sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Convite Para Um Mundo Ideal - Para Amar

Pg. 33: 

"Amar alguém não significa rejeitar as demais pessoas. Quem age assim, com certeza, será infeliz. Isso equivaleria a preservar somente a árvore amada, derrubando todas as demais ao seu redor, com o que a árvore de sua preferência seria a única. Da mesma forma, quem ama o Japão não deve rejeitar ou desprezar os países estrangeiros. Se o Japão se tornar uma nação solitária, seu destino será a ruína. Uma árvore solitária acabará podada e, mesmo permanecendo de pé, logo será atacada por pragas. Os seres vivos não podem perpetuar a sua existência sem se ajudar e se apoiar uns aos outros"

Muito interessante este breve capítulo. Quantas vezes agimos exatamente o contrário do que o prof. Seicho nos exorta a fazer? Achei interessante também o trecho em que ele fala das nações: por eu gostar de ser brasileiro, vou menosprezar o americano, o japonês, o alemão? Ou pior, o contrário: por eu acreditar ser pior que o americano, japonês ou o alemão, vou eu menosprezar minha condição de brasileiro?
A resposta a estas duas questões é só uma: não. O fato de você nascer num determinado país não te faz melhor nem pior que ninguém; ao contrário, é o melhor lugar existente para você cumprir sua missão da forma mais digna possível. Além do que, como digo em palestras, a nossa verdadeira nacionalidade pertence ao Mundo da Imagem Verdadeira, e o que vivemos aqui são, apenas e tão somente, experiências fenomênicas de brasileiros, alemães e eticéteras...
"Então, meu caro Líder da Iluminação, isso significa que lá no MIV (Mundo da Imagem Verdadeira) o Brasil não existe? Então por que cargas d´água rezamos a Oração para a Manifestação da Imagem Verdadeira?", podem me perguntar alguns. E eu respondo:
No MIV os países existem, e por isso rezamos para a sua manifestação no plano fenomênico. No entanto, nosso espírito é apátrida: hoje posso ser brasileiro, amanhã grego, ontem trácio e assim por diante. Os desígnios divinos é que moldam a nossa nacionalidade. Mas, uma vez nacional, honre sua pátria como se fosse honrar seus pais. Aliás, esta é a primeira da série de gratidões que consta na RDGH: "Agradece à Pátria". Nunca percamos isso de vista. E honrar a Pátria, em última análise, significa torná-la um lugar melhor por ocasião de seu retorno ao mundo espiritual, que é a nossa verdadeira pátria...

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