terça-feira, 21 de junho de 2011

21 - Se Estás Aflito, Lê Minhas Palavras; A Alma Que Sofre Encontra Alívio, E A Alma Que Chora É Confortada

Quantas vezes nos encontramos assim, exatamente assim: desiludidos, sem uma perspectiva mínima pela frente. Acreditamos que nada vai dar certo e que tudo vai se desvanecer em questão de segundos. É mais comum do que acontece, seja qual for a área da vida, não? O que fazer neste momento?
É um pouco lugar-comum isso, mas o que se deve fazer é buscar Deus. Não, não falo buscar Deus dentro da Seicho-No- Ie, em detrimento de outras fés ou crenças. Falo em buscar Deus dentro de você. Se lembram do exercício que propus, há duas frases atrás? É por aí: Deus não nos abandona em nenhum momento de nossa existência. Apenas a compreensão dEle em relação à nossa vida é distinta da nossa própria compreensão. Por isso é que tantas vezes rezamos: "Seja feita a Tua Vontade". É por isso que Cristo, Ele mesmo, JC em pessoa, teve também seus momentos de dúvida, quando pediu para que se afastasse o cálice diante dele, MAS QUE se fizesse sempre a vontade dEle...
Se nem com JC o afastamento do cálice serviu, quem dirá para nós, meros mortais, certo? Errado. Em primeiro lugar, não somos meros mortais. Em segundo lugar, não somos inferiores a Cristo, Ele apenas teve uma compreensão maior de seu lugar no mundo, maior do que a nossa. Isso significa que, em tese, potencialmente, poderemos alcançar a Sua evolução? Deixemos que Ele próprio nos responda: "Aquele que crê em Minhas palavras fará as mesmas coisas que eu faço, e AINDA MAIORES".
Captaram a essência da coisa? Não somos restos de carne jogadas no mundo, somos filhos de Deus. É muito importante ter essa convicção caso queiramos realmente triunfar neste mundo!
Mas, retornando à frase deste post, o que podemos dela apreender? Se estás aflito, lê Minhas palavras. E quais são as palavras de Deus? Elaborei uma pequena lista...
Para os cristãos, a Bíblia.
Para os budistas, as sutras
Para os muçulmanos, o Alcorão
Para os espíritas, as obras de Kardec.
E por aí vai.
O importante é saber que Deus é a nossa única e verdadeira tábua de salvação. E que muitas das provações que Ele nos faz suportar é para que nos desvencilhássemos daquilo que realmente não é importante em nossas vidas. Este ponto é fundamental.
Aí os amigos podem perguntar: e o que é o mais importante nesta vida, fale em termos práticos. Em termos práticos respondo: é a conscientização de sermos Filhos de Deus. E quais as vantagens dessa conscientização?
A liberdade para fazer o que quiser seguindo as leis mentais. A prosperidade de chegar a coisa certa na hora necessária. A conscientização de que somos mais do que este mero aglomerado de carne.
Sabendo disso, a alma que sofre encontra alívio e a que chora é confortada, bem à maneira do Sermão da Montanha. Aliás, costumo sempre dizer: para os preguiçosos que não querem ler a Bíblia inteira, leiam o Novo Testamento, pelo menos. Quem não tiver paciência para ler o Novo Testamento, leia pelo menos os quatro Evangelhos. Quem não gostar de ler os quatro Evangelhos, leia pelo menos três capítulos dele, os 5, 6 e 7 de Mateus, onde está o Sermão da Montanha. É uma das páginas mais bonitas da espiritualidade humana em todos os tempos. Poucas são as passagens religiosas tão ricas de espiritualidade quanto esta.
Assim, uma sugestão: se estiver aflito, pegue pelo menos este trecho e lê (parafraseando Santo Agostinho e sua criança: "Toma e lê, toma e lê!"). E agradeça profundamente a Deus pela graça de ser Seu filho. O resto, bem, o resto virá com o tempo...

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