terça-feira, 15 de novembro de 2011

Convite Para Um Mundo Ideal - Mente Alegre

"Assim como os raios de Sol alegram o coração das pessoas, uma mente alegre faz com que a vida se torne radiante. O seu destino pode tomar qualquer rumo, dependendo do quanto sua mente é alegre. Por mais que uma pessoa seja inteligente e se expresse muito bem, se a mente dela for sombria, seu destino será também sombrio. Se você pensa 'Por que não tenho sorte? Por que as pessoas não gostam de mim?', reflita e observe se a sua mente não é sombria, se não lhe falta alegria no semblante. A alegria da mente transparece em forma de palavras e expressões faciais alegres. Por isso, se utilizar palavras alegres e mantiver o semblante alegre, naturalmente a sua mente também assim se tornará"

Logo quando li este capítulo, não pude deixar de me lembrar daquela velha música interpretada por Agnaldo Timóteo, "Sorria, Sorria", que virou até tema de propaganda de carro: "Sorria meu bem, sorria / da infelicidade que você procurou / chorar, pra quê, chorar? / Você deve sorrir, que outro dia será bem melhor"...
Breguice a parte (e também deixo a modéstia à parte para dizer que interpreto esta cançoneta como ninguém!), a letra, por mais incrível que pareça, nos passa uma importantíssima lei mental, a de se ter sempre a mente alegre, inclusive e principalmente nos momentos difíceis...
Muitas vezes menosprezamos a questão da alegria, imaginando que ela seria um subproduto das dádivas divinas, nada mais falso. Com efeito, a alegria é tão, mas tão importante, que ela mesma é a quinta dos seis atributos divinos que shinsokamos todo santo dia (junto com a Sabedoria, o Amor, a Vida, a Provisão e a Harmonia). Ainda precisamos equacionar direitinho a questão de "religiosidade = seriedade", o que também é igualmente falso. Religiosidade é igual a naturalidade, e, como vimos aqui, está longe da sisudez e da seriedade. O pior é que os termos se confundem, infelizmente, senão, vejamos: o termo "irreverência" (não reverência) se confunde com descontração, ao passo que a reverência exige as tais da sisudez e da seriedade.
Como combinar isso, se Deus, também, é alegria? Simplemente vivendo de modo natural.

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