domingo, 2 de dezembro de 2012

Convite Para Um Mundo Ideal - Acreditar No Ser Humano

Pg. 54:

"Sua vida pode ser um mar de rosas ou uma escuridão, isso depende de você acreditar ou não no ser humano. Se você não tem outra saída senão viver rodeado de malfeitores em quem não pode confiar, verá que um palmo à sua frente é escuridão. Mas, se perceber que o homem é filho de Deus, maravilhoso, e que sua natureza é o próprio bem, terá a perspectiva de um futuro verdadeiramente alegre. Se tem dúvida sobre qual dos dois é verdadeiro, escolha a opção da perspectiva alegre. Dessa forma, viva de modo alegre e cheio de vida. Ainda que mais tarde venha a descobrir que o homem não é mesmo digno de confiança, você poderá ter eternamente as boas lembranças do período em que viveu com alegria. Tais lembranças certamente trarão maior estímulo à sua vida e o levarão à convicção de que 'o homem é maravilhoso'".

Quando eu fui estudar Direito, logo no primeiro semestre, me deparei com um professor pouco convencional, Márcio Schuler, de Economia Política. Ele talvez seja um dos culpados pelo meu amor à sabedoria, ou melhor, pela minha queda pela filosofia. Um dos trabalhos que ele nos passou se resumia em responder, em seis grupos, cada um com um filósofo, o seguinte (e que repasso aos amigos deste blog): a natureza humana é boa ou ruim?
Antes de responder, permitam-me continuar: o meu grupo era o de Adam Smith, e, para ele, se não me falha a memória, o homem é bom porque busca seus próprios interesses. Mas tínhamos também as perspectivas de Maquiavel, Bernard de Mandeville, John Locke, e outros dois que minha memória não quer me refrescar (acho que os dois últimos eram Montesquieu e Rousseau...)
Agora respondam, mas respondam sem seichonoieismos: o homem é bom ou mal? Sejam sinceros, e não seichonoiemente corretos...
Posso dar meu pitaco?
O homem só é bom ou mau dependendo da mente de quem o vê. Tomemos um exemplo: Para Maquiavel, o homem é mau, pois ele se acostumou a ver situações assim. Já para o citado Adam Smith o homem não era necessariamente mau, ele apenas buscava os seus interesses (o que considero correto, na minha insuspeita opinião).
Em outras palavras, faço minhas as palavras do pres. Masanobu, em seu Princípio do Relógio de Sol: o mau só existe por ser a maldade uma medida da própria mente da pessoa. E fim de papo!

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