O pecado não existe de forma consistente, apenas de forma aparente. Em outras palavras, o pecado não é essência, é aparência. Se ocultamos o pecado (incluo o verbo na primeira pessoa do plural porque este que vos digita também amiúde oculta o que não devia ocultar) é porque trocamos as bolas e confundimos essência com aparência.
Ah, essa mania de confundir Imagem Verdadeira com fenômeno... isso porque damos moral aos nossos cinco sentidos, achando que as percepções que eles captam são verdadeiras... no entanto, nada mais falso. Vejam os daltônicos, como eu, por exemplo: como você pode convencer que o que ele enxerga vermelho (eu!) é na verdade marrom? É a percepção dele! Se a maioria vê marrom em vez de vermelho, podemos inferir que esta maioria forma uma convenção, ou seja, convenciona-se que uma determinada cor com determinadas características só pode ser uma determinada cor, e ponto.
Bom, depois desta defesa dos daltônicos (mas vejam se não estou lá certo?), esta frase oculta (com trocadilho, s´il vous plaît!) um bom koan à moda zen neste sentido (e a próxima frase, sem querer dar spoiler, mas já dando, confunde ainda mais nossa racional consciência). Quem acertar vai ganhar uma sutra... vamos lá então...
Como podemos ocultar algo inexistente? E dar a esse algo inexistente fumos de existência?
Nossa mente racional não foi treinada para pensar em termos de existência/inexistência, ou pensamentos contrários. Para ela é impossível escondermos algo que não seja existente. Mas, pergunto novamente, como podemos resolver isso?
Ah, e não vale como resposta o fato de não nos aprofundarmos no pensamento da Seicho-No-Ie. O pensamento da Seicho-No-Ie já resolveu esta questão, mas a sua mente racional está longe da resposta. Ops, acabei dando uma dica...
Mas vou deixar esta questão fermentando na mente de vocês, pelo menos até o estudo da próxima frase. Boa sorte! Quem resolver a questão, pode mandar a resposta nos comentários! Eu ficarei muito feliz! Ou, caetana e koanmente, não...
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