano do padre e sua história no mínimo peculiar (sambista e lutador de jiu-jitsu!) Era por causa de Miguelito também! Sim, porque se eu chamo Kanzeon de Kan-Kan e deus Sumiyoshi de Sussu, nada mais justo que tratar Miguelito como da família também.
Neste caso, também da família Seicho-No-Ie...
sábado, 2 de março de 2019
Parabéns Atrasado, Antes de Mais Nada, Para Vocês Dois! (Dois?!)
No Japão já se contam 90 anos. Aqui no Brasil se contam "apenas" 89. It doesn´t matter, o que realmente conta é que ontem (01.03) a Seicho-No-Ie contou 90 ou 89 primaveras (ou invernos, já que março é inverno lá para os lados de Tóquio). Na verdade, tem até um volume da Verdade da Vida que é explicado isso, a data de 01.03.1930 é meio que ficcional, uma vez que o Mestre Masaharu Taniguchi convencionou esta data como lançamento da revista Seicho-No-Ie, mas ela já estava sendo distribuída, de carrinho de bebê para as sortudas famílias japonesas bem antes disso. Deixa eu ver se eu acho o volume que o Mestre esclarece este ponto, me esperem um minuto, por gentileza!
Ah, sabia que tinha aqui, é o volume 27, pegaram aí? Minha edição é um tanto quanto antiga, então talvez a minha página não bata com o volume de vocês, mas abram aí quase no finalzinho, na página 169:
"(...) Eu havia feito constar na revista o dia 1° de março como data do lançamento, mas a publicação ocorreu efetivamente no início de janeiro, portanto, com dois meses de antecedência. esse procedimento foi proposital e deveu-se ao fato de que eu necessitava de dois meses para ter uma ideia aproximada de quantos assinantes conseguiria, e, então, determinar a tiragem do número seguinte. Oficialmente, estabeleceu-se a data de 1° de março como o da publicação do primeiro número da revista Seicho-No-Ie; posteriormente, determinou-se comemorar nesta data o aniversário da fundação da Seicho-No-Ie, levando-se em consideração também o clima agradável dessa época do ano (N. da t.: Início de primavera, no Japão)"
(grifei)
Então, atendendo-se a considerações de ordem prática (número de assinantes) bem como climáticas (início da primavera), convencionou-se comemorar o aniversário da Seicho-No-Ie juntamente com... o aniversário da minha cidade natal, de São Sebastião do Rio de Janeiro! (e o Rio também por certas idiossincrasias, não faz feriado na data de sua fundação, mas sim na data do seu Santo Padroeiro, São Sebastião, mais precisamente no dia 20/01... vai entender...). Assim, no cotidiano do carioca, o dia 01 de março passa totalmente despercebido, salvo... nesta última sexta, sexta de carnaval. Quer coisa mais carioca do que o carnaval? Nem título do Mengão no Maracanã lotado reveste-se de tamanha "carioquice"...
E, só para terminar as coincidências, hoje moro em Niterói, cujo santo padroeiro é São João Batista, cuja data é 24.06, feriado por aqui. E a cidade comemora sua fundação em... 22.11, feriado aqui também (carioca trabalha mais do que niteroiense, é comprovado kkk)
Repararam alguma coisa? Sim, 22.11 se comemora o que mais especificamente na Seicho-No-Ie? Seguem as alternativas abaixo:
a) ( ) a transcrição da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade;
b) ( ) a data da Revelação Divina da Grande Harmonia;
c) ( ) aniversário do Mestre Masaharu Taniguchi;
d) ( ) a queda do primeiro dente de leite da Emiko Taniguchi;
Ganhou uma sutra quem marcou a alternativa c), ou seja, o aniversário de Niterói coincide com o aniversário do Mestre Masaharu Taniguchi. Vejam que feliz coincidência: minha cidade natal foi fundada na mesma data que a Seicho-No-Ie (quer dizer, veja bem...) e a cidade onde moro foi fundada no aniversário do Mestre!
E agora, mais uma feliz coincidência para encerrar este festival de sincronicidades junguianas: nasci na mesma data (10.10) que Emiko Taniguchi, literalmente, a filha do homem!
Bom, chega por agora, senão vou ficar insuportável achando que tudo isso é pessoal! Próximo post, por gentileza!
Ah, sabia que tinha aqui, é o volume 27, pegaram aí? Minha edição é um tanto quanto antiga, então talvez a minha página não bata com o volume de vocês, mas abram aí quase no finalzinho, na página 169:
"(...) Eu havia feito constar na revista o dia 1° de março como data do lançamento, mas a publicação ocorreu efetivamente no início de janeiro, portanto, com dois meses de antecedência. esse procedimento foi proposital e deveu-se ao fato de que eu necessitava de dois meses para ter uma ideia aproximada de quantos assinantes conseguiria, e, então, determinar a tiragem do número seguinte. Oficialmente, estabeleceu-se a data de 1° de março como o da publicação do primeiro número da revista Seicho-No-Ie; posteriormente, determinou-se comemorar nesta data o aniversário da fundação da Seicho-No-Ie, levando-se em consideração também o clima agradável dessa época do ano (N. da t.: Início de primavera, no Japão)"
(grifei)
Então, atendendo-se a considerações de ordem prática (número de assinantes) bem como climáticas (início da primavera), convencionou-se comemorar o aniversário da Seicho-No-Ie juntamente com... o aniversário da minha cidade natal, de São Sebastião do Rio de Janeiro! (e o Rio também por certas idiossincrasias, não faz feriado na data de sua fundação, mas sim na data do seu Santo Padroeiro, São Sebastião, mais precisamente no dia 20/01... vai entender...). Assim, no cotidiano do carioca, o dia 01 de março passa totalmente despercebido, salvo... nesta última sexta, sexta de carnaval. Quer coisa mais carioca do que o carnaval? Nem título do Mengão no Maracanã lotado reveste-se de tamanha "carioquice"...
E, só para terminar as coincidências, hoje moro em Niterói, cujo santo padroeiro é São João Batista, cuja data é 24.06, feriado por aqui. E a cidade comemora sua fundação em... 22.11, feriado aqui também (carioca trabalha mais do que niteroiense, é comprovado kkk)
Repararam alguma coisa? Sim, 22.11 se comemora o que mais especificamente na Seicho-No-Ie? Seguem as alternativas abaixo:
a) ( ) a transcrição da Sutra Sagrada Chuva de Néctar da Verdade;
b) ( ) a data da Revelação Divina da Grande Harmonia;
c) ( ) aniversário do Mestre Masaharu Taniguchi;
d) ( ) a queda do primeiro dente de leite da Emiko Taniguchi;
Ganhou uma sutra quem marcou a alternativa c), ou seja, o aniversário de Niterói coincide com o aniversário do Mestre Masaharu Taniguchi. Vejam que feliz coincidência: minha cidade natal foi fundada na mesma data que a Seicho-No-Ie (quer dizer, veja bem...) e a cidade onde moro foi fundada no aniversário do Mestre!
E agora, mais uma feliz coincidência para encerrar este festival de sincronicidades junguianas: nasci na mesma data (10.10) que Emiko Taniguchi, literalmente, a filha do homem!
Bom, chega por agora, senão vou ficar insuportável achando que tudo isso é pessoal! Próximo post, por gentileza!
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Datas Festivas,
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Minhas Sinceras Desculpas...
... por ter deixado vocês praticamente o mês de fevereiro todo na mão... Estou ainda pensando em como fazer este blog melhor, que temas trabalhar, enfim... some-se a isso o ritmo frenético (graças ao bom Senhor) de trabalho, e a forma que venho podre de casa após cada audiência, só me permitiu que eu esteja somente agora matando as vossas saudades neste sábado de Carnaval...
Mas estes quase trinta dias serão regiamente compensados, porque estou cheio de temas e ideias... vamos lá então?
Ah, sim, e qualquer tema que vocês queiram ver tratado aqui, sempre à luz da doutrina com toques de leojissoísmo sempre serão bem vindos. É só postar nos comentários... agora sim, vamos lá então?
Mas estes quase trinta dias serão regiamente compensados, porque estou cheio de temas e ideias... vamos lá então?
Ah, sim, e qualquer tema que vocês queiram ver tratado aqui, sempre à luz da doutrina com toques de leojissoísmo sempre serão bem vindos. É só postar nos comentários... agora sim, vamos lá então?
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Aceitamos Sugestões,
Aviso Aos Navegantes
domingo, 3 de fevereiro de 2019
Happy - Pharrell Williams
Mas, Preletor, E As Partes Positivas das Pessoas, Coisas, Fatos e Notas?
Em bom japonês: "Nanakorobi Yaoki" |
Não me queixei da nota. Queixei da minha postura. Tudo bem, vamos dar o devido desconto, início de ano, estamos ainda nos acostumando com um novo ritmo, uma nova pegada, mas tinha assuntos ali nas metas que eu deveria ser um tanto quanto mais incisivo, e não fui. E o resultado está aí. Mas não me queixo, até porque vivenciei isso anos atrás na faculdade...
Imaginem um nerd como eu ao fazer sua primeira prova na faculdade, Economia Política com um professor que fez me apaixonar perdida e tardiamente por filosofia, que praticamente passou o semestre todo nos incutindo uma pergunta: "A natureza humana é boa ou má?" (E aí, o que vocês acham?), e que na sua primeira prova foi me dar um... 4! Quase 3,8, non è vero?
Imaginem este golpe de rasteira na minha autoestima estudantil! Só me restou estudar como um condenado, engolir a vida e a obra (mais a vida do que a obra propriamente dita, para dizer a verdade...) de Adam Smith para apresentar um trabalho na turma (ele dividiu a turma em seis pensadores para resolver a questão que levantei acima: além de Adam Smith, tinha Maquiavel, Hobbes, Montesquieu, Bernard de Mandeville e Rousseau), para finalmente parir um 8 e com a média chegar aos seis e garantindo minha aprovação. Mas não depois de um susto e tanto...
Mas que me fez lembrar, quase trinta anos depois (nossa, como já tô velho!) os exatos seis pensadores que imaginei nunca mais lembrar... ou seja, tem coisas que não adianta, ficam na nossa memória...
Como diz o meu ditado japonês favorito: Nanakorobi Yaoki! Ou seja, "Caia sete vezes, levante-se oito!" Oito, viu? E não 3,8!
Nota 3,8
Na verdade, é bastante temerário de minha parte escrever este post (nem vou fazer muita divulgação, deixem apenas os iniciados no blog saberem disso), mas ao mesmo tempo serve para uma boa reflexão...
No início do ano, como quase todo ano faço, fiz uma lista de metas para cumprir. Só que desta vez, por motivos que poderei comentar mais a frente, resolvi tomar por capricho o seu cumprimento, mas, para minha maior desdita, embora tivesse traçado planos para apenas três áreas da minha vida, existem várias submetas e acaba que fiquei com algo em torno de nada menos do que 34 (!!!), isso mesmo, trinta e quatro metas quando geralmente acho dez um absurdo para ser cumprido num ano.
Claro, tem muita coisa repetida, mas mesmo assim são 34 metas... uma delas vocês até já sabem, é voltar a escrever com regularidade no blog, e desde janeiro venho me esmerando nisso. Pra vocês terem uma ideia, em janeiro escrevi 32 posts em 31 dias, algo que não vejo sabe Deus quando (acho que desde a primeira fase do blog não sou tão prolífico...)
Mas o que me chamou a atenção foi que, no cômputo geral, nos 31 dias de janeiro, apesar de dar espaço para cada um dos planos aqui desenhados, meu desempenho foi pífio... de todas as metas, talvez quatro ou cinco estejam realmente de vento em popa, surpreeendendo até a mim mesmo pela disciplina que vou me impondo, maaaaaasssss.... no cômputo geral (literalmente, eu fiz uma contagem e planilhei cada uma das metas, dando justificativas ("desculpas" seria o termo mais adequado...) para o seu não cumprimento ou o seu cumprimento deficiente.
E, no final, chegamos, de um total de 10, à ridícula nota de... 3,8!
Ou seja, no geral, para cumprir minhas metas, obtive 38% de êxito. Fraco. Ruim. Péssimo.
Mas pensemos no lado positivo: tomar boa parte da tarde do meu domingo fazendo um mea culpa do que está ou não funcionando é até bom: faz-nos relembrar mensalmente do que nos prometemos quando espoucavam os fogos de artifício. E faz corrigir rotas. Se bem que alguma coisa tomou rumos digamos um tanto quanto distintos. Mas deixa estar, melhor assim. A cada 3 meses vou fazer uma correção de rota, ver o que eu consegui e o que não consegui, retocar um pouco os erros. E assim caminha a humanidade...
Esse 3,8 provou que tenho muito que sair da minha zona de conforto. Muita coisa para fazer e implantar na minha vida ainda. Mas vamos lá. Este blog além de ser um ponto de encontro de estudiosos e diletantes da Seicho-No-Ie volta e meia abriga algum desabafo meu. Como o fato de minha primeira nota no boletim ter sido 3,8...
No início do ano, como quase todo ano faço, fiz uma lista de metas para cumprir. Só que desta vez, por motivos que poderei comentar mais a frente, resolvi tomar por capricho o seu cumprimento, mas, para minha maior desdita, embora tivesse traçado planos para apenas três áreas da minha vida, existem várias submetas e acaba que fiquei com algo em torno de nada menos do que 34 (!!!), isso mesmo, trinta e quatro metas quando geralmente acho dez um absurdo para ser cumprido num ano.
Claro, tem muita coisa repetida, mas mesmo assim são 34 metas... uma delas vocês até já sabem, é voltar a escrever com regularidade no blog, e desde janeiro venho me esmerando nisso. Pra vocês terem uma ideia, em janeiro escrevi 32 posts em 31 dias, algo que não vejo sabe Deus quando (acho que desde a primeira fase do blog não sou tão prolífico...)
Mas o que me chamou a atenção foi que, no cômputo geral, nos 31 dias de janeiro, apesar de dar espaço para cada um dos planos aqui desenhados, meu desempenho foi pífio... de todas as metas, talvez quatro ou cinco estejam realmente de vento em popa, surpreeendendo até a mim mesmo pela disciplina que vou me impondo, maaaaaasssss.... no cômputo geral (literalmente, eu fiz uma contagem e planilhei cada uma das metas, dando justificativas ("desculpas" seria o termo mais adequado...) para o seu não cumprimento ou o seu cumprimento deficiente.
E, no final, chegamos, de um total de 10, à ridícula nota de... 3,8!
Ou seja, no geral, para cumprir minhas metas, obtive 38% de êxito. Fraco. Ruim. Péssimo.
Mas pensemos no lado positivo: tomar boa parte da tarde do meu domingo fazendo um mea culpa do que está ou não funcionando é até bom: faz-nos relembrar mensalmente do que nos prometemos quando espoucavam os fogos de artifício. E faz corrigir rotas. Se bem que alguma coisa tomou rumos digamos um tanto quanto distintos. Mas deixa estar, melhor assim. A cada 3 meses vou fazer uma correção de rota, ver o que eu consegui e o que não consegui, retocar um pouco os erros. E assim caminha a humanidade...
Esse 3,8 provou que tenho muito que sair da minha zona de conforto. Muita coisa para fazer e implantar na minha vida ainda. Mas vamos lá. Este blog além de ser um ponto de encontro de estudiosos e diletantes da Seicho-No-Ie volta e meia abriga algum desabafo meu. Como o fato de minha primeira nota no boletim ter sido 3,8...
sábado, 2 de fevereiro de 2019
13 - Não Deveis Enganar A Vós Próprios, Dizendo: "Sou Inocente Porque O Pecado Inexiste Originariamente"
E aí, resolveram o koan do post anterior? Não lembram? Vou repostar aqui:
Como podemos ocultar algo inexistente? E dar a esse algo inexistente fumos de existência?
Essa é a mesma incoerência que já tinha apontado anteriormente que chegaria nesta frase, só que aqui a coisa piora: como podemos nos enganar a respeito de declararmos inocência ante a inexistência do pecado? Vou colocar em destaque mais uma vez:
Como podemos nos enganar nos declarando inocentes sobre algo inexistente?
Em suma: como a Seicho-No-Ie diz que nos enganamos ao dizer que o pecado não existe?
Ou seja, num momento ela é enfática ao afirmar que o "pecado não existe", noutro ela afirma que nos enganamos ao afirmar isso. Como assim, Mestre?
Para piorar antes de (tentar) responder a esse novo koan, transcreverei o que consta na página 72 do volume 36 d´A Verdade da Vida:
"Se alguém nos perguntar 'Seicho-No-Ie é budismo?', responderemos 'Sim, certamente'. E se nos perguntarem 'Seicho-No-Ie é cristianismo?', responderemos também 'Sim, certamente'. Se nos questionarem 'Isso é uma contradição', diremos 'Sim, exatamente'. Se não abarcar a contradição, não será grande estrada da liberdade absoluta"
Mestre, isto é uma contradição! "Sim, exatamente. Agora vá você resolver!"
Vamos lá então...
Nos enganamos porque por mais que declaremos aos quatro ventos nossa inocência, sim, nos consideramos pecadores. Nos consideramos falhos, imperfeitos e tutti quanti.
A próxima frase complementa o que quero dizer aqui, mas não vamos dar spoiler, por mais que a tentação seja grande.
Assim, se tivéssemos a verdadeira consciência divina de inexistência de pecado, saberíamos de cor e salteado um ponto importantíssimo que a Doutrina da Seicho-No-Ie frisa sempre que pode: a tal da tripla adequação à pessoa, ao tempo e ao local.
Pensem bem: se o pecado é algo existente somente no mundo fenomênico, e o mundo fenomênico é instavél e mutável par excellence, o que vem a ser pecado também é instável e cambiante. Sim, é verdade esse bilhete! Explico:
Sempre aprendi nos catecismos da vida que a figura mais impecável (literalmente!) era Jesus Cristo, no sentido de que foi o único até hoje sem pecado algum. Concordo. Mas, analisemos três passagens da vida dEle e veremos algo insólito:
1 - Bodas de Caná - Ele dá um esporro na mãe dele (sim, em Nossa Senhora em pessoa!) antes de transformar a água em vinho;
2 - Figueira - Ele amaldiçoa (Cristo amaldiçoando?) uma figueira só porque esta estava sem frutos para lhe matar a fome; e, para mim, a minha preferida:
3 - A Expulsão dos Vendilhões do Templo - Em que Ele surtou no Templo de Jerusalém com apenas um chicote (fico imaginando se Ele estivesse armado...) botando para fora os camelôs da época a chutes e pontapés.
Agora pensemos: fosse eu ou você, amável leitor(a) que me dá a honra da leitura, que desse uma descompostura na sua própria mãe em público (tanto que acabou parando no Evangelho...), amaldiçoasse uma figueira ou criasse sozinho uma arruaça no principal local da sua religião, você no mínimo seria um pecador, desequilibrado, mal-agradecido e um herege, não? E com algumas doses de Rivotril depois, iria pedir sua penitência junto ao padre mais próximo, não?
Não com Jesus. Ele sabia da tal tripla adequação.
Volto com o Mestre, n ´A Verdade da Vida, vol. 35, pgs. 134-135:
"Ate mesmo no cristianismo, que prega o amor e o perdão de Deus, existe o episódio em que Jesus Cristo, ao chegar ao Templo de Jerusalém e deparar com comerciantes vendendo suas mercadorias e cambistas sentados às suas barracas, enfureceu-se pelo fato de estarem maculando o templo e os expulsou brandindo um chicote. Naquele momento, Deus manifestou-Se através de Jesus Cristo, usando 'arma cortante' (repreensão severa). Deus é bondoso e severo, é amor e justiça, e Se manifesta sob um ou outro aspecto, dependendo da circunstância." (grifamos)
Viram? Dependendo da circunstância, algo pode ser ou não pecado. E tendo essa tripla adequação em mente, saberemos quando é isso...
Aí vocês me perguntam: e como saber? Meditação Shinsokan, crianças, Meditação Shinsokan...
Mas desconhecemos a tripla adequação, e achamos que algo pode ser pecado ou não. E pior, levamos esse pecado para nós mesmos. Aí, com uma interpretação superficial de que "o pecado não existe" você vai conseguir se livrar este estigma? Me engana que eu gosto...
PS.: Voltando ao episódio das Bodas de Caná, lastimo profundamente que tenham truncado um ou dois versículos daquele relato, que deveria ser a resposta de Nossa Senhora: "Então Sua mãe virou-se para Ele e disse: 'Olha aqui, você pode ser Filho de Deus, Filho do Homem, Salvador do Mundo, o que for, mas aqui você é meu filho, e como tal, me deve obediência, senão vou contar para o seu pai! Agora trate de salvar este casamento aqui para os noivos não passarem vergonha! E Jesus concordou", e aí aparece a cena de Maria dizendo "Façam tudo o que Ele pedir" e aí o resto é história...
Como podemos ocultar algo inexistente? E dar a esse algo inexistente fumos de existência?
Essa é a mesma incoerência que já tinha apontado anteriormente que chegaria nesta frase, só que aqui a coisa piora: como podemos nos enganar a respeito de declararmos inocência ante a inexistência do pecado? Vou colocar em destaque mais uma vez:
Como podemos nos enganar nos declarando inocentes sobre algo inexistente?
Em suma: como a Seicho-No-Ie diz que nos enganamos ao dizer que o pecado não existe?
Ou seja, num momento ela é enfática ao afirmar que o "pecado não existe", noutro ela afirma que nos enganamos ao afirmar isso. Como assim, Mestre?
Para piorar antes de (tentar) responder a esse novo koan, transcreverei o que consta na página 72 do volume 36 d´A Verdade da Vida:
"Se alguém nos perguntar 'Seicho-No-Ie é budismo?', responderemos 'Sim, certamente'. E se nos perguntarem 'Seicho-No-Ie é cristianismo?', responderemos também 'Sim, certamente'. Se nos questionarem 'Isso é uma contradição', diremos 'Sim, exatamente'. Se não abarcar a contradição, não será grande estrada da liberdade absoluta"
Mestre, isto é uma contradição! "Sim, exatamente. Agora vá você resolver!"
Vamos lá então...
Nos enganamos porque por mais que declaremos aos quatro ventos nossa inocência, sim, nos consideramos pecadores. Nos consideramos falhos, imperfeitos e tutti quanti.
A próxima frase complementa o que quero dizer aqui, mas não vamos dar spoiler, por mais que a tentação seja grande.
Assim, se tivéssemos a verdadeira consciência divina de inexistência de pecado, saberíamos de cor e salteado um ponto importantíssimo que a Doutrina da Seicho-No-Ie frisa sempre que pode: a tal da tripla adequação à pessoa, ao tempo e ao local.
Pensem bem: se o pecado é algo existente somente no mundo fenomênico, e o mundo fenomênico é instavél e mutável par excellence, o que vem a ser pecado também é instável e cambiante. Sim, é verdade esse bilhete! Explico:
Sempre aprendi nos catecismos da vida que a figura mais impecável (literalmente!) era Jesus Cristo, no sentido de que foi o único até hoje sem pecado algum. Concordo. Mas, analisemos três passagens da vida dEle e veremos algo insólito:
1 - Bodas de Caná - Ele dá um esporro na mãe dele (sim, em Nossa Senhora em pessoa!) antes de transformar a água em vinho;
2 - Figueira - Ele amaldiçoa (Cristo amaldiçoando?) uma figueira só porque esta estava sem frutos para lhe matar a fome; e, para mim, a minha preferida:
3 - A Expulsão dos Vendilhões do Templo - Em que Ele surtou no Templo de Jerusalém com apenas um chicote (fico imaginando se Ele estivesse armado...) botando para fora os camelôs da época a chutes e pontapés.
Agora pensemos: fosse eu ou você, amável leitor(a) que me dá a honra da leitura, que desse uma descompostura na sua própria mãe em público (tanto que acabou parando no Evangelho...), amaldiçoasse uma figueira ou criasse sozinho uma arruaça no principal local da sua religião, você no mínimo seria um pecador, desequilibrado, mal-agradecido e um herege, não? E com algumas doses de Rivotril depois, iria pedir sua penitência junto ao padre mais próximo, não?
Não com Jesus. Ele sabia da tal tripla adequação.
Volto com o Mestre, n ´A Verdade da Vida, vol. 35, pgs. 134-135:
"Ate mesmo no cristianismo, que prega o amor e o perdão de Deus, existe o episódio em que Jesus Cristo, ao chegar ao Templo de Jerusalém e deparar com comerciantes vendendo suas mercadorias e cambistas sentados às suas barracas, enfureceu-se pelo fato de estarem maculando o templo e os expulsou brandindo um chicote. Naquele momento, Deus manifestou-Se através de Jesus Cristo, usando 'arma cortante' (repreensão severa). Deus é bondoso e severo, é amor e justiça, e Se manifesta sob um ou outro aspecto, dependendo da circunstância." (grifamos)
Viram? Dependendo da circunstância, algo pode ser ou não pecado. E tendo essa tripla adequação em mente, saberemos quando é isso...
Aí vocês me perguntam: e como saber? Meditação Shinsokan, crianças, Meditação Shinsokan...
Mas desconhecemos a tripla adequação, e achamos que algo pode ser pecado ou não. E pior, levamos esse pecado para nós mesmos. Aí, com uma interpretação superficial de que "o pecado não existe" você vai conseguir se livrar este estigma? Me engana que eu gosto...
PS.: Voltando ao episódio das Bodas de Caná, lastimo profundamente que tenham truncado um ou dois versículos daquele relato, que deveria ser a resposta de Nossa Senhora: "Então Sua mãe virou-se para Ele e disse: 'Olha aqui, você pode ser Filho de Deus, Filho do Homem, Salvador do Mundo, o que for, mas aqui você é meu filho, e como tal, me deve obediência, senão vou contar para o seu pai! Agora trate de salvar este casamento aqui para os noivos não passarem vergonha! E Jesus concordou", e aí aparece a cena de Maria dizendo "Façam tudo o que Ele pedir" e aí o resto é história...
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Estudo Sobre a Revelação Divina da Confissão
Revelação Divina do País da Grande Harmonia
E assim chegamos à última Revelação Divina, da mesma forma baseada mais na história e nos costumes fenomênicos japoneses do que tratando propriamente dito sobre a doutrina. Pontos a observar? Querem saber mais sobre tenson-korin? Vão até Imagem Verdadeira e Fenômeno. Destaco o ponto em que é revelado que Deus "jamais amaria especialmente o povo japonês. Erraram porque ficaram convencidos demais". Essa história de "povo escolhido" me lembra muito sobre os judeus... até outro dia vi um rabino falando disso, achei bem interessante... mas isso é outra história, envolvendo outro povo, outra religião...
"Vou
falar novamente sobre o significado de
Dai-nipponi-amatsu-hitsugi-sumera-mikoto
(venerável herdeiro da grande fonte de luz). Tenson-korin1
é
a expressão simbólica da ideia de que a vontade do Pai do céu
desce do alto, e toda a face da terra se torna um mundo de luz, um
mundo de grande harmonia. Não significa que o povo japonês irá
dominar o mundo. Significa que chegará o tempo em que Tenson,
isto
é, a vontade do
Pai do céu,
irá reger o mundo. Este é o significado da Oração do Pai Nosso,
ensinada por Jesus: 'Seja feita a vossa vontade assim na terra como
no céu'. A terra onde se realiza a vontade de Deus é o
Hikari-amaneki-sekai-no-kami
(pais do mundo repleto de luz). Interpretando esta expressão em
sentido restrito, pensam equivocadamente que se trata do Japão. Este
é o pequeno Japão, não o país de grande luz. Referindo-me à
chegada do tempo em que a vontade
do céu
preencherá toda a face da Terra, ensinei que 'chegará o momento
de restituir as terras dos cinco continentes ao herdeiro
do céu
(vontade de Deus)'. 'Herdeiro do céu' não se refere ao corpo
carnal. Ensinei tanto que 'o corpo carnal não existe', mas
pensam que se trata de corpo carnal e apegam-se a ele, razão pela
qual cometeram um grande erro inseparável. Aos olhos de Deus, todo
ser humano é filho de Deus, e, portanto, Ele jamais amaria
especialmente o povo japonês. Erraram porque ficaram convencidos
demais. Dai-nippon-amatsu-hitsugi-sumera-mikoto
não é nome próprio, é expressão simbólica de uma ideia.
Dai-nippon
significa luz
onipresente; Amatsu
significa Pai do
céu;
hitsugi
significa aquele
que herda a vontade de Deus; sumera-mikoto
significa soberano
que desceu do céu. Em suma, significa 'Soberano que desceu do céu
herdando a vontade do Pai do céu, que é luz onipresente'. Quando
a luz da vontade do Pai celestial iluminar o mundo inteiro e nele
reinar a paz, haverá o verdadeiro 'país da grande harmonia'.
Este é o verdadeiro significado do 'Mundo regido por
Dai-nippon-amatsu-hitsugi-sumera-mikoto'.
Não estou falando do corpo carnal."
(Revelação Divina da manhã de 6 de janeiro de 1946)
1A
vinda do herdeiro do céu à terra, segundo a mitologia japonesa.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
12 - Se Conheceis A Verdade De Que O Pecado É Originariamente Inexistente, Por Que Ocultar O Pecado, Temendo Sua Exposição?
Uma das várias pegadinhas desta Revelação Divina. Se vocês acreditam realmente que o pecado não existe, por que escondê-lo? Porque escondê-lo seria, em tese, reconhecer a sua existência. Se reconhecermos a sua existência, isso significa que todo o nosso discurso de que "o pecado não existe" é conversa fiada. Se é conversa fiada, ergo, podemos concluir que a Verdade não penetrou adequadamente em nossos corações e mentes, para usar uma expressão que americano adora. E se a Verdade não penetrou em nossos corações e mentes, o que fazer? Voltar à boa e velha Escolinha do Professor Taniguchi:
O pecado não existe de forma consistente, apenas de forma aparente. Em outras palavras, o pecado não é essência, é aparência. Se ocultamos o pecado (incluo o verbo na primeira pessoa do plural porque este que vos digita também amiúde oculta o que não devia ocultar) é porque trocamos as bolas e confundimos essência com aparência.
Ah, essa mania de confundir Imagem Verdadeira com fenômeno... isso porque damos moral aos nossos cinco sentidos, achando que as percepções que eles captam são verdadeiras... no entanto, nada mais falso. Vejam os daltônicos, como eu, por exemplo: como você pode convencer que o que ele enxerga vermelho (eu!) é na verdade marrom? É a percepção dele! Se a maioria vê marrom em vez de vermelho, podemos inferir que esta maioria forma uma convenção, ou seja, convenciona-se que uma determinada cor com determinadas características só pode ser uma determinada cor, e ponto.
Bom, depois desta defesa dos daltônicos (mas vejam se não estou lá certo?), esta frase oculta (com trocadilho, s´il vous plaît!) um bom koan à moda zen neste sentido (e a próxima frase, sem querer dar spoiler, mas já dando, confunde ainda mais nossa racional consciência). Quem acertar vai ganhar uma sutra... vamos lá então...
O pecado não existe de forma consistente, apenas de forma aparente. Em outras palavras, o pecado não é essência, é aparência. Se ocultamos o pecado (incluo o verbo na primeira pessoa do plural porque este que vos digita também amiúde oculta o que não devia ocultar) é porque trocamos as bolas e confundimos essência com aparência.
Ah, essa mania de confundir Imagem Verdadeira com fenômeno... isso porque damos moral aos nossos cinco sentidos, achando que as percepções que eles captam são verdadeiras... no entanto, nada mais falso. Vejam os daltônicos, como eu, por exemplo: como você pode convencer que o que ele enxerga vermelho (eu!) é na verdade marrom? É a percepção dele! Se a maioria vê marrom em vez de vermelho, podemos inferir que esta maioria forma uma convenção, ou seja, convenciona-se que uma determinada cor com determinadas características só pode ser uma determinada cor, e ponto.
Bom, depois desta defesa dos daltônicos (mas vejam se não estou lá certo?), esta frase oculta (com trocadilho, s´il vous plaît!) um bom koan à moda zen neste sentido (e a próxima frase, sem querer dar spoiler, mas já dando, confunde ainda mais nossa racional consciência). Quem acertar vai ganhar uma sutra... vamos lá então...
Como podemos ocultar algo inexistente? E dar a esse algo inexistente fumos de existência?
Nossa mente racional não foi treinada para pensar em termos de existência/inexistência, ou pensamentos contrários. Para ela é impossível escondermos algo que não seja existente. Mas, pergunto novamente, como podemos resolver isso?
Ah, e não vale como resposta o fato de não nos aprofundarmos no pensamento da Seicho-No-Ie. O pensamento da Seicho-No-Ie já resolveu esta questão, mas a sua mente racional está longe da resposta. Ops, acabei dando uma dica...
Mas vou deixar esta questão fermentando na mente de vocês, pelo menos até o estudo da próxima frase. Boa sorte! Quem resolver a questão, pode mandar a resposta nos comentários! Eu ficarei muito feliz! Ou, caetana e koanmente, não...
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Estudo Sobre a Revelação Divina da Confissão
Revelação Divina da Identificação Entre o Governante e o Povo
Penúltima Revelação Divina. Como já dito anteriormente, com assuntos pertinentes ao Japão fenomênico, neste caso, da meia-noite de 28 de dezembro (faltou informar o ano, Mestre!). Mas boa parte do que entendemos como a, por assim dizer, "Doutrina Política da Seicho-No-Ie" está aqui delineado. Vocês podem catar aqui e ali tal doutrina, mas, para quem realmente se interessa, podemos ver alguns excertos dele em Descoberta e Conscientização da Vida Humana, O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação e Guia Para Uma Vida Feliz, dentre outros. Isso até mereceria uma análise mais acurada. Quem sabe mais à frente?
"O
país é extensão da Vida do homem, assim como o corpo físico é
extensão da Vida da pessoa. A conscientização de que a Vida do ser
humano nasceu de Deus e é divina, exige que o país, que é sua
extensão, também seja divino e nascido de Deus. Esta exigência é
que dá origem à mitologia de que o país foi criado por Deus. Além
disso, o ser humano tem a consciência de que ele é nada e ao mesmo
tempo absooluto, senhor de tudo, ser eterno e soberano (democrático),
e essa consciência exige que seja atribuída também ao mundo, que é
extensão da Vida do homem. Isto porque o mundo que se contempla é o
mundo da mente da pessoa que o contempla.
Tanto o corpo físico como também o país, ambos são “mundos”
(objetos) projetados por aqueles (sujeitos) que os veem.
A
exigência da 'mente que vê' manifesta-se no corpo carnal como
cérebro, e no país como eterno chefe de Estado; ela exige a
existência1
do Tenno2,
que é nada (desapegado), absoluto e soberano. O caráter divino do
Tenno
advém do fato de que a Vida do próprio ser humano é divina. Isto
é, sendo divino o 'sujeito (o povo) que vê', é também divino
o Tenno,
que é o objeto (alvo) visto. Por isso, quando a natureza do 'sujeito
(povo) que vê' fica encoberta e turva, o caráter divino do Tenno
fica encoberto e não se manifesta. Assim é a situação atual.
O
ser humano, sendo ele próprio divino, criou no país de origem
divina a mitologia da descendência divina e se vê residindo dentro
dessa história. Descendência divina se refere ao próprio ser
humano; isto é, o próprio povo é descendente do Céu, e isso nada
mais é que reflexo da consciência de que ele é filho de Deus.
Portanto, o povo é o sujeito, e o governante é o objeto.
Considerando isso do ponto de vista da unidade entre o sujeito e o
objeto, compreende-se que o governante e o povo constituem uma só
unidade, na qual o povo reverencia o governante e esse reverencia o
povo. O governante que reverencia o povo identifica-se com o fato de
o povo reverenciar o governante. O governante e o governado são um;
governar e sentir são um; o governante e o povo se identificam. O
caráter absoluto do Tenno
advém do caráter absoluto do ser humano (povo), que é o sujeito
que vê o objeto. Quando o povo perde a consciência de sua natureza
absoluta, desaparece o caráter absoluto do país e do Tenno.
A
perda da consciência da natureza eterna do povo por causa de
sucessivas derrotas manifestou-se em forma de interrupção
temporária da soberania do país e do Tenno."
(Revelação Divina da meia-noite de 28 de dezembro)
1N.
da T.: No Japão.
2N.
da T.: Imperador do Japão.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Oficina Sonho Sincero - Mentalização
MENTALIZAÇÃO DO SONHO
SINCERO
PALAVRAS PARA FAZER A MELHOR
ESCOLHA
“Hoje
estou com a sensibilidade especialmente aguçada para captar a
suprema Sabedoria de Deus. Portanto, sou capaz de escolher o que é
melhor para mim e para os outros. Eu escolho isto (Mentalize o seu
desejo/ideal). Avanço com determinação para atingir este objetivo.
Não me intimido diante de pessoas e circunstâncias, pois sei que eu
próprio crio a minha situação. Sou dono do meu destino. Sou livre
para pensar e agir como quiser. Sinto a força de Deus agindo dentro
de mim. Uma força misteriosa flui em meu interior. A minha firme
vontade é uma espécie de imã que atrai tudo o que me é
necessário. Este imã atrai as coisas necessárias para mim e jamais
me priva delas. Tenho alma destemida. Recebo a revelação da Verdade
suprema. Nas minhas obras, demonstro sempre sabedoria vinda do alto.
Hoje tenho consciência da minha força infinita. E, com essa força
que caracteriza as pessoas repletas de Amor e Sabedoria de Deus,
desempenho a função que me cabe nesta vida. Eu possuo vontade de
vencer. Deus sempre consegue realizar Seus propósitos; por isso,
consigo alcançar meus objetivos conforme a vontade de Deus. Agradeço
a Deus por me conceder coragem e determinação”
PROGRESSO
D
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25
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27
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DIÁRIO
DE IMPRESSÕES COM A MEDITAÇÃO
SHINSOKAN
25/01
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26/01
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27/01
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28/01
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29/01
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30/01
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31/01
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01/02
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02/02
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03/02
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04/02
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05/02
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06/02
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07/02
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08/02
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09/02
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10/02
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11/02
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12/02
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13/02
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14/02
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15/02
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Oficina Sonho Sincero - E Se Não Sei Qual o Meu Sonho?
Obs.: Antes de mais nada, se puder/quiser, imprima esta página para fazer este exercício, ou então me peça pelo e-mail lbximenes75@hotmail.com!
1 – Dê uma nota de 0 a 10 em cada setor da sua vida hoje. Seja
bastante sincero consigo mesmo. Não há notas certas ou erradas,
tudo depende da sua necessidade hoje.
Prazer, eu me chamo Roda da Vida! |
2
– Após conferir notas a cada um dos setores da sua vida, qual o
campo da sua vida que precisaria mais melhoria? Justifique.
3
– Agora pense especificamente nesta área “deficiente” da sua
vida, o que precisaria acontecer para melhorar? Esse
“algo” deverá depender unicamente dos seus esforços, e não de
terceiros.
4
– Esse “algo” é o ideal ou sonho que você perseguirá e
conseguirá em 2019.
5
– Caso você queira destacar um ideal (sonho) para cada área da
sua vida, pode fazê-lo, sem problemas, desde que apenas
um especificamente
seja destacado como seu ideal que, uma vez alcançado, melhoraria
todas ou boa parte das áreas da sua vida.
Exemplo:
Tenho um sonho de emagrecer 20 quilos. Se eu conseguir emagrecer
(originalmente situado no quadrante da saúde e
disposição), posso
melhorar minha vida social,
meu desenvolvimento amoroso,
terei plenitude e felicidade,
terei mais equilíbrio emocional,
etc.
Localizou?
5 – Que ideal (sonho) é
esse? Escreva com a letra mais caprichada que puder!
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Oficina Sonho Sincero - Palestra de 25/01/2019
Antes de mais nada, sejam benvindos a esta página. Aqui pretendemos,
praticamente desde 2017, fazer com que seus sonhos mais queridos se
tornem verdade, com o auxílio da filosofia Seicho-No-Ie. O que começou
com uma proposta meio descompromissada do preletor Rogério de Araújo
Futema em aproveitar meus dotes de recém-formado em coaching resultou nisso.
Aí chegou 2018, comecei com todo o gás, mas acabei dando uma caída no meio do ano para cá.
Aí chegou 2019, e confesso que desde o finalzinho de 2018 venho colocando as coisas no seu devido lugar para dar uma cara mais profissional a este projeto. Mesclei assuntos e técnicas de coaching, mas sempre com o ensinamento da Seicho-No-Ie guiando todo o processo. Espero que vocês gostem!
Na palestra da última sexta, 25/01/2019, falei mais ou menos o que segue abaixo. Resolvi escrever a palestra antes, técnica que costumo fazer pouco (geralmente - e quem acompanha o blog desde seus primórdios sabe disso - transcrevo apenas o capítulo da palestra, pouco inovando a mais neste sentido). Aliás, que eu me lembre foi apenas a segunda vez que fiz isso. A primeira foi quando me pediram para substituir a Preletora Olga Roder França numa oportunidade festiva lá em Papucaia. Pessoalmente não gostei, fugi do tema, não tive o controle necessário e acabei me enrolando um pouco por lá. Felizmente o pessoal gostou, tanto que recebi até um elogio da preletora que substituí...
Bom, espero que gostem... e aproveitem!
Aí chegou 2018, comecei com todo o gás, mas acabei dando uma caída no meio do ano para cá.
Aí chegou 2019, e confesso que desde o finalzinho de 2018 venho colocando as coisas no seu devido lugar para dar uma cara mais profissional a este projeto. Mesclei assuntos e técnicas de coaching, mas sempre com o ensinamento da Seicho-No-Ie guiando todo o processo. Espero que vocês gostem!
Na palestra da última sexta, 25/01/2019, falei mais ou menos o que segue abaixo. Resolvi escrever a palestra antes, técnica que costumo fazer pouco (geralmente - e quem acompanha o blog desde seus primórdios sabe disso - transcrevo apenas o capítulo da palestra, pouco inovando a mais neste sentido). Aliás, que eu me lembre foi apenas a segunda vez que fiz isso. A primeira foi quando me pediram para substituir a Preletora Olga Roder França numa oportunidade festiva lá em Papucaia. Pessoalmente não gostei, fugi do tema, não tive o controle necessário e acabei me enrolando um pouco por lá. Felizmente o pessoal gostou, tanto que recebi até um elogio da preletora que substituí...
Bom, espero que gostem... e aproveitem!
"Boa noite, muito obrigado! É um prazer recebê-los aqui para o
lançamento da nossa Oficina Sonho Sincero de 2019, em que vamos
focar mais uma vez na realização dos nossos sonhos usando como
matéria-prima a Filosofia e os Ensinamentos da Seicho-No-Ie.
Se
vocês tiverem a curiosidade de procurarem vídeos motivacionais em
redes sociais, perceberão que quase todos eles falam de assuntos que
são muito conhecidos do divulgador, até mesmo de um adepto da
Seicho-No-Ie. Pensamento
positivo, resiliência, visualização, são temas que vocês podem
encontrar em praticamente qualquer livro mais ou menos genérico da
Seicho-No-Ie.
Só
que, não sei por qual razão, é pouco enfatizado o uso prático
deste conhecimento, e o que eu digo por 'uso prático': é você
colocar em prática o Ensinamento da Seicho-No-Ie para alcançar os
seus sonhos, os seus ideais. E, verdade seja dita, bibliografia para
isso não falta: O
Livro dos Jovens, 365 Itens para Alcançar o Ideal vols. 1 e 2,
Comande Sua Vida com o Poder da Mente, Imaginação Criadora, Você é
Dono de Potencialidade Infinita, entre
outros.
No
entanto, temos todo o instrumental mas não temos o aspecto prático.
Não tínhamos, porque com essa Oficina Sonho Sincero pretendemos
resgatar este lado prático: através de mentalizações, exercícios
de Imaginação ou Visualização, bem como Planejamento de como
chegar às metas ainda em 2019, ou, na sua impossibilidade, deixá-lo
o mais próximo disso. E, acima de tudo, prática da Meditação
Shinsokan,
mas esta dirigida para nos focar para o cumprimento das nossas metas.
Neste
particular, gostaria de fazer um pequeno relato: eu leio sutra e A
Verdade da Vida
todo santo dia, mas sempre fui muito displicente para realizar a
Meditação
Shinsokan.
Só que este ano coloquei como uma das minhas metas justamente a sua
prática diária. Mais que isso: praticamente duas vezes por dia
todos os dias. E com direito a marcar o tempo de cada Meditação.
E
o que tenho ganho com isso? Uma quase imperceptível resiliência,
que notei outro dia: menos vontade de reclamar das pessoas, coisas e
fatos, e um maior foco naquilo que pretendo fazer e realizar neste
ano.
E aí entra a questão das metas. Eu já as fiz no início deste ano
e praticamente subdivido-as semana a semana, mês a mês, para que eu
possa quase que obsessivamente segui-las. E isso signfica foco. 'Foco
é saber dizer não', já dizia Steve Jobs. Não para o que nos
possa distrair do objetivo que temos.
Bom, espero que esta pequena introdução possa ter dado uma ideia
do que vem a ser a nossa proposta. Teremos pelo menos 20 minutos
mensais (mas caso vocês queiram mais, podem falar com o Rogério e a
Bianca, caso sintam esta necessidade) onde serão abordados e
relembrados estes pontos, especialmente Planejamento e Visualização.
Nós sabemos planejar? Nós sabemos visualizar e pedir aquilo que
realmente queremos? Aliás, qual o maior sonho de vocês? Pensem por
um instante. Pensaram? Pois bem, este será o sonho que vocês
perseguirão incessantemente nos próximos 12 meses e que vou correr
atrás para vocês também, relembrando sempre para vocês: 'você
pode, você é capaz, você é Filho de Deus!'
Aliás, este é um excelente mantra. Vamos repetir, mas na primeira
pessoa? 'Eu posso, eu sou capaz, eu sou Filho de Deus!' Mais
forte! Agora todos se levantem e repitam! Batam no peito e digam 'Eu
posso, eu sou capaz, eu sou Filho de Deus!' Muito bom, agora vocês
estão bem energizados para que possamos continuar com a palestra.
Certo?
Ah,
antes de mais nada, alguém não sabe qual o seu ideal? Peço que
preencham esta roda e vejam qual setor da sua vida estaria mais
deficiente. A partir daí vocês podem imaginar o que realmente
precisam em termos de sonho, de ideal. Ou então façam a seguinte
oração, constante n´O
Livro dos Jovens
e que fiz no ano passado com vocês, está na página 33: 'A
sabedoria de Deus flui para dentro de mim e faz com que eu idealize o
mais adequado sonho. A sabedoria de Deus indica-me todo os planos
necessários para a concretização desse sonho. E Deus me dá, sem
falta, a coragem inquebrantável e os recursos necessários para
concretizar o sonho'.
Copiaram? Mas só para quem não sabe ainda o que quer. Quem já sabe
não precisa.
Bom,
falei do que é esta Oficina e qual a sua proposta. E sobre o que
nós vamos falar precisamente hoje? Ah, vamos começar pela base de
tudo: a única lei que rege todos os fenômenos, o que em outras
espiritualidades é chamado principalmente de Lei
de Atração. Pois
bem, a Seicho-No-Ie, para variar, também trata desta Lei, mas de uma
forma diferente, bem mais detalhada. E para isso vamos usar um dos
melhores livros que acho da Filosofia, que é Comande
Sua Vida com O Poder da Mente. Vamos
lá?
Quando nós estudamos os Módulos da Seicho-No-Ie, que a propósito
começarão no próximo dia 09.03, nós aprendemos, logo no módulo
1, que existem 3 leis mentais, a saber:
1) Lei de Causa e Efeito
2) A Palavra Tem Força Criadora
3) Lei de Atração dos Semelhantes
Porém, eu pretendo aqui convencê-los humildemente que estas três
leis na verdade se referem a uma só, que é a Lei de Causa e Efeito
ou a famosa Lei de Atração.
Lei
de Causa e Efeito:
A cada causa corresponde um efeito. Tudo parte de algum ponto. Nada
surge que não tenha pré-existido em algum momento das nossas vidas.
Lei
A Palavra Tem Força Criadora:
A lei de causa e efeito é ativada através da Palavra, seja ela na
forma de pensamento, palavra propriamente dita e expressão
fisionômica. Seria o instrumento pela qual a lei de causa e efeito
age.
Lei
de Atração dos Semelhantes:
É como a Lei de Causa e Efeito age: a cada causa vem um efeito que
lhe é semelhante. Se eu penso em amor, eu vou atrair amor, nunca
ódio. E o contrário não se verifica: você nunca vai colher ódio
quando planta amor. O ódio nunca será efeito do amor.
Assim, o que podemos concluir?
Lei de Causa e Efeito – A única lei existente
Lei A Palavra Tem Força Criadora – Meio pelo qual a Lei de Causa e
Efeito age
Lei de Atração dos Semelhantes – Como a lei age: causas iguais,
efeitos iguais; causas diferentes, efeitos diferentes
Alguma dúvida? Podemos continuar?
Bom, agora vem a parte mais interessante e eu já falei algumas
vezes aqui mesmo nos Jovens sobre essa lei, que se quadriparte, ou
seja, se reparte em quatro partes (dividir é repartir em duas partes
apenas...). Com este estudo, vocês vão entender perfeitamente como
a tal Lei de Causa e Efeito age. Vamos lá?
Comande
Sua Vida Com o Poder da Mente, pg.
24:
Lei
1)
A
Grande Vida dotada de Sabedoria Divina está presente em toda a parte
Se
Deus é o todo de Tudo, como bem nos ensina a Sutra, significa em
verdade que nada
está fora do alcance dele. Ele
é onipresente. E, sendo onipresente, Ele também é onipotente. Mas
esta onipotência está em forma latente, em forma de potência,
esperando algo surgir. É o vazio, o nada absoluto. Lembram-se do
momento de Iluminação do Mestre, quais foram as palavras que
ecoaram na mente do Mestre? Está na página 88 de O
Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação: 'o
vazio é o fenômeno. A matéria e a mente é que são o vazio'.
Então, se queremos dominar o fenômeno, devemos saber que ele é o
nada absoluto. E dentro de todo esse nada existe a Grande Vida de
Deus (potencialidade divina), que está dentro de nós, por nós
sermos o isqueiro desta grande explosão da criação ou cocriação,
conforme queiram entender. Vocês vão entender isso mais à frente.
Vamos antes à segunda lei. Antes de prosseguirmos, entenderam bem
esta primeira lei?
Lei
2)
A
Vida do Universo, dotada de Sabedoria Divina, possui força criadora
Essa
Grande Vida mencionada na lei anterior, aqui chamada de “Vida do
Universo”, possui força criadora. Aliás, é praticamente a única
coisa que ela sabe fazer, criar, desde o início dos tempos e
provavelmente até o final dos tempos fenomênicos. Jesus Cristo já
dizia que “Meu Pai Trabalha até agora”. Krishna no Bhagavad
Gita
já nos fala que 'se eu deixar este mundo um instante sequer ele se
acabaria'.
Então,
em resumo até agora: Deus existe como potencialidade infinita, posto
que está em todos os lugares, e possui força criadora. Até o
momento todos vocês entenderam? Não estão sentindo falta de alguma
coisa, ou de alguém? O homem: eu, você, ele, onde que nós entramos
nesta equação? Isso já é assunto para as duas próximas leis. Mas
vamos inicialmente à terceira:
Lei
3)
A Vida do Universo, dotada de força criadora, age de acordo com
impressões, ideias, conceitos etc gravados em sua mente
Então
a Vida do Universo “cria” (posto que esta é a sua função
primordial) de acordo com:
Impressões
Ideias
Conceitos
gravados
na mente desta vida
Ocorre
que impressões, ideias e conceitos são espécies de crenças, que
são materializadas de acordo com a Palavra (lembram-se da “Palavra
tem força criadora?” É aqui que ela entra!
Então quando eu tenho a impressão, a ideia, o conceito de que sou
pobre, a Vida do Universo cria a pobreza conforme a nossa vontade.
(lembram-se da Lei de Atração dos Semelhantes? Um caquizeiro não
dará tomates e uma laranjeira não dará limões, os iguais se
atraem, a pobreza chama a pobreza e vice-versa.
Vocês conseguem perceber que são vocês que criam o seu mundo
fenomênicos e que Deus neste sentido, por mais blasfema que possa
parecer a ideia, é apenas um garçom que entrega o que vocês
pediram?
Mas ainda não acabou. Tem a última lei:
Lei
4)
Em
relação a cada um de nós, o Espírito do Universo age sem qualquer
apego a si próprio e cria coisas de acordo com o “molde”
(ideia) que elaboramos na mente
Por
“molde” não entendemos apenas a “ideia”, mas também as
“impressões” e os “conceitos” da lei anterior. E o Espírito
cria de acordo com o que mandamos para o Universo, ou seja, nós
criamos a nossa realidade. E o Espírito cria sem qualquer apego, ou
seja, deixando tudo ao nosso livre arbítrio. E o que significa isso
na prática?
Que quando mentalizamos continuamente, pelo poder da criação das
palavras, nós começamos a criar o nosso futuro.
Mas não é apenas isso.
Palavras criam, mas as emoções e o poder da imaginação também
arrastam para a concretização do ideal: não adianta eu mentalizar
dez minutos por dia que minha meta está sendo cumprida, quando eu
passo o resto do dia achando que não vai dar certo.
E esse 'achar' dentro da classificação da terceira lei, se
encaixa mais como impressão, ideia ou conceito? O que é uma
impressão? O que é uma ideia? O que é um conceito?
Impressão: 'noção
ou opinião vaga, sem grande fundamento; palpite'
ou ainda 'pensamento ou
sentimento acerca de algo, que configura um ponto de vista, uma
opinião, um comentário'
Ideia:
representação
mental de algo concreto, abstrato ou quimérico.
Conhecimento, informação, noção. Maneira de ver, opinião pensada
ou formulada. Intenção, plano, propósito, desígnio. Solução
possível; Recurso, expediente. Descoberta, invenção, mente,
pensamento.
Conceito:
faculdade
intelectiva e cognoscitiva do ser humano; mente, espírito,
pensamento. Compreensão que alguém tem de uma
palavra; noção, concepção, ideia.
Todos
estes significados se resumem em uma palavra que não é tão
trabalhada pela Seicho-No-Ie, pelo menos não neste sentido: crença.
Vejamos o que isso significa:
Crença:
estado, processo mental ou atitude de quem acredita em
pessoa ou coisa. fé, em termos religiosos. Convicção profunda.
Opinião manifesta com fé e grande segurança.
Tudo
isso acho que resume bem os conceitos trabalhados acima.
Então, por quais crenças devemos substituir nosso rematado
pessimismo em alcançar metas? As crenças que a Seicho-No-Ie prega,
ou seja, que o Bem e somente o Bem existe.
E
isso se dá através de... treinamento e prática. Todos os dias.
Incessantemente. Saturar nossa mente consciente até chegar às
profundezas do subconsciente de que nós
merecemos o sucesso, a felicidade e todas as demais coisas boas
Não
por outro motivo escolhi esta oração para que eu e todos vocês a
partir de HOJE, 25 de janeiro de 2019, façam todos os dias: por
acaso é a própria oração de hoje constante na Sutra em 30
Capítulos para Leitura Diária, e que deixei nesta folha para que
vocês possam levar e fazer TODOS OS DIAS na casa de vocês:
'Hoje estou com a sensibilidade especialmente aguçada para
captar a suprema Sabedoria de Deus. Portanto, sou capaz de escolher o
que é melhor para mim e para os outros. Eu escolho isto (Mentalize o
seu desejo/ideal). Avanço com determinação para atingir este
objetivo. Não me intimido diante de pessoas e circunstâncias, pois
sei que eu próprio crio a minha situação. Sou dono do meu destino.
Sou livre para pensar e agir como quiser. Sinto a força de Deus
agindo dentro de mim. Uma força misteriosa flui em meu interior. A
minha firme vontade é uma espécie de imã que atrai tudo o que me é
necessário. Este imã atrai as coisas necessárias para mim e jamais
me priva delas. Tenho alma destemida. Recebo a revelação da Verdade
suprema. Nas minhas obras, demonstro sempre sabedoria vinda do alto.
Hoje tenho consciência da minha força infinita. E, com essa força
que caracteriza as pessoas repletas de Amor e Sabedoria de Deus,
desempenho a função que me cabe nesta vida. Eu possuo vontade de
vencer. Deus sempre consegue realizar Seus propósitos; por isso,
consigo alcançar meus objetivos conforme a vontade de Deus. Agradeço
a Deus por me conceder coragem e determinação'
Queria
combinar mais uma coisa com todos vocês: vocês têm condições de
assim como eu, fazer Shinsokan duas vezes por dia, ao acordar e ao
dormir, mentalizando esta oração? Caso positivo, sugiro que
escrevam um pequeno diário de como estão se sentindo ao praticar
essa Meditação
Shinsokan
específica. Peguem aqui as folhas!
O Rogério já agendou minha próxima palestra aqui para o dia 15 de fevereiro.
Então espero todos vocês aqui neste dia para a continuação da
nossa Oficina.
Só
uma última coisinha que gostaria de deixar claro para todos vocês:
eu estou dando a vocês todo o instrumental de como conseguir o que
você deseja de
acordo e dentro
da filosofia da Seicho-No-Ie: desde a definição do sonho até o
planejamento, passo a passo. Ele funciona, palavra de preletor, mas
ele só funciona se vocês quiserem de verdade esse sonho. Se vocês
vacilarem, ele não funciona. Mas se vocês se esforçarem para
tanto, ele realmente funciona. E nisso entra o elemento do esforço,
ou seja, o quanto que estou me dedicando para colocá-lo em prática?
Ah,
e não se esqueçam: tenham sempre lápis e papel quando realizarem a
Meditação
Shinsokan
e anotem e PONHAM EM PRÁTICA IMEDIATAMENTE, SE POSSÍVEL, tal
inspiração. O Mestre cansa de nos falar isso, de agir
imediatamente após a Meditação Shinsokan.
Outro
lembrete: nada substitui o esforço. Não existem atalhos. Consta no
livro Você é
Dono de Potencialidade Infinita
o seguinte, na página 146 que 'Deus
orienta os que vivem com o máximo esforço' e
na página 188 que 'Deus
exige dedicação. Não Se contenta com o que é feito com
facilidade'.
Deus, como vimos, é a Grande Vida, a Vida do Universo. Somente
através do esforço podemos progredir, e não através de um termo
que li num livro outro dia e que guardei para mim, 'sofabundismo',
ou seja, ficar com a bunda no sofá esperando a vida acontecer. Faça
você a vida acontecer! Com seriedade, dedicação, esforço e
convicção profunda, cega, na sétima norma fundamental, que diz
“Fazer da vida humana uma Vida divina e ACREDITAR
SEMPRE NA VITÓRIA INFALÍVEL!
Eu acredito no Deus que habita em cada um de vocês! Eu acredito no
ideal de cada um de vocês!
Vamos terminar repetindo aquele mantra que recitamos no início?
EU
POSSO, EU SOU CAPAZ, EU SOU FILHO DE DEUS!
EU POSSO, EU SOU CAPAZ, EU SOU FILHO DE DEUS!
EU
POSSO, EU SOU CAPAZ, EU SOU FILHO DE DEUS!"
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