Ainda não é o trecho que falei, mas lembram-se quando falei de "amaldiçoar a lei" no post anterior? Eis que folheio o livro e me deparo com o seguinte trecho:
"1) A Lei da Natureza não é o próprio Deus"
"A Lei é onipresente, mas não é o todo. A Lei é um meio para nortear a ação. Deve haver, necessariamente, um ente central que age aplicando a Lei. Precisamos ter cuidado para não enfatizar demais a Lei. Não devemos enaltecer unicamente a lei de causa e efeito como se nela se resumissem todos os atributos de Deus. Devemos nos precaver também para não concluir precipitadamente que a Lei é tudo e é eterna, no intuito de simplificar essa filosofia. A Lei é o meio pelo qual age o Princípio Fundamental. Não é possível haver teatro sem ator, canto sem cantor e arte sem artista. Deus é o ator máximo, o músico máximo, o artista máximo. Assim como todas as formas de arte são geradas pelo espírito do artista, as formas de criação - as Leis - são geradas pelo Espírito do Criador. Desse fato devemos depreender que, embora possamos usar a Lei, isso não significa exercer domínio sobre Deus."
Ou seja (pequeno microcomentário), mesmo a Lei é submissa a Deus, ou seja, o homem põe, mas Deus dispõe, Mensch denkt, Gott lenkt... a "Lei que permeia o Universo" da Sutra lhe é totalmente submissa! Grande!
A fonte do trecho que li agora? Ora, continuem a ler o post seguinte, se por acaso não me deparar com outra pérola da sabedoria espiritual...
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