domingo, 20 de fevereiro de 2011

Da Fé E Outras Banalidades... - Parte II

No post anterior expus o problema, com requintes de advogado do diabo, agora parto para a resposta, mas aguardando sempre os percucientes comentários de meus seis leitores: como ter fé nestes dias?
Jesus Cristo disse algumas vezes que o verdadeiro curador não era Ele, e sim a fé dos que O procuravam. E daí pergunto: se a fé remove montanhas, se ela pode curar e fazer milagres, porque, simplesmente, não se entregar a esta verdadeira força interna dentro de nós chamada Fé? Por qual razão renunciaríamos a tal poder? Pela Razão, pura, simples e abstrata, a recta ratio que Cícero tanto admoestava seus compatriotas romanos em "A República"? Imaginemos, num rasgo de heresia total, que Deus não existisse. Bom, Ele não existe, mas a nossa Fé, seja ela em que, em quem ou em quaquer coisa que o valha, ela existe. E ela pode revolucionar vidas, levantar reputações e tudo o mais, acompanhada de seu sobrinho Sonho. Sim, pois para quem tem a tia Fé e o sobrinho Sonho, sua mãe só pode se chamar Convicção.
Assim encerro estas reflexões pré-jogo: Voltemos à pergunta que nos motivou esta pequena digressão: "E se a pessoa não tiver fé?" Aí, meinen sehr geehrter Herr Hindenburg, de nada vai adiantar vir a Seicho-No-Ie ou a qualquer outra denominação religiosa. Religião é, antes de mais nada, crença, fé. E sem ela, as Igrejas permanecerão vazias. Mas, para se ter fé, pelo menos dentro da SNI, é preciso outra coisa (e eu falei isso na palestra), coisa esta chamada prática. Sem prática, de nada adianta nossa fé (Já não dizia Tiago que a fé sem obras não é morta?).
Por isso que comparei SNI na palestra a uma ginástica. Sim, ginástica mesmo, e tenho a meu favor a denominação atlética e elegante de Ibiúna como "Academia de Treinamento Espiritual". Sim senhores, para ter fé é necessária prática, para se ter prática necessário se ter disciplina, para se ter disciplina precisa se ter perseverança, e perseverança em alcançar o que se busca. Como diria o vulgo, Sucesso só vem antes do Trabalho somente no dicionário. Na prática, a coisa é bem, bem diferente...

Um comentário:

  1. Prática, sem dúvida alguma: é preciso praticar, praticar, praticar. E como eu "pecado" nesse quesito ... preciso me empenhar mais, me dedicar mais.

    Ah e parabéns, pelo Mengão.
    Vc viu só Liedson tá com tudo e não tá prosa, hehehe.

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