sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Revelação Divina da Identificação Entre o Governante e o Povo

Penúltima Revelação Divina. Como já dito anteriormente, com assuntos pertinentes ao Japão fenomênico, neste caso, da meia-noite de 28 de dezembro (faltou informar o ano, Mestre!). Mas boa parte do que entendemos como a, por assim dizer, "Doutrina Política da Seicho-No-Ie" está aqui delineado. Vocês podem catar aqui e ali tal doutrina, mas, para quem realmente se interessa, podemos ver alguns excertos dele em Descoberta e Conscientização da Vida Humana, O Que Deve Fazer o Dedicado à Iluminação e Guia Para Uma Vida Feliz, dentre outros. Isso até mereceria uma análise mais acurada. Quem sabe mais à frente?

"O país é extensão da Vida do homem, assim como o corpo físico é extensão da Vida da pessoa. A conscientização de que a Vida do ser humano nasceu de Deus e é divina, exige que o país, que é sua extensão, também seja divino e nascido de Deus. Esta exigência é que dá origem à mitologia de que o país foi criado por Deus. Além disso, o ser humano tem a consciência de que ele é nada e ao mesmo tempo absooluto, senhor de tudo, ser eterno e soberano (democrático), e essa consciência exige que seja atribuída também ao mundo, que é extensão da Vida do homem. Isto porque o mundo que se contempla é o mundo da mente da pessoa que o contempla.
Tanto o corpo físico como também o país, ambos são “mundos” (objetos) projetados por aqueles (sujeitos) que os veem.
A exigência da 'mente que vê' manifesta-se no corpo carnal como cérebro, e no país como eterno chefe de Estado; ela exige a existência1 do Tenno2, que é nada (desapegado), absoluto e soberano. O caráter divino do Tenno advém do fato de que a Vida do próprio ser humano é divina. Isto é, sendo divino o 'sujeito (o povo) que vê', é também divino o Tenno, que é o objeto (alvo) visto. Por isso, quando a natureza do 'sujeito (povo) que vê' fica encoberta e turva, o caráter divino do Tenno fica encoberto e não se manifesta. Assim é a situação atual.
O ser humano, sendo ele próprio divino, criou no país de origem divina a mitologia da descendência divina e se vê residindo dentro dessa história. Descendência divina se refere ao próprio ser humano; isto é, o próprio povo é descendente do Céu, e isso nada mais é que reflexo da consciência de que ele é filho de Deus. Portanto, o povo é o sujeito, e o governante é o objeto. Considerando isso do ponto de vista da unidade entre o sujeito e o objeto, compreende-se que o governante e o povo constituem uma só unidade, na qual o povo reverencia o governante e esse reverencia o povo. O governante que reverencia o povo identifica-se com o fato de o povo reverenciar o governante. O governante e o governado são um; governar e sentir são um; o governante e o povo se identificam. O caráter absoluto do Tenno advém do caráter absoluto do ser humano (povo), que é o sujeito que vê o objeto. Quando o povo perde a consciência de sua natureza absoluta, desaparece o caráter absoluto do país e do Tenno. A perda da consciência da natureza eterna do povo por causa de sucessivas derrotas manifestou-se em forma de interrupção temporária da soberania do país e do Tenno."

(Revelação Divina da meia-noite de 28 de dezembro)
1N. da T.: No Japão.
2N. da T.: Imperador do Japão.

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