domingo, 26 de junho de 2011

Desculpe o Incômodo, Estamos Trabalhando Neste Blog Para Melhor Servi-Lo

Pessoal, já viram quanta parafernália (conhecida em inglês como gadgets) que coloquei no blog? Pois bem, eu finalmente descobri a roda e gostaria de avisá-los que, nos próximos dias, trabalharei intensamente nele para proporcionar aos diletos frequentadores deste blog um melhor aproveitamento do mesmo. Separarei os posts por marcadores, o que permitirá uma melhor pesquisa nos temas que já tratei (e que foram vários, em quase dois anos de blog), disponibilizarei alguns sites e links, ou seja, pretendo arrumar a casa para atender a um desejo meu em particular: fazer deste nosso espaço, além de discutirmos um pouco a doutrina seichonoieísta, proporcionar aos diletos colegas um pequeno centro de pesquisas e discussões. Por exemplo, as pessoas podem pesquisar aqui sobre as 33 formas de Kanzeon Bosatsu, algo que sempre procurava. Ou, ainda, pesquisar a respeito dos Estudos que fiz sobre a Revelação Divina da Grande Harmonia ou sobre a Sutra em Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada (e, dentro em poucos dias, da Revelação Divina de Novo Céu e Nova Terra, se Deus assim o permitir), ah, e sem contar com "O Homem Contra Si Próprio" do Dr. Karl Menninger. Enfim, um lugar onde todos podem conhecer e pesquisar melhor a nossa querida, idolatrada, salve-salve Seicho-No-Ie. Muito obrigado pela atenção e, mais uma vez, desculpem-nos o incômodo!

Reconcilia-Te Com Todos Os Rubro-Negros Do Céu E Da Terra!

"Ô-ô-ô-ô, Ronaldinho Também É Do Jisso!"
Pueblo de mi blog! Eu estou me policiando constantemente para não misturar as bolas neste blog, evito ao máximo de falar do futebol, inobstante meu saudável e salutar rubronegrismo. Mas não posso deixar de tecer comentários acerca da reverência de Ronaldinho Gaúcho perante a torcida do Flamengo ontem, nos 4 X 1 sobre o Atlético Mineiro. Se tivesse um quadro do Jisso à frente, eu poderia jurar por um fio de bigode do Prof. Taniguchi que ele seria Seicho-No-Ie.
Pensando bem, acho que todos nós somos, né? De toda sorte, muito obrigado, Ronaldinho! Foi mesmo um golaço! Aliás, dois, a comemoração foi outro. E de placa!

Da Trigésima Quinta Palestra

Ainda da série "Substituindo Preletores Que Estão Em Ibiúna", voltei hoje de Itaboraí, para realizar a Cerimônia da Grande Purificação Junina naquela Associação Local, em substituição à preletora Ednalva (também conhecida como "minha madrinha de casamento"). Foi legal, nem imaginava que eu pudesse fazer um Ooharai tão rápido, digo, com tão pouco tempo como Líder, mas, a oportunidade surgiu, e, como foi ensinado pelo Mestre no volume 7 da Verdade da Vida, "a oportunidade é um deus careca", ou seja, vamos segurá-lo pelo topete...
A Cerimônia realizou-se tranquila, sem maiores percalços... Muito obrigado!

Da Trigésima Quarta Palestra

Olá! Como tinha adiantado anteriormente, ontem proferi minha trigésima quarta palestra, lá no Carlos Victor, em substituição à Preletora Alda, que está no Curso de Preletores em Ibiúna. O tema era o capítulo 7 do livro Saúde e Prosperidade, "Sintonizando Com A Graça de Deus", e é claro que o amável leitor terá a palestra na íntegra agora! Vai lá!

PALESTRA – 25.06.2011 – SINTONIZANDO COM A GRAÇA DE DEUS –
LIVRO “SAÚDE E PROSPERIDADE” - MASAHARU TANIGUCHI – PGS. 65/69

Consta no capítulo 3 de Malaquias no Antigo Testamento da Bíblia: “... e vós, a nação toda, me ultrajais. Levai todos os vossos dízimos ao (meu) celeiro, haja alimento na minha casa, depois disto ponde-me à prova, (e vereis) se não vos abro as cataratas do céu, se não derramo a minha bênção sobre vós em abundância”.1
Estas são as palavras que Deus dirigiu a nós. Onde estão as cataratas do céu, por onde flui a graça de Deus? Elas existem em nossa mente de amor e em nossa fé. Pensamos que o céu existe bem longe de nós, mas Jesus Cristo disse que o céu, ou seja, o reino de Deus, está dentro de nós. Na medida da intensidade da fé que devotamos no Amor, no Bem e na Provisão Infinita de Deus, abre-se amplamente a catarata do céu do nosso interior. Em primeiro lugar, está o amor.
Diz-se que “Deus é Amor”, mas que vem a ser amor? Do ponto de vista carnal, o outro e eu parecemos seres distintos, mas somos originalmente um só ser. É a essa consciência que denominamos amor.
Amar o outro significa conscientizar-me de que a minha Vida e a dele, originariamente, são uma só Vida. Vejamos o amor materno. A mãe sabe perfeitamente que o filho saiu do seu ventre, da sua Vida, e, portanto, é uma só unidade com ela. É por isso que nasce dela o intenso sentimento de amor. Porém, da parte do filho, este não tem consciência do momento em que saiu do ventre materno, e é possível que não sinta amor pela mãe com tanta intensidade quanto ela o sente por ele.
Se bem que, sugando o seio materno e dele recebendo alimento, o filho vai se conscientizando, através do contato físico, de que é vivificado por sua mãe, e acaba nascendo nele o sentimento de amor por ela.
Quando existe verdadeiro amor, a pessoa não sente nojo. Por mais que o filho, a quem deu à luz, urine ou evacue, sujando a fralda, a mãe não sente nojo, já que existe a consciência de que o filho e ela são um só ser, ou seja, existe o sentimento de amor, por isso, ela não sente nojo. Mas o amor entre mãe e filho é um sentimento entre duas pessoas. Seja entre mãe e filho, seja entre pai e filho, não passa de um sentimento entre duas pessoas. Quando este amor vai se ampliando, seu alcance vai abrangendo mais pessoas.2
O bebê age egoisticamente, já que não possui a consciência de unidade com outras pessoas. Ou seja, ainda lhe falta desenvolver a sociabilidade. Por isso, faz o que bem entende, sem pensar no transtorno que causa às pessoas quando ele fica muito agitado, rasgando o papel de parede ou praticando outras “artes”. Essa falta de desenvolvimento da sociabilidade é, em outras palavras, carência da consciência de unidade com os outros. Mas ele vai crescendo e chega à mocidade, quando começa a sentir aquilo que chamamos de amor pelo sexo oposto. É o despertar para um novo tipo de amor.
Nesse amor, um rapaz e uma moça têm físicos separados, mas sentem um forte desejo de permanecerem juntos. Torna-se doloroso separar-se dele ou dela, e brota o desejo de permanecerem juntos. Isso é amor entre homem e mulher. Esse amor é diferente do simples desejo sexual. Este não passa de um impulso fisiológico automático inerente à vestimenta chamada corpo carnal, possível de se satisfazer mediante masturbação ou com um parceiro por quem não sente amor. O corpo carnal é uma vestimenta da alma que se desgasta com o uso. A força vital o reabastece, remenda e conserta totalmente pelo lado interno, e torna a usá-lo. A necessidade fisiológica que supre o corpo de substâncias materiais para esse reparo é o apetite. Assim, nosso corpo está sendo constantemente reformado, mas, depois de frequentes consertos, ele envelhece tanto a ponto de não mais comportar reparos. Antes que isso aconteça, é preciso produzir nova vestimenta para os espíritos que reencarnam e deixá-la de reserva. Por isso, nessa vestimenta chamada corpo carnal existe, inerente, automaticamente, uma função chamada desejo sexual. E, através do ato sexual, é preparada a nova vestimenta.
Por isso, o impulso fisiológico chamado desejo sexual nem sempre é o mesmo que amor pelo sexo oposto. Isso é comprovado pelo fato de os militares enviados às ilhas do Pacífico Sul durante a guerra terem forçado as mulheres nativas da região a manterem relação sexual com eles. Dificilmente eles teriam se enamorado por aquelas mulheres de raça, aparência e costumes diferentes. Acredito que eles agiram movidos pelo impulso sexual. Baseados nesse tipo de acontecimento, podemos entender que o desejo sexual e o amor ente homem e mulher são sentimentos totalmente diferentes.
O despertar do jovem para o sexo e para o amor pelo sexo oposto acontece mais ou menos na mesma época e, por isso, eles acabam sendo confundidos. Pensa-se equivocadamente que o desejo sexual seja o verdadeiro amor, e, hoje, a afirmação “Amo você” possui significado complexo, de cunho carnal. Mas o verdadeiro amor é diferente do desejo sexual. O verdadeiro amor é a consciência da unidade entre mim e o outro.
Dizemos “Deus é Amor”. Ele é a origem e o Criador de todas as coisas do Universo. Deus criou, a partir de Sua Vida, todas as coisas do Universo, portanto, para Ele, tudo no Universo é originariamente um só com Ele. Por isso, Ele tem a consciência de que “Você e Eu somos um só” em relação a todos os seres viventes. É por isso que dizemos “Deus é Amor”. O Amor, neste caso, não pode ser confundido com o gostar.
Como nos ensinou Jesus Cristo, o Amor de Deus é imparcial; Ele derrama seu Amor sobre tudo e todos sem distinção, assim como o Sol se levanta sobre maus e bons, e a chuva desce sobre justos e injustos.
Deus não diz: “Não gosto daquele sujeito, por isso não o protegerei. Este outro vive a me adorar, por isso conceder-lhe-ei um pouco mais de graças”, fazendo comparações e concedendo ou não graças, movido pelo sentimento de amor ou ódio. No entanto, existem pessoas que recebem muitas graças de Deus e outras que recebem pouco. Por que acontece isso? É análogo ao fato de, apesar de o Sol derramar imparcialmente seus raios sobre a Terra, existirem pessoas que vivem propositadamente trancadas dentro de casa, com janelas encobertas por cortinas escuras, outras que vão passear nos jardins públicos ou que circundam templos para aproveitar prazerosamente o bom tempo, outras que saem até o alto-mar a bordo de um iate para receber em cheio os raios solares, enfim, receber ou não as graças já concedidas por Deus depende da atitude mental de cada pessoa, e não se trata de nenhum favoritismo ou discriminação por parte de Deus.
O Amor de Deus não é parcial. Ele derrama Amor sobre todas as pessoas de modo imparcial. Mas, por mais que o ambiente esteja repleto de luz solar, se mantivermos os olhos cerrados e não virmos a luz, esta não será captada pelos nossos sentidos. Ou seja, a graça de Deus não chega a nós de forma visível. Ainda que a graça de Deus não se manifeste em nós, isso não quer dizer que Deus não esteja nos concedendo graças constantemente. É comparável às ondas eletromagnéticas de rádio. As ondas de rádio emitidas pela emissora de rádio chegam igualmente, tanto à casa com aparelho radiofônico como à casa que não possui esse aparelho, ou aonde se está com o rádio ligado ou desligado. Mas o programa radiofônico só pode ser ouvido por aqueles que possuem aparelho de rádio sintonizado com a frequência da emissora, e que está com o aparelho ligado. Analogamente, recebemos concretamente a graça de Deus de modo perceptível quando primeiramente sintonizamos nossa mente com a vibração de Deus. Quando sintonizamos concretamente, manifesta-se concretamente; e, não sintonizando de forma concreta, não se manifesta.
Muitas pessoas pensam que basta orar para que Deus atenda a todos os nossos pedidos, e, quando oram e o resultado não aparece, pensam “Não existe Deus nem Buda”. Porém, desejar orar equivale a desejar ouvir o programa radiofônico, e só isso não basta. Se alguém sente vontade de ouvir o programa, é preciso, em seguida, sintonizar com a frequência da emissora que apresenta esse programa. Deus é Amor, portanto, para sintonizarmos com Ele, é preciso termos verdadeiro sentimento de amor e colocarmos em prática esse amor.
Um jovem chamado Hiromichi Motegi, apresentou o depoimento de como conseguiu ser aprovado no exame de ingresso da Universidade de Tóquio. Ele pensou: “Pode a Universidade de Tóquio continuar como está atualmente? Se eu não entrar nesta escola, quem poderá salvar a nação japonesa?”. Eis o que foi maravilhoso nele. Ele teve o sentimento de amor à Pátria. Se o objetivo de estudar na Universidade de Tóquio fosse egoísta: “Entrando na Universidade de Tóquio, a mensalidade é barata, portanto, terei menos despesa, estudando na melhor escola”. Se fosse só para satisfazer a vaidade, egoisticamente, creio que ele não teria ingressado naquela universidade.
Mas, no caso dele, pensou: “Amo a nação japonesa. O estado atual da Universidade de Tóquio não é bom para o Japão. Minha missão é ingressar naquela escola e torná-la uma universidade digna do nome”. Ele teve verdadeiro sentimento de amor, renovou a decisão tomada, e pôs a decisão em prática. Só assim sua oração, para que pudesse ingressar naquela faculdade, foi atendida. Porém, se o desejo dele de ingressar na faculdade fosse só por egoísmo, e tentasse convencer Deus cansando-O com muitas orações, e se, não conseguindo o intuito, dissesse: “Não existe Deus nem Buda” ele estaria cometendo um grande erro.
Deus sabe de antemão e já nos concedeu tudo que nos é necessário. Ele já nos concedeu, mas, para que essa graça concedida se manifeste concretamente em nossa vida, é necessário sintonizarmos nossa vibração mental com a vibração de Amor de Deus. Eis a atitude mental básica para que a oração se concretize.

Oração Para Viver O Amor De Deus

A Vida de Deus se aloja no âmago da Vida de todos os seres humanos. Isso, no budismo, é dito: “Todos os homens possuem natureza búdica”. No cristianismo se diz “Cristo interno”. A essa natureza búdica, a esse Cristo interno, os japoneses chamam Deus (Kami). Deus Se aloja no interior de todas as pessoas. Não é que “Se aloja”; Deus é a própria Vida verdadeira do homem. O corpo carnal é o meio de auto-expressão de Deus na face da terra, e não o “homem em si”. No âmago do corpo carnal, no âmago da matéria, está o Espírito Divino sumamente maravilhoso e supremamente poderoso. Esse Espírito Divino é que é o “homem em si”!
A essência desse Espírito Divino é o Amor, a Sabedoria, a Vida Eternamente Indestrutível. Quando vivemos plenamente o amor, o Espírito Divino do nosso interior vive realmente, e quando Ele vive realmente, sentimos a alegria de viver.
O Amor de Deus não odeia ninguém. O Amor de Deus perdoa a todos. O Amor de Deus vivifica a todos. O Amor de Deus não faz escolhas facciosas. O que se harmoniza com todos e não deixa de fazê-los felizes – isto é o Amor de Deus. O Amor de Deus é sempre atencioso e jamais falha. O Amor de Deus ama até as pessoas que não O amam. O Amor de Deus não se frustra, mesmo quando não é correspondido. Não existe tristeza para o Amor de Deus. O Amor de Deus somente ama. O Amor de Deus não pede para ser amado. O Amor de Deus é incondicional. O Amor de Deus não exige retribuição. O Amor atinge seu objetivo simplesmente amando.
Aquele que expressa o Amor de Deus torna-se sagrado, porque não possui desejos egoísticos. O Amor de Deus é desinteressado. Deus Se manifesta onde não há interesse egoístico. O amor que contém desejos egoísticos está maculado. Isso não passa de paixão mascarada de amor. O amor maculado é egoísmo mascarado de amor. O amor não é satisfação dos prazeres. O amor transcende os prazeres. O amor tudo concede, sem nada solicitar em troca. Aquel que dá tudo de si mesmo, consegue concretizar o Amor de Deus.
Assim como o orvalho umedece placidamente todas as plantas dando-lhes Vida, o Amor de Deus a tudo vivifica, serena, silenciosa e anonimamente. O orvalho, vivificando todas as ervas, não faz alarde disso, e desaparece quando amanhece. Assim deve ser. Assim é o Amor de Deus.
Agradeço profundamente a Deus, que me fez conhecer esta Verdade!

(A Verdade em Orações, vol. 1, pg. 70/71)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Agenda da Semana

E segue minha agenda de palestras para esta semana:

25.06.11 - "Sintonizando Com A Graça De Deus" - Cap. 7 de Saúde e Prosperidade - Reunião dos Jovens da Regional RJ-Niterói (Carlos Victor);

26.06.11 - Cerimônia da Grande Purificação Junina - Domingo da Seicho-No-Ie em Itaboraí.

Participem! E desde já o meu muito obrigado!

Aumenta Número De Casamentos Depois Do Terremoto Do Japão

Povo do meu blog! Vejam que interessante notícia descobri hoje, ligando a televisão por acaso no Bom Dia Brasil de hoje: o título do post é a chamada da matéria.
Vejam também o link onde vocês podem ver e ouvir melhor a reportagem: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/06/aumenta-numero-de-casamentos-depois-do-terremoto-no-japao.html
Em suma, o que diz a reportagem? Que após o terremoto do Japão os nipônicos estão mais tendentes a arrumar sua cara metade, ou metade da alma, em seichonoiês, por achar que a vida vale mais a pena viver juntos em momentos como este do que sozinhos.
Muito bom, né? Agora, quem disse que inexiste partes positivas das pessoas, coisas e fatos, mesmo numa catástrofe dessa levante a mão!
All you need is love!

25 - Ai Dos Que Não Creem Em Mim E Não Me Chamam

Mais uma vez, repetirei em favor da ênfase: esta necessidade de "crer" não significa o sentido de não acreditar na existência divina. É não acreditar no poder de Deus, onde quer que este Se manifeste. Sim, pois Deus pouco se importa se a humanidade crê ou não nEle, Ele existe, independentemente de crenças. Para quem nEle não crê, Ele já deixou suas leis, metarreligiosas e atemporais: a atração dos semelhantes é uma delas, talvez a mais conhecida, popularizada por Rhonda Byrne e seu badalado mas nada hermético "Segredo" (quem é Seicho-No-Ie sabe do que estou falando...).
Tal comparação me faz lembrar outra: as pessoas podem até não acreditar que existam pessoas que elaboram as leis do trânsito, mas sabem que as leis do trânsito existem, ou seja, creem firmemente na convneção de que, se você atravessar a rua num sinal verde, você estará assumindo o risco de ser atropelado; do contrário, se você espera o sinal ficar vermelho, a probabilidade deste risco diminuiria consideravelmente.
Assim é a lei. Deus também elaborou leis semelhantes. Cabe a nós segui-las ou não, e disto depende nosso futuro na face da terra, creiamos nisso ou não.
Bom, a primeira parte está explicada. E a segunda parte, ou seja, como um ateu pode não chamar por Deus e não sofrer o "Ai" de que fala a frase? Simples: basta não evocar estas leis, ou não pô-las em prática, independentemente de se acreditar ou não nEle. Ou vocês acreditam sinceramente que Deus teria o pensamento tão mesquinho de somente favorecer quem nEle crê? Nada disso, antes, Ele preza a diversidade, e dentro da diversidade se encontra, também, a crença em sua não existência.
Mas nem por isso Ele deixará de ser Ele. Porque Ele é superior a tudo. Porque Ele é o Todo de Tudo.

À Procura da Felicidade

Prezados, ontem eu e minha augusta esposa vimos um filme que recomendamos fortemente, "À Procura da Felicidade", com Will Smith e seu filho. Trata-se da história real de Chris Gardner, que no início dos anos 80 se viu sozinho, com seu filho para criar, completamente falido, e resolveu mudar de profissão, ingressando num estágio não remunerado no mercado financeiro de Nova Iorque.
Ok, ok, eu sei que é um filme relativamente antigo, mas, quem não assistiu à época e tiver a oportunidade de ver, eu recomendo: é muito bom.
E se tiverem a oportunidade de ver num dvd, não deixem de assistir ao extra sobre o verdadeiro Chris Gardner. Assistindo este extra, minha augusta esposa teve um insight bastante interessante, de como Gardner conseguiu romper com um carma familiar. Como ele conseguiu isso? Ah, vou deixar meus amigos com água na boca, para assistir ao filme. É triste, parece um pouco suspense, tamanhas as dificuldades que ele enfrenta praticamente em cada cena, mas, realmente, é um filme excelente.
Uma dica: é um excelente filme para ser visto no dia dos pais...

quinta-feira, 23 de junho de 2011

24 - Então, Ficarás Surpreso Por Brotar Uma Sabedoria Até Então Desconhecida De Ti

Isso já aconteceu com vocês? De repente, quando não mais que de repente, após orar, pluft, surge uma resposta quando você menos espera. Ou algo acontece de um lugar que você não tinha a mínima ideia que iria surgir? Pois é, os caminhos de Deus são surpreendentes. Surpreendentes não, na realidade nossa visão que é muito tacanha e limitada.
Quando isso ocorre comigo, olho para o céu, aponto para cima e digo: "Deus, tu és ...". O resto, confesso, é impublicável e mesmo eu, na qualidade de Líder da Iluminação, não deveria sequer insinuar o termo, mas, de novo confesso, é o que eu falo. E acho, aliás, que o uso deste adjetivo é muito mais completo do que os melosos "Tu és maravilhoso, esplêndido e coisa e tal". Sim, porque Deus é realmente maravilhoso, esplêndido, coisa e tal. Mas também - e principalmente - é ...! Digamos que este seria o meu louvor mais, digamos, eloquente...
Aliás, estou estudando outra Revelação Divina, esta presente no volume 3 da Verdade da Vida que afirma, na pg. 27 do citado livro, que não existem milagres na SNI. Pelo contrário, milagres são as coisas que deixamos ocorrer em nossas vidas quando nos desfiliamos de Deus. O que haveria de milagroso em recuperar a saúde, em voltar a ser próspero? Absoluta e rigorosamente nada. Seicho-No-Ie só nos ensina o caminho de volta à normalidade.
Falo isso para evocar novamente os atributos shinsokânicos de Deus, ou seja, o que evocamos quando juntamos nossas mãozinhas em forma de gassho após entoarmos o Canto Evocativo de Deus? "Aqui, onde estou, é oceano de infinitas SABEDORIA, AMOR, VIDA, PROVISÃO, ALEGRIA e HARMONIA de Deus. Logo, a Sabedoria de Deus aparecer subitamente não é nada mais do que um resultado natural daquilo que você veio pedindo. Captou? Depois vocês dizem que Deus não escuta orações...
Só me resta, ao encerrar este post, repetir o que Jesus Cristo cansou de falar aos seus discípulos: "Por que temeis, homens de pouca fé?"

23 - Ao Surgir Uma Dificuldade, Chama Por Mim

Se Deus é amor, ilimitado e eterno, logo esta frase só poderia existir, esta seria a única conclusão, né? Ao surgir uma dificuldade, chama por mim.
Agora pensemos um pouco: por que não chamamos por Deus, ou O chamemos apenas como mera interjeição ("Ai, meu Deus!"), e não como apelo real?
Vou listar algumas opções:

a) (  ) Porque não adianta mesmo...
b) (  ) Porque estou muito ansioso por uma resposta e não sei se Ele poderá me responder no meu tempo...
c) (  ) Porque não adianta, isso só eu posso resolver...
d) (  ) Porque sou indigno de receber algo dEle...
e) (  ) Deus? E Deus existe?

Não riam, caros neófitos, pelo menos numa destas cinco respostas vocês se encaixam. No meu caso, a mais aplicada para mim seria a letra b), e culparia, assim, a ânsia. Sim senhores, a ânsia é uma das causas principais da não concretização das (minhas) orações. O ideal dos ideais deveria ser eu fazer uma oração a Deus e simplesmente esquecer. Mas não, eu faço e fico pensando o tempo todo como Ele vai resolver.
Isso me lembra, não sei se já falei por aqui ou em uma palestra, quando eu era criança pequena lá em Barbacena (ou melhor, no Humaitá mesmo...) e, fazendo trabalho de ciências, fui incumbido pela professora de plantar, num potinho usado de margarina com algodão úmido, um carocinho de feijão. Uma vez plantado, deveria, dia após dia, ver as mudanças nele. Ora, se tudo corresse normalmente, logo iria surgir um raminho que viraria uma raiz e após aproximadamente uma semana teria um viçoso pé de feijão. A primeira vez que fiz isso deu certo, já a segunda...
Eu plantei, e poucas horas mais tarde já cutucava o potinho de margarina. E mais uma vez. E outra. Claro que de lá nada brotou, e porque? Porque o feijãozinho era tímido? Não, simplesmente porque eu não deixei o tempo agir corretamente...
Moral da história: Você rezou, não rezou? Jogou seu pedido para o Universo, não jogou? Agora deixe o Universo agir. Sim, eu sei que você está ansioso ou ansiosa pela resposta, mas, enquanto isso, leia um livro, veja um filme ou simplesmente distraia sua cabeça. Sua coisa, sendo necessária, vai chegar até você. E não deixe de rezar, afinal de contas, para meu pé de feijão nascer eu tive que todo santo dia regá-lo um pouquinho...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

22 - Pois Sou Amor, Ilimitado E Eterno

Deus finalmente Se revela, mas de uma maneira que todos nós sabemos: Ele é Amor, ilimitado e eterno. Favor reler o que escrevi, alguns posts atrás, a Oração Para Viver o Amor de Deus, a versão seichonoieísta para I Coríntios 13, em A Verdade Em Orações, Vol. 1, pg. 70-71:

"A Vida de Deus se aloja no âmago da Vida de todos os seres humanos. Isso, no budismo, é dito: 'Todos os homens possuem natureza búdica'. No cristianismo se diz 'Cristo interno'. A essa natureza búdica, a esse Cristo interno, os japoneses chamam Deus (Kami). Deus Se aloja no interior de todas as pessoas. Não é que 'Se aloja'; Deus é a própria Vida verdadeira do homem. O corpo carnal é o meio de auto-expressão de Deus na face da terra, e não o 'homem em si'. No âmago do corpo carnal, no âmago da matéria, está o Espírito Divino, sumamente maravilhoso e supremamente poderoso. Esse Espírito Divino é que é o 'homem em si'!

A essência desse Espírito Divino é o Amor, a Sabedoria, a Vida Eternamente Indestrutível. Quando vivemos plenamente o amor, o Espírito Divino do nosso interior vive realmente, e quando Ele vive realmente, sentimos a alegria de viver.
O Amor de Deus não odeia ninguém. O Amor de Deus perdoa a todos. O Amor de Deus vivifica a todos. O Amor de Deus não faz escolhas facciosas. O que se harmoniza com todos e não deixa de fazê-los felizes - isto é o Amor de Deus. O Amor de Deus é sempre atencioso e jamais falha. O Amor de Deus ama até as pessoas que não O amam. O Amor de Deus não se frustra, mesmo quando não é correspondido. Não existe tristeza alguma para o Amor de Deus. O Amor de Deus somente ama. O Amor de Deus não pede para ser amado. O Amor de Deus é incondicional. O Amor de Deus não exige retribuição. O Amor atinge seu objetivo simplesmente amando.
Aquele que expressa o Amor de Deus torna-se sagrado, porque não possui desejos egoísticos. O Amor de Deus é desinteressado. Deus Se manifesta onde não há interesse egoístico. O amor que contém desejos egoísticos está maculado. Isso não passa de paixão mascarada de amor. O amor maculado é egoísmo mascarado de amor. O amor não é satisfação dos prazeres. O amor transcende os prazeres. O amor tudo concede, sem nada solicitar em troca. Aquele que dá tudo de si mesmo, consegue concretizar o Amor de Deus.
Assim como o orvalho umedece placidamente todas as plantas dando-lhes Vida, o Amor de Deus a tudo vivifica serena, silenciosa e anonimamente. O orvalho, vivificando todas as ervas, não faz alarde disso, e desaparece quando amanhece. Assim deve ser. Assim é o Amor de Deus.
Agradeço profundamente a Deus, que me fez conhecer esta Verdade!"

Vejam vocês como são as coisas: esta Revelação Divina não seria apocalíptica, ou seja, não trataria do fim do mundo? Por qual cargas d´água ela trata agora do Amor de Deus? E não vai parar por aí, o que me faz dar razão, mesmo, ao bom e velho Joseph Murphy quando este, em seu "O Poder da Oração", diz que o Apocalipse nada mais é do que um livro que trata sobre a oração, pura e simplesmente, nada tendo a ver com o fim do mundo propriamente dito. Aliás, quem disse que o mundo iria acabar mesmo?

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Sermão Da Montanha

E para provar para vocês que não estou brincando, segue agora, na íntegra, versão bíblica Ave Maria, o Sermão da Montanha. Tem até um volume da Verdade da Vida que o Mestre se dispôs a interpretá-lo, acho que é o volume 30. Deliciem-se com as riquezas espirituais deste que é o mais belo trecho da Bíblia, na minha modesta opinião, a qual tenho muito respeito. Lucas tentou, no final do capítulo 6 de seu Evangelho, resumir, mas esta versão é muito mais sensacional. Leiamos, em posição de oração. Veja quão SNI este sermão é:

"5. 1 Vendo aquelas multidões, Jesus subiu à montanha. Sentou-se e seus discípulos aproximaram-se dele. 2 Então abriu a boca e lhes ensinava, dizendo: 3 Bem-aventurados os que têm um coração de pobre, porque deles é o Reino dos céus! 4 Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados! 5 Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra! 6 Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! 7 Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! 8 Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! 9 Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! 10 Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! 11 Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. 12 Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós. 13 Vós sois o sal da terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens. 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha 15 nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. 16 Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus. 17 Não julgueis que vim abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir, mas sim para levá-los à perfeição. 18 Pois em verdade vos digo: passará o céu e a terra, antes que desapareça um jota, um traço da lei. 19 Aquele que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar assim aos homens, será declarado o menor no Reino dos céus. Mas aquele que os guardar e os ensinar será declarado grande no Reino dos céus. 20 Digo-vos, pois, se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. 21 Ouvistes o que foi dito aos antigos: Não matarás, mas quem matar será castigado pelo juízo do tribunal. 22 Mas eu vos digo: todo aquele que se irar contra seu irmão será castigado pelos juízes. Aquele que disser a seu irmão: Raca, será castigado pelo Grande Conselho. Aquele que lhe disser: Louco, será condenado ao fogo da geena. 23 Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, 24 deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. 25 Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. 26 Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo. 27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. 28 Eu, porém, vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração. 29 Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo todo seja lançado na geena. 30 E se tua mão direita é para ti causa de queda, corta-a e lança-a longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros, a que o teu corpo inteiro seja atirado na geena. 31 Foi também dito: Todo aquele que rejeitar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. 32 Eu, porém, vos digo: todo aquele que rejeita sua mulher, a faz tornar-se adúltera, a não ser que se trate de matrimônio falso; e todo aquele que desposa uma mulher rejeitada comete um adultério. 33 Ouvistes ainda o que foi dito aos antigos: Não jurarás falso, mas cumprirás para com o Senhor os teus juramentos. 34 Eu, porém, vos digo: não jureis de modo algum, nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35 nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei. 36 Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes fazer um cabelo tornar-se branco ou negro. 37 Dizei somente: Sim, se é sim; não, se é não. Tudo o que passa além disto vem do Maligno. 38 Tendes ouvido o que foi dito: Olho por olho, dente por dente. 39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao mau. Se alguém te ferir a face direita, oferece-lhe também a outra. 40 Se alguém te citar em justiça para tirar-te a túnica, cede-lhe também a capa. 41 Se alguém vem obrigar-te a andar mil passos com ele, anda dois mil. 42 Dá a quem te pede e não te desvies daquele que te quer pedir emprestado. 43 Tendes ouvido o que foi dito: Amarás o teu próximo e poderás odiar teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem. 45 Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como sobre os bons, e faz chover sobre os justos e sobre os injustos. 46 Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicanos? 47 Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos? 48 Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.



6. 1 Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. 2 Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 3 Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. 4 Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á. 5 Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 6 Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á. 7 Nas vossas orações, não multipliqueis as palavras, como fazem os pagãos que julgam que serão ouvidos à força de palavras. 8 Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais. 9 Eis como deveis rezar: PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome; 10 venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 11 O pão nosso de cada dia nos dai hoje; 12 perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam; 13 e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. 15 Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará. 16 Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. 17 Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto. 18 Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á. 19 Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. 20 Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. 21 Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração. 22 O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado. 23 Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará nas trevas. Se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas! 24 Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza. 25 Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes? 26 Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? 27 Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? 28 E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam. 29 Entretanto, eu vos digo que o próprio Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles. 30 Se Deus veste assim a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé? 31 Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? 32 São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. 33 Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. 34 Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado.



7.1 Não julgueis, e não sereis julgados. 2 Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. 3 Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? 4 Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão. 6 Não lanceis aos cães as coisas santas, não atireis aos porcos as vossas pérolas, para que não as calquem com os seus pés, e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 7 Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto. 8 Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á. 9 Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? 10 E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? 11 Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem. 12 Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas. 13 Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. 14 Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram. 15 Guardai-vos dos falsos profetas. Eles vêm a vós disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos arrebatadores. 16 Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinhos e figos dos abrolhos? 17 Toda árvore boa dá bons frutos; toda árvore má dá maus frutos. 18 Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos. 19 Toda árvore que não der bons frutos será cortada e lançada ao fogo. 20 Pelos seus frutos os conhecereis. 21 Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? 23 E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus! 24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha. 25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha. 26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia. 27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína. 28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas."
 
Tenho ou não tenho razão? Respostas nos comentáriosplease! 


21 - Se Estás Aflito, Lê Minhas Palavras; A Alma Que Sofre Encontra Alívio, E A Alma Que Chora É Confortada

Quantas vezes nos encontramos assim, exatamente assim: desiludidos, sem uma perspectiva mínima pela frente. Acreditamos que nada vai dar certo e que tudo vai se desvanecer em questão de segundos. É mais comum do que acontece, seja qual for a área da vida, não? O que fazer neste momento?
É um pouco lugar-comum isso, mas o que se deve fazer é buscar Deus. Não, não falo buscar Deus dentro da Seicho-No- Ie, em detrimento de outras fés ou crenças. Falo em buscar Deus dentro de você. Se lembram do exercício que propus, há duas frases atrás? É por aí: Deus não nos abandona em nenhum momento de nossa existência. Apenas a compreensão dEle em relação à nossa vida é distinta da nossa própria compreensão. Por isso é que tantas vezes rezamos: "Seja feita a Tua Vontade". É por isso que Cristo, Ele mesmo, JC em pessoa, teve também seus momentos de dúvida, quando pediu para que se afastasse o cálice diante dele, MAS QUE se fizesse sempre a vontade dEle...
Se nem com JC o afastamento do cálice serviu, quem dirá para nós, meros mortais, certo? Errado. Em primeiro lugar, não somos meros mortais. Em segundo lugar, não somos inferiores a Cristo, Ele apenas teve uma compreensão maior de seu lugar no mundo, maior do que a nossa. Isso significa que, em tese, potencialmente, poderemos alcançar a Sua evolução? Deixemos que Ele próprio nos responda: "Aquele que crê em Minhas palavras fará as mesmas coisas que eu faço, e AINDA MAIORES".
Captaram a essência da coisa? Não somos restos de carne jogadas no mundo, somos filhos de Deus. É muito importante ter essa convicção caso queiramos realmente triunfar neste mundo!
Mas, retornando à frase deste post, o que podemos dela apreender? Se estás aflito, lê Minhas palavras. E quais são as palavras de Deus? Elaborei uma pequena lista...
Para os cristãos, a Bíblia.
Para os budistas, as sutras
Para os muçulmanos, o Alcorão
Para os espíritas, as obras de Kardec.
E por aí vai.
O importante é saber que Deus é a nossa única e verdadeira tábua de salvação. E que muitas das provações que Ele nos faz suportar é para que nos desvencilhássemos daquilo que realmente não é importante em nossas vidas. Este ponto é fundamental.
Aí os amigos podem perguntar: e o que é o mais importante nesta vida, fale em termos práticos. Em termos práticos respondo: é a conscientização de sermos Filhos de Deus. E quais as vantagens dessa conscientização?
A liberdade para fazer o que quiser seguindo as leis mentais. A prosperidade de chegar a coisa certa na hora necessária. A conscientização de que somos mais do que este mero aglomerado de carne.
Sabendo disso, a alma que sofre encontra alívio e a que chora é confortada, bem à maneira do Sermão da Montanha. Aliás, costumo sempre dizer: para os preguiçosos que não querem ler a Bíblia inteira, leiam o Novo Testamento, pelo menos. Quem não tiver paciência para ler o Novo Testamento, leia pelo menos os quatro Evangelhos. Quem não gostar de ler os quatro Evangelhos, leia pelo menos três capítulos dele, os 5, 6 e 7 de Mateus, onde está o Sermão da Montanha. É uma das páginas mais bonitas da espiritualidade humana em todos os tempos. Poucas são as passagens religiosas tão ricas de espiritualidade quanto esta.
Assim, uma sugestão: se estiver aflito, pegue pelo menos este trecho e lê (parafraseando Santo Agostinho e sua criança: "Toma e lê, toma e lê!"). E agradeça profundamente a Deus pela graça de ser Seu filho. O resto, bem, o resto virá com o tempo...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

20 - Estando Com Alguém, Pensa Em Mim E Conscientiza-Te De Que Aí Não Há Apenas Duas Pessoas, Mas Sim Três, Pois Estarei Convosco

Todos calmos após o exercício de relaxamento proposto no post anterior?
Pois bem, já vimos quando estamos sozinhos, como sentir Deus, agora perguntamos: e quando estamos com mais pessoas, o que fazer? Bom, estando com alguém, pense em Deus e conscientiza que Ele está convosco. É mais ou menos uma alusão àquela passagem do Evangelho que diz que "onde duas ou mais pessoas estiverem reunidas em meu nome, lá eu estarei". Neste caso, não é preciso sequer estar reunido em nome de quem quer que seja, Deus já vai estar entre tais pessoas.
Esta frase levanta uma interessante conclusão: Deus está em toda a parte, mas dEle não nos conscientizamos. Qual a razão disso? Pensem.
Será porque o pensamento em Deus é algo tão sagrado que só deveria ser evocado em ocasiões especiais? Por qual razão não evocamos Deus de uma forma mais corriqueira, amistosa?
Pensem nisso...

19 - Estando Só, Pensa Em Mim E Conscientiza-Te De Que Estás CoMigo

Retornando ao nosso estudo, terminamos o estudo da frase anterior com a seguinte indagação: "Como fazer para sentir esse Deus vivo em nós?" Começaremos a dar a resposta a partir do estudo desta frase.
A RD nos dá duas alternativas, com o amável leitor estando só ou acompanhado. Estando só, "pensa em mim, chore por mim, liga pra mim, não, não liga para a ilusão!" (perdão, não resisti!) e conscientiza-te de que estás com Ele. Vamos fazer um exercício eu e você, amável leitor?
Pare o que você está fazendo agora, encoste suas costas na cadeira e feche os olhos. Respire lenta e profundamente, e repita pausadamente, de uma maneira que combine com sua respiração, as seguintes palavras: "Aqui e agora, vivo o Amor de Deus", ou uma outra frase semelhante, curta, mas de impacto. Fique assim durante uns cinco minutos. Eu espero...
1 minuto.
2 minutos.
3 minutos.
4 minutos.
5 minutos.
Agora abra os olhos lentamente, não alterando o ritmo da sua respiração. Pronto, você, sem querer querendo, fez uma espécie de Shinsokan. Você não pediu nada, pediu? Você simplesmente se entregou à sua presença, você simplesmente contemplou Deus.
Outra sugestão: a partir de agora, pense nos seus problemas do cotidiano sob a perspectiva de Deus. Não pense como você, pense como Deus. Isso mesmo, pense como Deus. Seus problemas não parecem ter se dissolvido? Você, aqui e agora, está vivendo o Amor de Deus, pois você é o Seu filho mais amado e merece todas as coisas. Pense nisso. Mas não pense na agitação do dia a dia, pense no seu interior, no âmago do seu ser. Tenha o hábito de repetir isso quantas vezes for necessária. E depois me mandem os resultados, via comentários!

O Carma, A Corda E O Agradecer

Faço uma pequena interrupção no estudo da nossa RD para elucidar uma questão que muito me incomodava desde quando eu entrei na SNI, a saber:

Qual a necessidade de se agradecer a todas as coisas, dentro da Seicho-No-Ie?

Alguém aí sabe a resposta? Não? Ok, ok, eu sei que é para manter a harmonia, manter a paz de espírito, "reconciliai-vos com todas as coisas do céu e da terra", mas, mais especificamente, porque o fato de agradecer, tecnicamente, é tão importante dentro da SNI?
A resposta, descobri anteontem, quando estava transcrevendo "A Humanidade É Isenta de Pecado", mais precisamente nas pgs. 87/89, que ora transcreverei:

"Confiar na desintegração dos carmas

Taniguchi - Quando temos um determinado pensamento, este permanece latente, constituindo a força motriz que gera outro pensamento semelhante. É como a corda do relógio despertador: seus ponteiros giram agora porque foi-lhe dado corda anteriormente. O alarme do despertador soa quando os ponteiros indicam uma determinada hora; isto ocorre devido ao desenrolar da corda. Da mesma forma, em dado momento ocorrem em nossa mente vibrações mentais de ira ou de tristeza, devido ao desenrolar da 'corda cármica' que demos no passado. O carma não se eliminará enquanto a corda cármica não se desenrolar e se manifestar concretamente sob diversas formas. Se manifestamos ira ou tristeza, é porque no passado formamos um carma correspondente a esses sentimentos. Mas tal manifestação é valiosa. A corda do relógio 'esgota-se' após desenrolar-se por completo, e então o alarme cessa. Da mesma forma, nosso carma também 'se esgota' após manifestar-se. Porém, se a maioria das pessoas torna a dar corda ao carma quando este está se desintegrando. É por isso que a força do seu carma negativo nunca se esgota. O que significa tornar a dar corda quando o carma está se desintegrando? É ter atitude mental que reativa o carma, como, por exemplo, pensar 'Estou zangado' diante de um contratempo e admitir 'Sou um mau sujeito, dado a se irritar facilmente'. Ter tal pensamento, seja passageiro ou em forma de reflexão, é reconhecer a existência do mal em si próprio e gravá-lo na própria mente. Costuma-se considerar boa, do ponto de vista religioso e moral, a atitude de refletir sobre si próprio e admitir o seu lado mau. Mas não existe esse 'eu' que a pessoa considera mau. Não existe o lado mau - esta é a visão fundamental da Seicho-No-Ie acerca do homem. Já que todos os homens sãos filhos de Deus, todos são bons. Então, quem é mau? Não é o nosso 'eu'. O que parece mau é simplesmente um processo através do qual um carma maléfico formado no passado está se manifestando para se desintegrar. Por isso, quem conhece esta Verdade, mesmo que fique zangado ou tenha pensamentos ou sentimentos negativos, não pensa 'Eu sou mau', mas mentaliza 'Está se extinguindo o carma; extinto o meu 'falso eu', manifesta-se o meu Eu verdadeiro, minha natureza verdadeira de filho de Deus, perfeito e harmonioso. Doravante não terei maus pensamentos", e deixa que a força do carma desapareça por si mesma. Pensando desta forma, enfraquecemos a força do carma que nos leva a repetir maus pensamentos e más ações; Creio que foi neste sentido que o apóstolo Paulo disse 'Nem eu tampouco julgo a mim mesmo'. E nem há necessidade de se julgar, pois se trata de 'falso eu', isto é, uma imagem projetada pelo carma, que não provém da natureza divina original, algo inexistente que logo se extingue. Basta assim refletir e desfazer-se do 'falso eu'. E sendo o Eu verdadeiro filho de Deus, este também não precisa ser julgado (Volume 16)"
(grifos do original, com exceção dos trechos sublinhados)

Amigos, apenas este pequeno trecho do volume 16 foi o suficiente para colocá-lo no meu top five da coleção A Verdade da Vida. Essa analogia com a corda do relógio é sensacional. Peço para que leiem novamente o texto, em especial a parte sublinhada, para que depois comentemos a questão que propus acima, se é que já não temos uma resposta para ela.
Leram? Então vamos lá!
Nós agradecemos porque o ato do agradecer corta todo carma negativo futuro que venha a ser formar. Simplesmente isso. Isso também é a base para a aplicação do princípio do relógio de sol, tão apregoado ultimamente na SNI.
Demos um singelo exemplo: você está andando belo e formoso na rua quando tropeça numa pedra e cai, se arranhando todo. O que fazer? Responder inconscientemente à pedrinha abençoada: "Muito obrigado!" ou entender o porque do agradecimento? Vamos lá!
Primeiro, no mundo mental você plantou esse tropeção. Ponto pacífico. Não se pergunte o porquê. No momento do tropeço o seu carma se extinguiu, acabou, morreu. É página nova. Mas você, irritado ou triste, levanta-se e diz "Ó Deus, ó vida, ó azar", o que acontece? A corda para o carma é dado de novo.
Bom, alguém me pergunta: mas é preciso ser um santo para não se irritar com tudo o que acontece no nosso cotidiano, não? Nessa pergunta já está implícita a resposta. Sim, mais do que ser santo, é preciso um preparo mental muito grande, semelhante à admoestação do Cristo, "vigiai e orai, pois não sabeis nem o dia nem a hora". Vigiemos e oremos, pois!
Alguma dúvida ou posso passar, de imediato para o estudo da próxima frase?
Vamos lá então!

domingo, 19 de junho de 2011

Da Trigésima Quarta Palestra

Ok, ok, esta vez minha trigésima quarta palestra foi um remake da trigésima terceira, sem maiores novidades: falei novamente sobre A Bússola Para O Progresso, desta vez numa versão teen ou juvenil, como preferirem. Preciso ainda transcrever a palestra ou vocês dão uma olhada no post destinado à trigésima terceira palestra, não mudei uma vírgula do que lá escrevi. O que preferem? Ok, ok, para os preguiçosos de plantão, segue a palestra, novamente:

PALESTRA – 19.06.11 – CAP. 12 – A BÚSSOLA PARA O PROGRESSO – PG. 45/46 DE “ENSINAMENTO DA VERDADE PARA OS JOVENS”

“Se você deseja adquirir conhecimentos, precisa pagar o devido preço para obtê-los”, disse Ruskin. Marden também confirmou: “Seja qual for o seu ideal, pague o seu devido preço. Se não quer pagá-lo, siga sem desejar nada. O que é bom não se encontra ao acaso na Natureza, nem existe caminho que encurte a distância para se chegar a algo de real valor. Não há senão dois caminhos a tomar na vida: ou avançar com determinação, conquistar a coisa almejada e tornar-se um vitorioso, ou recuar, e ficar à margem da vida como um mendigo”. Muitas pessoas sofrem fracassos porque tentam alcançar o sucesso sem despender o devido esforço, escolhendo o caminho mais cômodo, e acabam se perdendo no meio do caminho. Um bom exemplo é o caso de alguém que deseje ser um exímio pianista. Se ele mandar uma outra pessoa treinar ao piano em seu lugar e não se esforçar por si mesmo, jamais poderá se aprimorar nessa arte. Ninguém pode pagar por você o preço representado pelo “esforço”, para o seu aperfeiçoamento. Caso alguém pague o esforço por você, o mérito será dele, que alcançará o valor na quantidade correspondente ao seu esforço.
Se você pensa em realizar uma grande obra, não deve seguir evitando as dificuldades. É realmente lamentável que muitos jovens, por se esquivarem das dificuldades, por fugirem às responsabilidades e por procurarem uma vida cômoda, acabem perdendo a oportunidade de alcançar a gloriosa vitória que os espera mais adiante. É realmente uma pena que haja tantos jovens que, estando justamente na idade em que poderiam progredir com maior facilidade, acabem arruinando a própria vida perseguindo apenas diversões e prazeres. Nossa energia não deve ser consumida a ponto de não podermos mais regenerá-la. Não devemos consumir nossa energia em atos que nos degenerem e aviltem. É indispensável pagarmos o tributo chamado “esforço próprio” de modo construtivo, para aumentar nossos conhecimentos, enriquecer nossas experiências e enobrecer o nosso caráter, a fim de que possamos elevar a nossa vida, melhorar a nossa produtividade no trabalho e realizar sempre novas criações e novos progressos.
Se procurar pagar o preço denominado “esforço” visando a uma meta bem elevada, e cuidar para nunca avançar rumo a propósitos baixos, qualquer pessoa poderá, um dia, sobressair aos demais e elevar-se até se tornar uma luz que ilumina o mundo, uma personalidade que dará alegria à humanidade toda.

Oração Para Vencer As Dificuldades da Vida

Somos Filhos de Deus! Nossa casa é o reino de Deus onde moram Filhos de Deus! Deus, com Sua força onisciente e onipotente, nos ama e nos orienta. Seu amor não é imediatista; consegue ver longe e nos proporciona resultados surpreendemente benéficos; por isso, qualquer que seja a situação atual, jamais acontece de perdermos a fé em Deus.
Deus sempre nos concede Sua força onipotente e nos orienta com Sua sabedoria onisciente. Sendo infalível a Sua proteção e perfeita a Sua orientação, podemos sempre agir com a maior trnaqulidade, sem hesitação, confiando inteiramente na orientação divina que vem do nosso íntimo. Deus conhece sempre o melhor caminho. Por vezes Ele nos indica um caminho cheio de dificuldades, mas isso se restringe apenas aos casos em que sob a aparente “rocha de dificuldades” esconde-se uma maravilhosa mina de valor. Se nesses momentos formos escavando essa “rocha de dificuldades” sem nos amedrontarmos, chegaremos a uma maravilhosa e valiosa jazida.
Por essa razão, jamais evitamos as dificuldades. Deus não colocou petróleo, ouro ou diamante na superfície da terra onde qualquer um pudesse recolhê-los sem a menor dificuldade. Os grandes tesouros são dados como recompensa somente àqueles que se esforçam com dedicação e coragem para vencer as dificuldades. Se Deus planeja este mundo de tal forma que apenas através do esforço se conseguem coisas de valor, é porque somente assim o espírito humano consegue progredir e desenvolver-se. As disciplinas escolares fáceis não requerem esforço para serem aprendidas, mas a Verdade profunda o requer. Ela não pode ser alcançada através de disciplinas fáceis. À medida que vamos atingindo níveis mais elevados, as disciplinas vão se tornando mais difíceis, e a Verdade nelas contida também vai se tornando cada vez mais ampla e profunda. É no âmago das matérias difíceis que se encontra a Verdade profunda.
Entretanto, as lições a nós atribuídas não são, de forma alguma, incompatíveis com o estágio atual de nosso desenvolvimento. O grau de dificuldade é proporcional ao grau de nosso desenvolvimento espiritual. Por isso, mesmo uma dificuldade aparentemente insolúvel, está dentro dos limites da capacidade de solução de cada um de nós. Assim, não tememos, de forma alguma, as dificuldades. Quando o lazer é demasiado, as pessoas deliberadamente criam dificudades e se defrontam com elas, podendo sofrer vários acidentes, como, por exemplo, automobilístico. Entretanto, queremos desafiar as dificuldades de uma vida que valha a pena ser vivida, e sentimos alegria em vencê-las.
Agradecemos a Deus, que nos dá essa força e essa convicção!

(A Verdade em Orações, vol. 1, pg. 65-66)

A parte boa é que no próximo fim de semana, informação ainda a confirmar, tenho mais duas palestras, provavelmente no sábado, no Carlos Victor (substituindo a prel. Alda) e em Itaboraí, no Domingo da SNI, (substituindo a Ednalva), vez que ambas devem ir ao Seminário em Ibiúna para Preletores. A confirmar ainda.

sábado, 18 de junho de 2011

18 - Estou Sempre Junto De Quem Me Chama E Torno Leve O Seu Pesado Jugo

"Vinde a mim os que estiverem sobrecarregados e eu vos aliviarei o seu jugo", já dizia Jesus Cristo no Evangelho, Mateus, acredito. Como esta RD é cheia de referências bíblicas, mais do que budistas, inclusive, tome mais uma referência. Deus está sempe junto de quem O chama, tornando leve o seu pesado jugo. Não há como evitar, também, a referência àquele velho texto "Pegadas na Areia": "Deus, nos momentos mais difíceis da minha vida só vi uma pegada, o que houve com a outra? Eu estava te carregando no colo, filho".
Reflitamos um pouco. Quantas vezes nos vemos abandonados por Deus, imaginando inclusive que Ele não existe, entre outras coisas? Quantas vezes imaginamos estar num beco sem saída, sem a menor perspectiva de vida, sem a menor possibilidade de saída? Isso é muito, mas muito mais comum do que se pensa, e acontece com várias e várias pessoas. Com o amável leitor também. E o que fazer, neste momento?
Lembro-me agora de Jó. Dizem que Jó não existiu, e que a sua história (e consequentemente seu livro) data dos tempos de Moisés ainda. Pelo sim pelo não, imaginemos que seu relato é real. Caso seja, lembremos desde seu início, quando o diabo desafiou Deus para que pudesse testar Jó ao extremo, fazendo-o perder tudo, de dinheiro a saúde, passando pela mulher, num dos trechos que acho mais significativos da Bíblia: "Que queres tu, homem? Amaldiçoa a Deus e morre!".
De início podemos imaginar uma grande brincadeira de mau gosto entre Deus e o diabo, usando o pobre Jó como alvo, deixando-o, ainda, à mercê de três amigos da onça. Mas ele se manteve fiel em todas as provações. E porque isso ocorre? Uma das respostas poderia muito bem ser dada lendo o volume 16 da Verdade da Vida, que transcrevi ontem na leitura da Humanidade É Isenta de Pecado, mas, como o tema é grande por si só, vou destacar em outro post, após o estudo desta frase...
Retornando ao texto, Deus está sempre ao nosso lado, mas nós não O vemos, não O percebemos, não O supomos.
Lembremos da imortal Gitâ, de Raul Seixas e Paulo Coelho: "Você me tem todo dia, mas não sabe se sou bom ou ruim, mas saiba que eu estou em você, mas você não está em mim".
Ótimo, passeamos por Jó e por Raulzito, para chegar ao seguinte ponto: como fazer para sentir esse Deus vivo em nós? Ah, grande pergunta, que tentaremos responder analisando a próxima frase!

Agenda

Bom, para não dizer que não falei de flores, amanhã este blogueiro vai estar na reunião dos Juvenis da Seicho-No-Ie. O tema seria livre, vou usar o mesmo da minha última palestra. Compareçam, será muito bom!

17 - Quem Bebe Na Minha Fonte Nunca Deixa De Receber Novas Forças

Após algumas frases pálidas, voltamos a uma com substância, que nos faz remontar ao episódio bíblico de Jesus e a Samaritana, acredito que presente no Evangelho de João, que, por seu turno, apresenta a célebre frase: "Eu sou a água viva, quem de Mim beber, jamais sentirá sede novamente"...
Bom, aqui não é Cristo propriamente dito que fala, e sim o próprio Deus: Quem bebe na fonte shinsokânica dEle, nunca deixa de receber novas forças. Este trecho me lembra uma bela oração, presente na Verdade em Orações vol. 1, a "Oração Para Viver O Amor De Deus", presente, em minha antiga edição, às pgs. 70-71. Transcreverei:

"A Vida de Deus se aloja no âmago da Vida de todos os seres humanos. Isso, no budismo, é dito: 'Todos os homens possuem natureza búdica'. No cristianismo se diz 'Cristo interno'. A essa natureza búdica, a esse Cristo interno, os japoneses chamam Deus (Kami). Deus Se aloja no interior de todas as pessoas. Não é que 'Se aloja'; Deus é a própria Vida verdadeira do homem. O corpo carnal é o meio de auto-expressão de Deus na face da terra, e não o 'homem em si'. No âmago do corpo carnal, no âmago da matéria, está o Espírito Divino, sumamente maravilhoso e supremamente poderoso. Esse Espírito Divino é que é o 'homem em si'!
A essência desse Espírito Divino é o Amor, a Sabedoria, a Vida Eternamente Indestrutível. Quando vivemos plenamente o amor, o Espírito Divino do nosso interior vive realmente, e quando Ele vive realmente, sentimos a alegria de viver.
O Amor de Deus não odeia ninguém. O Amor de Deus perdoa a todos. O Amor de Deus vivifica a todos. O Amor de Deus não faz escolhas facciosas. O que se harmoniza com todos e não deixa de fazê-los felizes - isto é o Amor de Deus. O Amor de Deus é sempre atencioso e jamais falha. O Amor de Deus ama até as pessoas que não O amam. O Amor de Deus não se frustra, mesmo quando não é correspondido. Não existe tristeza alguma para o Amor de Deus. O Amor de Deus somente ama. O Amor de Deus não pede para ser amado. O Amor de Deus é incondicional. O Amor de Deus não exige retribuição. O Amor atinge seu objetivo simplesmente amando.
Aquele que expressa o Amor de Deus torna-se sagrado, porque não possui desejos egoísticos. O Amor de Deus é desinteressado. Deus Se manifesta onde não há interesse egoístico. O amor que contém desejos egoísticos está maculado. Isso não passa de paixão mascarada de amor. O amor maculado é egoísmo mascarado de amor. O amor não é satisfação dos prazeres. O amor transcende os prazeres. O amor tudo concede, sem nada solicitar em troca. Aquele que dá tudo de si mesmo, consegue concretizar o Amor de Deus.
Assim como o orvalho umedece placidamente todas as plantas dando-lhes Vida, o Amor de Deus a tudo vivifica serena, silenciosa e anonimamente. O orvalho, vivificando todas as ervas, não faz alarde disso, e desaparece quando amanhece. Assim deve ser. Assim é o Amor de Deus.
Agradeço profundamente a Deus, que me fez conhecer esta Verdade!"

Podem desfazer a posição de oração!
Imaginem vocês agora, bebendo na Fonte de Deus e Recebendo novas forças, vindas diretamente do Amor de Deus? Essa oração é linda, e, guardadas as devidas proporções, eu a considero o capítulo 13 da primeira Carta aos Coríntios bíblica, da SNI...

16 - Deves, Pois, Fazer Essa Meditação

Bom, uma vez que Deus nos ensinou a Meditação Shinsokan, devemos, no mínimo, em atenção à crença que temos nEle, fazer essa Meditação. Frase que não nos quer dizer muita coisa, a exemplo da anterior, passemos, pois, à próxima frase, que é mais interessante...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

15 - Eu Te Ensinei a Prática Meditativa Denominada Meditação Shinsokan

Agora, o Deus da Seicho-No-Ie puxa a brasa para a sua sardinha, anunciando o ensinamento do Shinsokan. Como os adeptos devem fazer diariamente tal prática, vou me abster de maiores comentários. Para os novatos, recomendo farta literatura seichonoieísta sobre o assunto, mais especialmente "Explicações Detalhadas Sobre a Meditação Shinsokan". Poderia eu escrever linhas e mais linhas sobre tal assunto, mas prefiro ficar por aqui mesmo. Saibam, apenas, que Deus Nos ensinou essa tal prática meditativa. O resto é com vocês!

14 - Mas, Para Aquele Que Crê Em Mim, Digo: "Senta-te Em Silêncio, Concentra Em Mim A Tua Mente E Confia Em Mim"

Poucas frases nessa RD sintetizam tão perfeitamente a essência de uma oração e de uma entrega pessoal como esta. "Mas, para aquele que crê em Mim", ou seja, para quem se despe de toda a vaidade, para quem, no sentido muçulmano do termo, se submete a Deus, Ele mostra os três passos de uma oração. Vejamo-las:
1 - "Senta-te em silêncio": Lembram das admoestações de Cristo no Sermão da Montanha? "Vai ao teu quarto em segredo e peça a Deus"? Pois é, é mais ou menos por aí...
2 - "Concentra em Mim a tua mente": Qual a diferença entre o Shinsokan e as demais orações? Todo adepto tem de saber isso de cor e salteado, mas para os neófitos, desde já adianto: enquanto as orações comuns se prestam a pedir algo a Deus, no Shinsokan se contempla (ou se concentra a mente) em Deus. Contemplamos e agradecemos. É essa, em suma, a essência da oração.
3 - "Confia em Mim": Esta é a parte mais difícil. Confiar. Crer. Acreditar. Porque insistimos que Deus é quem deve Se ajustar à nossa sabedoria, e não o contrário. Como vi num filme ou num livro, não lembro bem onde, "let God be God", ou seja, "deixe Deus ser Deus". E o resto vamos seguindo conforme o plano que Ele nos traçou...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

13 - Nada Posso Fazer Por Quem Não Crê Em Mim

Frase-síntese de tudo o que falei antes, ela expressa a anti-onipotência divina que venho tratando alguns posts atrás. Mas, o que ela realmente significa? Muita hora nessa calma, para não chegarmos a conclusões erradas...
Sim, porque a frase pode nos convidar a imaginar que os ateus, por exemplo, não são assistidos por Deus, o que é uma grossa mentira. Esse "crer" aqui informado é justamente o crer que mencionei anteriormente, o "crer" de não deixar se levar pela vontade divina. Deus nada pode fazer com aquele que nEle não crê.
E nesse "crer" está embutida outra questão importante: lembram-se que na RDGH tem o trecho: "as vibrações mentais de discórdia não te permitem captar as ondas da salvação de Deus". Pois bem, é bem por aí...
Felizmente Deus não é algo ou alguém limitado a um determinado pensamento religioso, ou seja, Ele não se amoldaria ao pensamento católico, budista, muçulmano ou mesmo da SNI. Pelo contráro, Ele se expressa através de leis universais, facilmente aplicáveis e inteligíveis tanto para o Papa, o Dalai Lama, o Aiatolá Khamenei ou Masanobu Taniguchi. São, assim, as chamadas leis mentais, dentre as quais podemos enunciar o semelhante atrai semelhante, o mundo fenomênico é reflexo da nossa mente, entre outros. Tais princípios foram enunciados por mestres religiosos independentemente de crença, época ou lugar. E mais: chegue para um ateu e enuncie tais crenças, totalmente despidas de qualquer conotação religiosa, e muitos haverão de concordar. E sabe a razão disso?
Porque Deus é, acima de tudo, bom senso. Ele não se escondeu em páginas emboloradas de um livro desconhecido escrito em uma língua estranha e acessível somente para uns poucos sortudos iniciados. Isso vai contra todo e qualquer conceito de justiça divina. Lembram-se que Cristo falava que Deus faz chover sobre bons e maus? É por aí. Lembra-se que Cristo regozijava-se perante o Pai por que Ele revelava o Evangelho aos humildes e não aos letrados. E porque Ele fazia isso?
Porque seguir Deus é simples, ridiculamente simples. Não precisamos de paramentos, livros sagrados, prédicas inspiradas, de nada, absolutamente nada. Enfatizo: NADA. NA-DA. Só precisamos de uma única coisa, acessível a todas as raças, que é...
O Amor.
Simples, não?
Ridiculamente simples.
Amando a si próprio, você está amando e acreditando em Deus.
Amando o outro, você está amando e acreditando em Deus.
Desejando o bem a si próprio, você está amando e acreditando em Deus.
Desejando o bem ao outro, você está amando e acreditando em Deus.
Esta é a verdadeira crença em Deus.
Mas, infelizmente, Ele nada pode fazer por quem não crê nEle...
Entenderam o que Ele quis dizer agora?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

12 - Não Recuses Meu Auxílio

Começamos a entrar na parte em que tinha falado anteriormente, a saber, da tal da onipotência de Deus. Lembro-me, até, de como são engraçadas as coisas: vivemos pedindo auxílio a Deus tanto pelas coisas mais importantes quanto pelas coisas mais idiotas (e, com mais frequencia, nestas últimas: tive que me policiar muito para parar de pedir a Deus que o Flamengo ganhasse esse ou aquele jogo: deixa que o Mengão mesmo resolve, e, quando muito, São Judas Tadeu...). Mas, agora, reflitamos: quantas das vezes Deus quer nos auxiliar e nós, consciente ou inconscientemente, deixamos Seu auxílio de lado? Um monte de vezes, né? Agora, culpa de quem? Ah, de uma coisinha besta, uma palavrinha minúscula, de três letras e duas sílabas muito chata: EGO.
EGO.
É a velha mania de querer resolver tudo com a nossa própria força, ou pior, saber que achamos melhor sobre nossa vida do que o próprio Deus. Vejam bem que incoerência estúpida: vivemos pedindo o auxílio de Deus, mas quando Ele nos apresenta uma ou outra solução, a rejeitamos com a cômoda saída: "Ah, não é isso que eu quero"... ou seja, pedimos, Ele atende e depois rejeitamos. Então, o que a gente quer? Que Ele seja nosso escravo, que Ele reduza Sua sabedoria ao nosso parco conhecimento e faça mágica com nosso destino com as cartas que lhe oferecemos, sem saber do jogo maravilhoso que Ele teria na mão para nos salvar da vala comum da mediocridade espiritual? Isso é apelar verdadeiramente a Deus? Creio, sinceramente, que não.
E vou mais além, muitas vezes este blogueiro que vos tecla - e nisso tenho muita humildade para reconhecer - ajo desta mesma maneira para com Deus. E, se eu deixo agir assim para com Ele, é devido a uma "qualidade" íntima do meu ego, que é a do medo. Meu ego sabe tudo, mas é medroso. Ou melhor, não quer sair da zona de conforto que ele mesmo criou, com suas opções preestabelecidas. Ele é fácil e conveniente, e, assim, ele consegue sempre (ou quase sempre) tudo o que ele deseja para a minha vida.
E quando eu falo de "meu ego", a quem a carapuça servir, esteja à vontade.
Em tudo isso esconde-se uma vontadezinha inconsciente que Freud chegou a arranhar em seus escritos psicanalíticos: da grande necessidade do homem em arrumar um substituto para a figura provedora, do Pai, e descontar tudo, ou melhor, projetar tudo em alguma coisa, ou alguém chamado Deus. E esta, segundo a lógica freudiana, é o grande motivo pelo qual o austríaco quer provar por A + B (ou por ego + id, se assim preferirem...) que Ele não existe.
Eu já penso ao contrário: acho que Deus existe, mas a teologia avaliou um pouco equivodamente a sua figura, como se Deus fosse alguém irascível (lá no início dos tempos) que sabia de tudo, podia de tudo, e que ao menor sinal de contrariedade ao que Ele arbitrariamente dispunha, shazan! um grande castigo viria acometer o ímpio. Mas, os tempos mudaram e o conceito de Deus também mudou. Hoje (graças, em grande parte aos esforços de gente-como-a-gente como Masaharu Taniguchi) temos uma visão de Deus mais amena, mais justa e mais adequada às suas verdadeiras aptidões. Ele pode ser muito bem visto como Amor, e não está errado. Pode ser visto como Sabedoria, que também não estará errado. E, pasmem vocês, até mesmo como Lei, e mesmo assim o conceito dEle não vai estar errado.
Errado está, na realidade, o modo como interpretamos e queremos amoldar a vontade dEle à nossa. Por isso, é que esta frase ecoa com uma atualidade incrível: não recuses Meu Auxílio.

11 - Tu Que Estás Doente, Levanta Do Leito E Recebe A Minha Vida

Para quem está pegando o bonde andando, informo: estamos estudando a Revelação Divina de Novo Céu E Nova Terra, que vocês poderão facilmente encontrar na Sutra em 30 Capítulos para Leitura Diária. O motivo do estudo desta RD se deve ao fato amplamente divulgado pela mídia de que o início do fim do mundo dar-se-ia em 21 de maio. Pois bem, já se passou quase um mês deste evento e todos continuamos, por enquanto, aqui... e eu realizo este estudo, pensando em divulgar o pensamento da SNI para o maior número possível de pessoas, através deste humilde, mas robusto blog...
E estamos fazendo o estudo desta Revelação Divina, a exemplo de dois outros estudos passados, a saber, Revelação Divina da Grande Harmonia e Sutra em Louvor aos Apóstolos da Missão Sagrada fracionando-a frase a frase, ou seja, para cada frase estudada, um post. E chegamos a 11a frase do nosso estudo: "Tu, que estás doente, levanta do leito e recebe a minha Vida". O que ela nos teria a dizer?
Lembremo-nos mais uma vez da 2a Revelação Divina da Grande Harmonia: "Agora todos os doentes podem se levantar". Esta frase encerra o mesmo significado: tu, que estás doente, levanta do leito e recebe a minha Vida.
Mais uma vez, a exemplo das frases anteriores, isso encerra um convite: levanta do leito. Não adianta ficarmos doentes esperando a graça divina, o que vai adiantar nisso tudo é LEVANTAR DO LEITO.
Mas, para isso... sempre tem um ou outro mergulhado na autocomiseração que prefere, de todas as formas, ficar doente a ver-se são, em busca de mais carinho, mais combustível para sua já combalida alma. A literatura SNI é farta em exemplos como este. Mas, mais uma vez, esta RD nos ensina que, para nos reestabelecermos, a primeira coisa a se fazer é LEVANTAR DO LEITO. Às vezes este leito pode ser literal, muitas vezes é metafórico. O leito, neste sentido, significa também nosso estado mental adoentado. Quando levantamos dele, imediatamente recebemos nova Vida.
Como se pode muito bem avaliar, por uma leitura das frases anteriores, mais do que o sentido de renovação que esta RD nos brinda, ela encerra um sentido de livre-arbítrio humano, livre-arbítrio que vai ficar mais forte, inclusive, nas próximas frases. E qual a consequência disso? Acredito que uma, bem importante: nos conscientizar de que os verdadeiros artífices de nossa vida somos nós mesmos, e não os outros. E, o mais importante, muito menos Deus.

terça-feira, 14 de junho de 2011

10 - Tua Tristeza Será Substituída Por Alegria

Meio óbvio esta frase, não? Ainda mais lendo no contexto das frases anteriores. Poderia escrever mil e uma observações, mas o básico a ser retido aqui é que, no momento em que olhamos para o alto e paramos de verter lágrimas de tristeza, esta será substituída pela alegria. Como dito antes, tudo se chama postura mental, tudo é postura mental, de você, conscientemente, deixar de ver o lado negro da força e ver as partes positivas das pessoas, coisas e fatos. Ou seja, tudo é interligado... por essa razão, este post é curto...

Da Potência Aristotélica

Como falei de Aristóteles no post passado, falando sobre os atributos de Deus, pesquisei na tal da Wikipedia para saber qual o conceito do Estagirita para potência, antes de me acusarem de alguma heresia filosófica. Bom, o meu conceito é um pouco distinto do dele, mas... leiamos aqui, a página é: http://pt.wikipedia.org/wiki/Arist%C3%B3teles:

"Potência, ato e movimento Todas as coisas são em potência e em ato. Uma coisa em potência é uma coisa que tende a ser outra, como uma semente (uma árvore em potência). Uma coisa em ato é algo que já está realizado, como uma árvore (uma semente em ato). É interessante notar que todas as coisas, mesmo em ato, também são em potência (pois uma árvore - uma semente em ato - também é uma folha de papel ou uma mesa em potência). A única coisa totalmente em ato é o Ato Puro, que Aristóteles identifica com o Bem. Esse Ato não é nada em potência, nem é a realização de potência alguma. Ele é sempre igual a si mesmo, e não é um antecedente de coisa alguma. Desse conceito Tomás de Aquino derivou sua noção de Deus em que Deus seria "Ato Puro".

Um ser em potência só pode tornar-se um ser em ato mediante algum movimento. O movimento vai sempre da potência ao ato, da privação à posse. É por isso que o movimento pode ser definido como ato de um ser em potência enquanto está em potência.
O ato é portanto, a realização da potência, e essa realização pode ocorrer através da ação (gerada pela potência ativa) e perfeição (gerada pela potência passiva)."

Eu, quando conceituo Deus como Potência, O conceituo como capaz de realizar todas as coisas. Na potência divina esconde-se a onipotência. Mas esta onipotência, este poder de fazer tudo, não é incondicional (ou, como diriam os juristas, de ofício). A potência é sempre condicionada a um querer que não seja o divino, que seja o humano. Mas, para isso serão englobadas questões como fé, constância e otras cositas más... mas a essência da coisa é essa mesmo!

9 - Tu Que Estás Vertendo Lágrimas De Tristeza, Olha Para O Alto E Recebe A Minha Luz

Após a série de convites à iluminação e à renovação de um novo mundo, mais um convite, desta vez muito parecido com uma bem-aventurança: Tu, que estás vertendo lágrimas de tristeza, olha para o alto e recebe a minha luz. Como assim?
"Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados", nos informa o capítulo 5 de Mateus. Além de merecer uma profunda reflexão pelo fato da transitoriedade do mundo fenomênico, o consolo para os chorosos vem justamente do fato de "olhar para o alto e receber a luz divina. Mas, não é bem assim que a banda toca. Eu explico.
Como se verá mais à frente, mais especificamente daqui a quatro frases, trataremos novamente sobre a intrincada questão da onipotência divina, que eu vou adiantar agora, tema este repetido já algumas vezes neste blog...
Deus é onipotente? No sentido dEle ter como conseguir fazer tudo, sim. Neste caso, podemos dizer, em verdade, à maneira de Aristóteles, que Deus é uma potencialidade infinita. Deus é uma potencialidade infinita, friso novamente. Mas Ele Se impõe um pequeno, mas intransponível limite: o do livre arbítrio humano.
Lembram-se, quando estudamos a Revelação Divina da Grande Harmonia, quando estudamos a frase "Mesmo que Deus queira te auxiliar, as vibrações mentais de discórdia não te permitem captar as ondas da salvação de Deus"? Pois é bem por aí.
E nesta frase não é diferente: Tu que choras OLHA PARA O ALTO e recebe a minha luz. A luz só virá mediante o nosso ato consciente e livre de olhar para o alto. É o nosso livre arbítrio que está em jogo neste momento. Assim, como diriam os americanos, it´s up only to us, só depende, unica e exclusivamente, da gente.
Eu já me peguei muitas vezes pensando qual a razão de Deus nos conceder este tal de livre arbítrio. Eu, em minha imaginação, sugeriria a Deus o livre arbítrio somente para coisas boas. Mas, vai ver que não sou tão sábio assim, muito embora minhas intenções fossem das melhores. Por qual motivo Deus nos deu a chance de escolher, desde lá do Éden? Muito embora, desde lá tenhamos sido punidos por nossas escolhas. Qual a razão disso?
Sinceramente, ainda não sei a resposta, e no dia que souber talvez até invente uma religião... mas tenho algumas suspeitas:
1 - Para não deixar a humanidade como um bando de autômatos. Ora, Deus gosta da diversidade, então, é diversidade que teremos. Parece ser aceitável?
2 - Ora, se tudo o que Ele criou é bom, e se tudo o que é ruim é inexistente, então Deus não vê tais imperfeições e para Ele tudo estaria muito bom, desde quando o Jardim do Éden foi criado? Essa é boa, mas para muitas almas que estão afundadas na tristeza e na melancolia não parece ser a resposta mais agradável...
3 - Alguma outra resposta a qual eu não tenha ainda imaginado...
Agora passo a bola para vocês: em um pequeno exercício de imaginação, o que vocês imaginam como resposta a esta pergunta?
Fico no aguardo.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

8 - Sou Aquele Que Acende A Luz Nos Sete Candeeiros, Para Iluminar e Revelar A Imagem Verdadeira da Vida

Acho que já conhecemos esta frase, não? Si, por supuesto! Encontra-se, idêntica em sua primeira parte, no final da 2a Revelação Divina da Grande Harmonia (a mesma que, confesso, ainda falta fazer um estudo mais detalhado...). E o que ela quer significar?
O "Sou" significa, obviamente, Deus. Deus acende a luz, o que isso significa? Ora, uma leitura rápida nas frases anteriores explicará tranquilamente a metáfora da iluminação: "retira a venda dos teus olhos", "a treva se extinguiu", "testemunha os milagres e desperta", "iluminado pela minha Nova luz", o que isso tudo quer nos mostrar? Sim, senhor, quer nos mostrar que Deus acende a luz, ou seja, ilumina os assim chamados Sete Candeeiros. Para estes candeeiros, uma explicação à parte.
Não me recordo em qual volume da Verdade da Vida consta uma explicação sobre o significado de cada um destes candeeiros, mas, basicamente, cada um destes candeeiros equivale a uma religião. Então, se refere ao Cristianismo, ao Budismo e ao Xintoísmo. Mais três destes candeeiros são reservados às seitas: Kurozumi, Tenri e Oomoto. E o candeeiro restante vai para todas as demais religiões do mundo (islamismo etc). Captaram, neófitos? Qualquer coisa, consultem o iníciozinho do volume 3 da Verdade da Vida. Lá, mais precisamente às páginas 14-16 consta a Revelação Divina da Unicidade de Todas as Religiões, onde constam, literalmente, tais denominações religiosas. O último candeeiro, ou seja, o restante das religiões, encontra-se subentendido.
Assim, Deus acende a Luz nos Sete Candeeiros para ILUMINAR e REVELAR (olha a luz de novo aí, gente!) o quê, o quê, o quê? A Imagem Verdadeira da Vida. Chegamos a qual conclusão, com esta frase?
Simplesmente que todas as religiões do mundo são expedientes de salvação (toshiyukifujiwaramente falando, leiam e estudem o imperdível "Você Será Salvo Infalivelmente" para maiores detalhes) para a manifestação de algo maior, ou seja, da nossa Imagem Verdadeira.
Façamos agora um breve, mas necessário resumo. No início de nosso estudo frase por frase, somos insistentemente convidados a ver a luz, a despertar. Essa iluminação é algo individual. No entanto, nesta frase nos é mostrado que não apenas individualmente despertamos, mas através - também - de expedientes de salvação chamados religião. Com essa noção bem fixada em nossa mente, passemos, assim, para a próxima frase.

7 - E, Iluminado Pela Minha Nova Luz, Vê A Verdade Da Existência

Iluminados pela NOVA luz, vejamos a verdade da existência. Repararam na insistência quase neurótica do "novo"? Isso indica o caráter de renovação desta RD, o caráter apocalíptico, no sentido de revelação, e não de fim do mundo. Tá certo que, como diria o poeta, todo fim é um começo, mas nem sempre é assim, pelo menos não no sentido do fim do mundo físico, fenomênico; afinal de contas, já vimos que o fim do mundo, para todos neste mundo, termina com a morte, e que ela mesmo é apenas e tão somente uma porta para nos levar a uma outra dimensão. O problema é que quando passamos para a tal da outra dimensão, geralmente sumimos e os que ficam do lado de cá imaginam - em vão - que os mortos morreram...
Mas outro ponto assaz interessante nos oferece este trecho: o convite para vermos a verdade da existência, o que, tautologicamente, é um convite para vermos a verdade da vida. E o que é a verdade da vida? É a verdade de que o homem é filho de Deus e que a matéria inexiste. Assim, por conseguinte, a fealdade, a impureza, as doenças, a tristeza e os sofrimentos, todos eles foram devidamente extintos. E foram extintos à luz dessa nova Realidade que se descortina através dos nossos olhos. Lembram-se do finalzinho do Apocalipse ("Eis que faço novas todas as coisas"? Pois é bem por aí...).
Em suma, o que é fenômeno desaparece, não tem substância, não tem consistência. O que é eterno e real é invisível aos olhos, já intuía, no século passado, com razão, Antoine de Saint-Exupèry com seu Pequeno Príncipe.
Enfim, é isso. Alguma dúvida mais ou podemos já passar para a próxima frase?

domingo, 12 de junho de 2011

6 - Homem, Testemunha Os Milagres E Desperta!

Voltando a RD, temos mais esta exortação ao despertar humano, e desta vez sobre um novo prisma: o de testemunhar os milagres. O que isso nos quer dizer?
Em uma das Revelações Divinas seichonoieísticas aparece claramente o seguinte: na Seicho-No-Ie não há milagres, pois o milagre é justamente a pessoa se adoentar, ou seja, sair do seu estado natural. Assim...
Assim, testemunhar os milagres significa simplesmente retornar ao estado natural, normal, do ser humano. Acho que já tive oportunidade de me manifestar sobre isso alguns posts atrás, quando falei da mudança de 360 graus do ser humano tem ao conhecer a SNI. Mas, milagre aqui, acredito ser mais aplicável aos conceitos expostos na frase anterior, a saber: o desaparecimento da fealdade, da impureza, das doenças, da tristeza e dos sofrimentos para dar lugar aos seus equivalentes reais (beleza, pureza, saúde, alegria e felicidade). E, no momento em que se testemunha, ou seja, se presencia estes aparentes "milagres", ocorre o chamado Despertar (ou satori budista).
Notem aqui que das 6 frases estudadas até o momento, todas elas têm um ponto em comum, que acredito ser o ponto em comum de todas as revelações, por assim dizer, apocalípticas: a renovação. Em todas elas se subentende que tudo já está renovado e os aspectos negativos pertencem apenas ao passado, e convites implícitos (como o de testemunhar, retirar a venda dos olhos etc) reforçam o convite ao ouvinte incauto para atestar todas estas coisas que começam a aparecer ante nossos olhos... o que virá pela frente?

Religião X Espiritualidade (Autor Desconhecido)

A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer; querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua voz interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.
A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá paz interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz "aprende com o erro".
A religião reprime tudo.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.
A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.
A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de união.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.
A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na confiança e na fé.
A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus.
A religião é adoração
A espiritualidade é meditação;
A religião sonha com a glória e o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.
A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.
A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a vida.

(Jornal Prana, Junho de 2011, pg. 3)

Achei este texto muito interessante, e fiquei feliz ao ver que a nossa querida-adorada-salve-salve Seicho-No-Ie está tão ao lado da espiritualidade! Aliás, muitas das proposições aqui vão ao encontro do que prega os ensinamentos do Mestre! Que bom!

Receita De Dona Maria Jiló

Geralmente dou pouca atenção aos e-mails que me mandam, ainda mais aqueles com a chantagenzinha barata de "mande para um mínimo de tantas pessoas e maravilhas ocorrerão em sua vida". Neste caso, embora tenha essa tal chantagenzinha, é diferente pelo conteúdo. A matéria é realmente interessante e encerra uma bela lição de moral. Devo esta ao meu amigo-de-fé-irmão-camarada Fernando, lá do Sul. Repasso a mensagem, mas não para quatro pessoas. O número delas vai depender do número de acessos. Receberei alguma graça miraculosa depois disso? Acho que sim, a graça de ter compartilhado uma bela lição de vida! Aí segue a receita de Dona Maria Jiló!

"Dona "Maria Jiló" é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.
- Ah, eu adoro essas cortinas...
- Dona "Maria Jiló", a senhora ainda nem viu seu quarto... Espera um pouco...
- Isto não tem nada a ver, ela respondeu, felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada... Vai depender de como eu preparo minha expectativa.
E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem.. Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.
- Simples assim?
- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender, e exigiu de mim um certo 'treino' pelos anos afora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em conseqüência, os sentimentos.
Calmamente ela continuou:
- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.
Depois me pediu para anotar:


COMO MANTER-SE JOVEM


1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade,o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.


2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)


3. Aprenda sempre:
Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso. 'Uma mente preguiçosa é a oficina do Alemão.' E o nome do Alemão é Alzheimer!


4. Aprecie mais as pequenas coisas - Aprecie mais.


5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele /ela!


6. Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.


7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio. Não o descarte...


8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.


9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa.


10. Diga às pessoas que as ama e que ama a cada oportunidade de estar com elas. "

Legal, né? Espero que tenham gostado tanto quanto eu! Qualquer semelhança com o Princípio do Relógio de Sol é mera coincidência?

5 - A Treva Se Extinguiu Para Os Que Mantiveram A Fé; A Fealdade E A Impureza Desapareceram, As Doenças Foram Curadas, Os Tristes Foram Consolados, E Os Sofrimentos Foram Mitigados

Retornando ao estudo da nossa RD, com esta pequenina frase. E o que ela nos informa? Bom, a exemplo das outras frases tamanho família, resta-nos fracioná-la aqui...

A TREVA SE EXTINGUIU PARA OS QUE MANTIVERAM A FÉ: Bom, o que isso significa? Usemos, bem ao gosto do Mestre Masaharu Taniguchi, uma metáfora: a fé seria uma vela ou uma fonte de luz. E a treva seria, vamos dizer, uma outra metáfora, algo inerente ao mundo fenomênico. Assim, ao passar pela treva, ou pela escuridão do mundo fenomênico, necessitamos de um guia, de um farol. E esse nada mais é do que a fé.
Fé. Palavra tão curta quanto complexa. Sim, pois essa tal da fé é que permitiu várias e várias curas de Jesus Cristo, por exemplo. Porque os que foram por Ele curados, acreditaram (ou tiveram fé) de que Ele os curaria, o que acabou acontecendo. Mas, do mesmo jeito, uma das coisas que provavelmente os Evangelhos não relatam, são as curas que Cristo não operou justamente pela falta de fé n´Ele.
E o que há de tão maravilhoso na fé? É o fato de que ela é o ponto de partida para que Deus possa agir em nossas vidas. Sim senhor, a antiga teologia nos ensina que Deus é onipotente. Balela. Nesta frase não penso, em nenhum momento, em menosprezar Deus, muito, mas muito pelo contrário. O poder de Deus é imenso, mas somente é imenso se nós assim o desejarmos e, mais do que qualquer outra coisa, se o aceitarmos como tal em nossas vidas.
Proponho, masaharutaniguchicamente, uma outra metáfora: imagine uma caixa d´água. A maior caixa d´água que vocês puderem imaginar. Imaginaram? Agora imaginem uma torneira, pequena, diminuta. Pois bem, esta torneira pequena podemos chamar de fé. A caixa d´água, o poder de Deus. E a água, as bênçãos de Deus. Entenderam o que eu quero dizer? Se grande a nossa fé, ou torneira, grandes são as bênçãos que receberemos. Se pequena a nossa fé, ou torneira, pequenas são as bênçãos que receberemos. Captaram?
Assim, a treva se extingue para os que mantiveram a fé, ou seja, mantiveram a torneira aberta. Nisso há uma outra questão: a da perseverança... por quanto tempo deixamos a nossa torneira ligada, ou a fechamos, imaginando que não conseguiremos nada ou pouca coisa de Deus? That´s the question! Continuemos, então...

A FEALDADE E A IMPUREZA DESAPARECERAM: Lembram-se da Verdade, do Bem e do Belo? A fealdade é a imagem distorcida do Belo. A impureza, da pureza. Todas estas sumiram, pois não tem realidade aparente...

AS DOENÇAS FORAM CURADAS: Claro, já que a doença é a distorção da saúde absoluta, logo, mais este aspecto trevoso também se extingue quando exposto à luz.

OS TRISTES FORAM CONSOLADOS: A alegria também se estabeleceu na mente de quem iluminou a sua mente com a fé positiva. Lembremo-nos agora das chamadas bem-aventuranças, capítulo 5 do Evangelho de Mateus: Bem-aventurados os que choram, pois haverão de rir. E haverão de rir mediante o quê: Mediante a fé! Somente a fé!

E OS SOFRIMENTOS FORAM MITIGADOS: E, por fim, tudo deu certo, e os sofrimentos não mais existem. Não é maravilhoso isso?

Agora analisemos cada um dos aspectos acima: fealdade, impureza, doença, tristeza e sofrimentos. Todas elas são aspectos trevosos, são ausências da luz, repartida neste caso, respectivamente, na beleza, na pureza, na saúde, na alegria e na ausência de sofrimentos. Então, a partir deste momento, tudo o que é negativo, tudo o que é obscuro, com a tua fé, simplesmente desaparecerá! Captaram?

Uma questão suplementar: alguém poderá dizer, ainda a respeito da torneira na caixa d´água, se podemos trocar a torneira para uma de maior calado. Podemos? Claro que sim! Aliás, o que Deus mais quer nessa vida é que aumentemos o tamanho de nossa torneira! Somente assim podemos receber, mais e mais, as graças divinas. Sem culpa, sem qualquer recriminação. Apenas por sermos Filhos de Deus!

Da Trigésima Terceira Palestra

Há quanto tempo, não? Pretendo descontar este atraso (junho está chegando na metade e o preguiçoso deste blogueiro só editou dois míseros posts? Isto é inconcebível!) iniciando aqui para falar da minha trigésima terceira palestra, ontem! Digam 33!
Para variar, foi no Carlos Victor, e lá tive uma grata surpresa: a volta (pelo menos para aquela reunião) de Luiz Eduardo Ferreira Trindade! O tema era sobre o capítulo 12 do volume 1 dos "Ensinamentos da Verdade para Jovens", e, como não poderia deixar de ser, transmito aqui a palestra, na íntegra:

PALESTRA – 11.06.11 – CAP. 12 – A BÚSSOLA PARA O PROGRESSO – PG. 45/46 DE “ENSINAMENTO DA VERDADE PARA OS JOVENS”


“Se você deseja adquirir conhecimentos, precisa pagar o devido preço para obtê-los”, disse Ruskin. Marden também confirmou: “Seja qual for o seu ideal, pague o seu devido preço. Se não quer pagá-lo, siga sem desejar nada. O que é bom não se encontra ao acaso na Natureza, nem existe caminho que encurte a distância para se chegar a algo de real valor. Não há senão dois caminhos a tomar na vida: ou avançar com determinação, conquistar a coisa almejada e tornar-se um vitorioso, ou recuar, e ficar à margem da vida como um mendigo”. Muitas pessoas sofrem fracassos porque tentam alcançar o sucesso sem despender o devido esforço, escolhendo o caminho mais cômodo, e acabam se perdendo no meio do caminho1. Um bom exemplo é o caso de alguém que deseje ser um exímio pianista. Se ele mandar uma outra pessoa treinar ao piano em seu lugar e não se esforçar por si mesmo, jamais poderá se aprimorar nessa arte. Ninguém pode pagar por você o preço representado pelo “esforço”, para o seu aperfeiçoamento. Caso alguém pague o esforço por você, o mérito será dele, que alcançará o valor na quantidade correspondente ao seu esforço.

Se você pensa em realizar uma grande obra, não deve seguir evitando as dificuldades.2 É realmente lamentável que muitos jovens, por se esquivarem das dificuldades, por fugirem às responsabilidades e por procurarem uma vida cômoda, acabem perdendo a oportunidade de alcançar a gloriosa vitória que os espera mais adiante. É realmente uma pena que haja tantos jovens que, estando justamente na idade em que poderiam progredir com maior facilidade, acabem arruinando a própria vida perseguindo apenas diversões e prazeres. Nossa energia não deve ser consumida a ponto de não podermos mais regenerá-la. Não devemos consumir nossa energia em atos que nos degenerem e aviltem. É indispensável pagarmos o tributo chamado “esforço próprio” de modo construtivo, para aumentar nossos conhecimentos, enriquecer nossas experiências e enobrecer o nosso caráter, a fim de que possamos elevar a nossa vida, melhorar a nossa produtividade no trabalho e realizar sempre novas criações e novos progressos.

Se procurar pagar o preço denominado “esforço” visando a uma meta bem elevada, e cuidar para nunca avançar rumo a propósitos baixos, qualquer pessoa poderá, um dia, sobressair aos demais e elevar-se até se tornar uma luz que ilumina o mundo, uma personalidade que dará alegria à humanidade toda.3

Oração Para Vencer As Dificuldades da Vida


Somos Filhos de Deus! Nossa casa é o reino de Deus onde moram Filhos de Deus! Deus, com Sua força onisciente e onipotente, nos ama e nos orienta. Seu amor não é imediatista; consegue ver longe e nos proporciona resultados surpreendemente benéficos; por isso, qualquer que seja a situação atual, jamais acontece de perdermos a fé em Deus.

Deus sempre nos concede Sua força onipotente e nos orienta com Sua sabedoria onisciente. Sendo infalível a Sua proteção e perfeita a Sua orientação, podemos sempre agir com a maior trnaqulidade, sem hesitação, confiando inteiramente na orientação divina que vem do nosso íntimo. Deus conhece sempre o melhor caminho. Por vezes Ele nos indica um caminho cheio de dificuldades, mas isso se restringe apenas aos casos em que sob a aparente “rocha de dificuldades” esconde-se uma maravilhosa mina de valor. Se nesses momentos formos escavando essa “rocha de dificuldades” sem nos amedrontarmos, chegaremos a uma maravilhosa e valiosa jazida.

Por essa razão, jamais evitamos as dificuldades. Deus não colocou petróleo, ouro ou diamante na superfície da terra onde qualquer um pudesse recolhê-los sem a menor dificuldade. Os grandes tesouros são dados como recompensa somente àqueles que se esforçam com dedicação e coragem para vencer as dificuldades. Se Deus planeja este mundo de tal forma que apenas através do esforço se conseguem coisas de valor, é porque somente assim o espírito humano consegue progredir e desenvolver-se. As disciplinas escolares fáceis não requerem esforço para serem aprendidas, mas a Verdade profunda o requer. Ela não pode ser alcançada através de disciplinas fáceis. À medida que vamos atingindo níveis mais elevados, as disciplinas vão se tornando mais difíceis, e a Verdade nelas contida também vai se tornando cada vez mais ampla e profunda. É no âmago das matérias difíceis que se encontra a Verdade profunda.

Entretanto, as lições a nós atribuídas não sao, de forma alguma, incompatíveis com o estágio atual de nosso desenvolvimento. O grau de dificuldade é proporcional ao grau de nosso desenvolvimento espiritual. Por isso, mesmo uma dificuldade aparentemente insolúvel, está dentro dos limites da capacidade de solução de cada um de nós. Assim, não tememos, de forma alguma, as dificuldades. Quando o lazer é demasiado, as pessoas deliberadamente criam dificudades e se defrontam com elas, podendo sofrer vários acidentes, como, por exemplo, automobilístico. Entretanto, queremos desafiar as dificuldades de uma vida que valha a pena ser vivida, e sentimos alegria em vencê-las.

Agradecemos a Deus, que nos dá essa força e essa convicção!

(A Verdade em Orações, vol. 1, pg. 65-66)