Não, incauto leitor, você não leu errado; o último capítulo realmente referia-se a Machado e este continuará sendo, apenas esclareço o que faz o nosso querido bruxo do Cosme Velho num blog sobre uma filosofia criada mais de vinte anos após sua morte. Nada a ver? Vocês que pensam...
Outro dia, de manhã, enquanto me preparava para trabalhar, meditava (não o Shinsokan, mas com minha canequinha contendo um cálido café com leite) sobre o que eu queria fazer como Líder da Iluminação. Em outras palavras, qual seria minha missão dentro da SNI?
Outros e outras certamente teriam missão muito mais nobre que a minha, ou seja, levar a salvação ao maior número de pessoas, e não nego que eu também tenha um pouco de vontade de também fazer isso. Mas minha verdadeira (e dupla) ambição é algo um pouco diferente...
1. LEVAR A SEICHO-NO-IE AO MUNDO: Ou seja, mostrar ao mundo a riqueza do pensamento da SNI, seja ele religioso, seja ele psicológico/psicanalítico, seja ele filósofico. Sim, porque, para mim, SNI é mais, muito mais do que uma NRJ (nova religião japonesa). Ela engloba tantos aspectos da vida de uma pessoa, mais até do que uma mera religião (mesmo uma tão capilarmente enraizada na sociedade brasileira, como a católica), que fica difícil você avaliar até que ponto termina a influência da SNI na vida da pessoa e onde ela começa. Essa zona cinzenta é realmente admirável.
2. LEVAR O MUNDO À SEICHO-NO-IE: Sim senhores, mostrar aos adeptos que existe no mundo muito do pensamento da SNI, espalhado pelos quatro cantos do globo, nos lugares mais insuspeitos. Afinal de contas, quantos de vocês não se surpreenderam por alguns dos mais invulgares SNI Hits (pensam que eu esqueci? Estou é peneirando muita coisa interessante). E é aí que Machado entra na história. Pretendo, pouco a pouco, mostrar alguma coisa do pensamento dele (especialmente filosófico) que combina - e muito - com o pensamento da SNI. Exemplo? Em Dom Casmurro tem um capítulo que explica de uma forma inaudita a criação do mundo, e que podemos muito bem classificar como a criação da ilusão (e vocês pensando que eu falaria de Capitu???). Em Quincas Borba pretendo discorrer alguns aspectos do Humanitismo em comparação com a SNI, para fazer Schopenhauer se levantar da tumba...
Muita dessa minha dupla missão vem de uma convicção íntima que forjei logo nos meus primeiros dias de SNI: a de ter formatada na mente uma visão de tudo aproveitar no mundo para valer um bom ensinamento da SNI; ou seja, ver em tudo um pouco de SNI, até mesmo em Machado de Assis, futebol, Jorge Ben Jor, Laura Pausini, Platão, Nietzsche, Legião Urbana etc etc etc. Em tudo isso eu vejo SNI e é para filtrar tudo isso e trazer para vocês, esta é que é a minha humilde missão. Tudo para que os meus seis leitores se apercebam que Seicho-No-Ie não é uma mera invençãozinha de um japonês circunspecto leitor de autoajuda, é algo que é muito grandioso e que, via de consequência, escapou do comando de Masaharu Taniguchi (com a sua conivência, creio) e está plasmada, incrustrada na Sabedoria dos tempos, independentemente de lugar ou de época. Esta é a minha visão. Esta é a minha missão. Muito obrigado!
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