sábado, 26 de dezembro de 2009

A Solução Mordiscando Uma Rabanada...

Bem, alguém aceita uma rabanada aí?
Pretendo ser rápido pois este assunto do ateísmo já deu o que tinha que dar, e isso que sequer li o livro do Onfray ainda, terminei os dois livros de Muhlenberg (não, não é filósofo alemão não, é um torcedor do Flamengo mesmo...), vou partir para o Aristóteles de Olavo de Carvalho e só aí iniciar-me-ei no Tratado de Ateologia de Onfray...
Após mais um naco de rabanada, prossigamos nosso raciocínio...
Lembram-se quando, há alguns posts atrás, fiz menção ao chamado conhecimento de Deus que seria a segunda etapa da nossa busca de Deus? Pois bem, aqui está ele!
Peço que guardem bem este conceito de "níveis de evolução", pois será ele utilíssimo na resposta...
Infelizmente, por mais evoluídos materialmente que sejamos, ainda estamos pouco evoluídos quando o assunto é espiritualidade (sim, estou levando em consideração a natural ideia da evolução dos seres humanos), e Deus sofre um pequeno atraso no upgrade de nossa evolução, nosso hardware não aceita, ainda, um software divino tão potente ainda...
Utilizo-me da metáfora informática para chegar onde quero: estamos evoluindo ainda em nosso conceito de Deus, e, para tanto, precisamos nos despir de velhos conceitos arraigados de Deus, e, neste particular, por mais paradoxal que seja, as leituras de Nietszche podem ajudar, e muito!
Ainda temos muito o que aprender sobre Deus, e, neste sentido, seria interessante "coisificarmos" ou "legalizarmos" um pouco a figura de Deus, tratando-O como algo inumano, já que a humanidade divina serviu, a meu ver, apenas para, distorcendo a Sua noção, criar uma multidão de coitados chorosos esperando a providência divina nos mínimos detalhes e, infelizmente, nada recebendo em troca. Esta multidão terá, assim, dois destinos: ou resigna-se ante Sua vontade ou ateíza-se... estes são a minoria...
Ao meu ver, Deus é Lei, tão certa como a lei que rege a eletricidade, ou seja, se a lâmpada vai acender é devido ao uso correto da eletricidade, se vai dar um curto-circuito, é devido ao uso errado da mesma.
Se "utilizarmos" Deus para o bem, iremos colher o bem, do contrário, colheremos o mal. E isso em todos os lugares e épocas desde que o mundo é mundo.
Por isso, cada vez mais entendo Deus mais como um princípio ou uma Lei do que como uma pessoa, um Ente. Claro, meu hardware pode não aceitar tal noção, mas, se Deus for gente como a gente, também será bem vindo... assim...

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