Bom, o que o Mestre quis dizer com a morte sendo um "deslocamento da Vida"? Para isso, só mesmo tentando entender um pouco de Schopenhauer, filósofo que o Mestre adorava, creio que sobremaneira em sua mocidade, muito embora seu pessimismo arretado...
Se entendermos a "Vida" como "Vontade", no linguajar schopenhaueriano, podemos avistar alguma coisa... a Vida é toda poderosa, no sentido de que ela é uma das expressões de Deus. Sendo uma expressão divina, ou melhor, sendo ela a própria essência divina, a ela deve se render todas as coisas, inclusive a "indesejada das gentes", a morte.
No plano fenomênico as pessoas nascem, crescem e morrem. No plano Verdadeiro as pessoas evoluem. Sempre. Evoluem. Nascem num determinado ponto e evoluem. Evoluem. E continuam evoluindo, seja lá em que circunstância.
"Parole, parole, parole". São muito bonitas, mas pouco contribuem para a amenização da saudade... mas...
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