Após um hiato de alguns dias, querido blog, aqui me tens de regresso. E, desta vez, para falar-vos da minha centésima décima terceira palestra, ocorrida há quase um mês, dia 27.11, na Fraternidade da Regional. Tema: "Acaso e Milagre", do livro "Princípio do Relógio do Sol", do prof. Masanobu Taniguchi.
E como foi? Bem, amigos, há muito tempo devo reconhecer que não me divertia tanto dando uma palestra! Isso porque ela realmente foi muito boa, com participação do pessoal, o tema e o livro ajudaram também, li um Relato de Experiência da Fonte de Luz de dezembro justamente para ilustrar o que eu queria passar para os ouvintes...
E que mensagem era essa? Simplesmente a de que acaso e milagre, como postos no livro do prof. Masanobu, são conceitos altamente discutíveis caso não se coloque sobre os mesmos uma pequena coisa chamada "significado", e esse "significado" parte sempre da nossa própria... mente...
Em outras palavras, todo dia, além de ser dia de índio, como canta Baby do Brasil, esconde um pequeno milagre, esconde algo que jamais se repetirá, é um evento único. Nossa mente, como é movida, estimulada, abastecida por eventos, digamos, literalmente, "sobrenaturais" (no sentido de estar "além da natureza", acho que o melhor tema para isto seria "extranatural"), dá significado às coisas com o nome de milagre ou expressões como "o acaso não existe (leia Kardec!)".
E isso tudo estaria equivocado de acordo com a nossa segunda norma dos praticantes da Seicho-No-Ie, a saber: "Conservar sempre o sentimento natural", ou, em outras palavras, aceitar o natural, o comum, o comezinho como se fosse a coisa mais rara de todo o mundo.
Pois, na verdade, realmente é.
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